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segunda-feira, 20 de junho de 2016

Diferença no preço do litro da gasolina chega a R$ 0,43 em postos de Londrina

Fernanda Circhia - Redação Bonde - 20/06/2016


A Agência Nacional do Petróleo (ANP) divulgou uma nova pesquisa de valores referentes ao litro da gasolina e do etanol, nesta segunda-feira (20), em Londrina. Segundo o levantamento, o valor do litro de gasolina varia até 43 centavos em 21 postos da cidade. 

A pesquisa foi realizada no período de 12 a 18 de junho. O valor médio nesta semana foi de R$ 3,57. No entanto, é possível encontrar postos vendendo o litro a R$ 3,36 até R$ 3,79. 

Em relação ao Etanol, o valor médio encontrado nos postos de combustíveis da cidade é de R$ 2,42. Variando entre R$ 2,24 e R$ 2,55. 

No último dia 27, o Núcleo Municipal de Defesa do Consumidor (Procon) autuou 28 postos de combustíveis de Londrina, investigados por possíveis abusos nos preços de combustíveis, segundo irregularidades constatadas entre 14 e 17 de março de 2016. 

Em seguida, no último dia 7, donos de 51 postos de combustíveis de Londrina foram indiciados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) por suspeita de alinhamento de preços. 

Na ocasião, o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Paraná (Sindicombustíveis), que representa os donos de postos, emitiu nota oficial no último dia 9 sobre a ação desenvolvida em postos de combustíveis suspeitos de integrarem um suposto quartel. 

No documento, o sindicato afirmou que 'não acompanha e tampouco interfere nos preços de seus associados. Em razão disso, apenas tomou conhecimento dos fatos pela mídia e desconhece o teor de processo formal envolvendo a matéria." 

Pesquisa realizada entre junho de 2014 e julho de 2015 já havia apresentado alinhamento de preço em Londrina. 

Conforme o Gaeco, em março de 2016, o preço do litro da gasolina subiu de R$ 3,49 para R$ 3,89 em metade dos 105 postos existentes na cidade, representando uma alta de 11%. 

Segundo o grupo, a prática é crime de relação contra o consumo, que pode resultar em até cinco anos de prisão. 

Para consultar os 21 postos pesquisados nesta última pesquisa da ANP, confira aqui. 

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