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segunda-feira, 1 de julho de 2013

VIOLÊNCIA NO RIO ONTEM AO REDO DO MARACANÃ

Grupo faz protesto no entorno do estádio do Maracanã neste domingo

Às 15h30, polícia jogou bombas de gás e disparou balas de borracha.
Eles pretendem sentar ao redor do Maracanã.

Luís Bulcão e Mariucha MachadoDo G1 Rio
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Polícia faz cordão de isolamento perto da Estação São Cristóvão e só deixa passar quem tem ingresso (Foto: Luis Bulcão/G1)Polícia faz cordão de isolamento perto da Estação São Cristóvão e só deixa passar quem tem ingresso (Foto: Luis Bulcão/G1)
O grupo que tentava se aproximar do  Maracanã, onde México e Itália se enfrentam na tarde deste domingo (16), se afastou do estádio por volta das 16h e se concentrou na Quinta da Boa Vista, na Zona Norte do Rio, onde entrou em confronto com a Tropa de Choque. Desde o começo da tarde, a polícia tenta impedir a aproximação de um grupo de aproximadamente 300 pessoas do Maracanã. Os manifestantes foram contidos por barreiras e com gás de pimenta.
Segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, o trânsito foi liberado por volta das 16h na Avenida Radial Oeste, sentido Méier, que chegou a ser fechado pelo grupo. No entanto, o trânsito na região, que já tem diversas ruas interditadas devido ao esquema especial de tráfego para os jogos, está complicado e os motoristas enfrentam lentidão.
Tropa de Choque fecha a Radial Oeste e impede a chegada de manifestantes (Foto: Luis Bulcão/G1)Tropa de Choque fecha a Radial Oeste e impede a
chegada de manifestantes (Foto: Luis Bulcão/G1)
Bombas de gás
Policiais do Batalhão de Choque (BPChq) jogaram bombas de gás lacrimogêneo e dispararam balas de borracha contra os manifestantes já na subida do Viaduto de São Cristóvão, um dos acessos ao Maracanã. Os manifestantes correram pela Avenida Radial Oeste em direção ao Centro. Agentes da Força Nacional de Segurança também participam do esquema de segurança.
Torcedores que chegavam ao estádio ficaram assustados com o confronto e tentaram procurar abrigo. Muitos, inclusive crianças, ficaram em meio ao tumulto e sofreram com os efeitos das bombas de efeito moral: ardência nos olhos e na garganta. Agentes da Força Nacional de Segurança também participam do esquema de segurança.
Os gritos de guerra "Se a passagem não baixar, a roleta eu vou pular" e "Eduardo Paes, cadê você, cadê você" são os mais repetidos no protesto. Os manifestantes planejam caminhar até o estádio e sentar ao redor.
Ppoliciais montaram barricadas  no viaduto que dá acesso ao estádio e pedem que os torcedores apresentem os ingressos para o jogo. A barreira impede que os manifestantes, que se concentravam na altura da estação de São Cristóvão.

 
Policiais em cima do viaduto que dá acesso ao Maracanã (Foto: Luis Bulcão/G1)Policiais fazem barreira no viaduto que dá acesso ao Maracanã (Foto: Luis Bulcão/G1)

A manifestação foi convocada pelas redes sociais e faz parte de uma série de atos que acontecem em todo o país desde a semana passada e que pedem a redução dos preços das passagens. Parte dos manifestantes também protesta contra a realização da Copa das Confederações no país.
Reforço na segurança
O Rio tem um efetivo de mais de 15 mil homens atuando na segurança da cidade até o final da Copa das Confederações. De acordo com o general José Alberto da Costa Abreu, a 1ª Divisão de Exército conta com a atuação de 7.126 militares. Já segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança do Estado do Rio (Seseg), são quase 8 mil policiais atuando na capital fluminense.
De acordo com a secretaria, não houve mudança no patrulhamento ordinário das regiões. Além do efetivo já existente, 2.600 policiais civis e militares atuarão como reforço durante o evento.
Desde este sábado (15), navios da Marinha do Brasil fazem o patrulhamento do litoral carioca e aeronaves do Exército fazem o controle do tráfego de helicópteros, enquanto o Centro de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra) cuida do espaço aéreo.
Policiamento no acesso ao Maracanã (Foto: Reprodução/TV Globo)Policiamento no acesso ao Maracanã (Foto: G1)

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