JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

quinta-feira, 13 de junho de 2013

ROLÂJNDIA - MARISBEL MUNGO VAI SER OUVIDO AMANHÃ

Após óbitos, comissão ouve diretor do Hospital São Rafael
Rafael Fantin - Redação Bonde
A Comissão Especial que apura a denúncia de horas extras irregulares e os contratos do Hospital São Rafael ouve nesta sexta-feira (14) o diretor da instituição, Marisbel Mungo. Nesta quinta-feira (13) a secretária de Saúde, Giseli Tolini Rosa de Freitas, prestou depoimento na Câmara Municipal de Rolândia.

No primeiro final de semana do mês de junho, duas mortes foram registradas no Hospital São Rafael, quando um idoso e um bebê de 25 dias morreram enquanto aguardavam atendimento.

Segundo o presidente da comissão, vereador João Manoel Ardigo (PSB), a comissão não tem poder para investigar os dois casos, já que a instituição é particular. No entanto, os contratos do hospital com a prefeitura e os serviços que devem ser prestados serão alvos do levantamento realizado pelos vereadores.

"O diretor será questionado sobre o que ocorreu naquele final de semana. Mas, nós vamos apurar, principalmente, se os contratos com o município estão sendo cumpridos", adiantou. Ele lembrou que o Ministério Público também acompanha o caso.

Ardigo disse que a nova secretária de Saúde, que assumiu no último dia 5, prometeu que a adequação do Pronto Atendimento (PA) 15 horas que sofria com falta de médicos. "Os salários oferecidos aos profissionais estava abaixo do que é praticado em outras cidades. Os valores serão revistos", comentou o vereador.

Além disso, a secretária ainda garantiu equipamentos e contratação de novos profissionais para as Unidades Básicas de Saúde (UBSs). "Com mais médicos disponíveis no atendimento à população, o número de pacientes no Hospital São Rafael deve diminuir, o que colabora com a melhoraria do serviço", avaliou Ardigo.

No primeiro dia de depoimentos, a comissão colheu os depoimentos de servidores que fazem parte da sindicância, que investiga o pagamento de horas extras aos profissionais da Saúde sem prestação do serviço. A Comissão Especial começou a trabalhar no início deste mês e tem 60 dias para conclusão das investigações.

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