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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Recém-nascida ‘ressuscita’ após ser dada como morta

FOLHAWEB

Médicos ainda não sabem explicar caso; criança está internada em estado grave

Luiz Guilherme Bannwart/Portal Tanosite.
Quarto da pequena Yasmin já está preparado para recebê-la
Joaquim Távora – "Foi um milagre. Não tem outra explicação." É assim que o encarregado Cléverson Carlos Gomes, de 26 anos, definiu a sobrevivência da sua filha Yasmin. A criança nasceu na segunda-feira em Joaquim Távora (Norte Pioneiro) e após o parto parou de respirar e chegou a ser declarada morta pelos médicos. "Eu e minha mulher também constatamos que ela havia morrido mesmo. Ela não se mexia mais e já estava com o corpinho gelado", relatou o pai. Yasmin Gomes nasceu de parto normal no Hospital Doutor Lincoln Graça e logo após os médicos cortarem o cordão umbilical, os batimentos cardíacos foram diminuindo até ela parar de respirar. "Após o parto os batimentos estavam normais, mas ela foi perdendo a força e depois não conseguiu respirar mais", contou o pai. 

Segundo Cléverson Gomes, vários médicos e enfermeiras tentaram reanimar a menina, mas sem sucesso anunciaram a morte da criança, que foi levada para o altar da capela do hospital. 

"Umas três horas depois, a vó da Yasmin foi buscar o corpo na igreja, juntamente com o pessoal da funerária, para fazermos o velório e percebeu que ela estava se mexendo e respirando. Imediatamente os médicos foram avisados e a entubaram. Na hora ninguém acreditou que ela estava viva", disse emocionado o pai. 

No mesmo dia a criança foi transferida para o Hospital Infantil de Londrina. Até o final da tarde de ontem, Yasmin seguia internada em estado grave e respirando por aparelhos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e os médicos aguardam os resultados de exames clínicos para detectar de forma precisa um diagnóstico do que teria causado o problema na menina. 

A mãe dela, Jennifer Gomes, de 22 anos, já recebeu alta do Hospital Doutor Lincoln Graça e se recupera bem do parto em casa. A família deve retornar hoje a Londrina para acompanhar a criança. A equipe médica do Hospital Lincoln Graça não quis se pronunciar sobre o assunto.

Lucio Flávio Cruz
Reportagem Local

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