JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

CLIENTE FOI OBRIGADO A ENTRAR DESCALÇO NO BANCO DO BRASIL EM ROLÂNDIA

JORNAL MANCHETE DO POVO


Sandra Regina Martins Teixeira afirma ter tirado a foto, ainda diz ter orientado o trabalhador a registrar um Boletim de Ocorrência na delegacia. "Eu que vi e mandei pra minha rede de amigos. Fiquei revoltada imaginando o constrangimento desse trabalhador. Entrei banco achei o rapaz sentado esperando atendimento com sua esposa todo vergonhoso. Orientei o a fazer Bo delegacia tirar foto e me procurar como testemunha dessa situação vexatória constrangedora. Descalço com roupas trabalho. Custava abrir a porta pra ele entrar? Sou assistente Social e fiz juramento pra sempre proteger as pessoas. Fiz meu papel de cidadã. To certa ou errada?", questiona.Sandra Regina Martins Teixeira

Trabalhadores são obrigados a entrar sem sapato no banco e acionam o PROCON Destaque

Na tarde desta quinta (24), por volta das 13 horas, dois homens foram ao Banco do Brasil de Rolândia e na porta giratória foram barrados por usarem botinas de trabalho com metal na ponta. Para entrar os trabalhadores tiveram que tirar os sapatos, ficando descalços e passando por um grande constrangimento

O caso foi parar no PROCON (Serviço de Proteção ao Consumidor) onde foi registrada uma queixa contra o Banco. Segundo consta no registro o consumidor ao tirar os sapatos, perguntou ao guarda se poderia guardar os calçados no armário da agência e a única resposta que obteve foi que teria que entrar descalço e deixar os sapatos do lado de fora, ao lado da porta giratória.

Janaina C. Gibim, coordenadora do PROCON de Rolândia explica que "Cabe aos seguranças da instituição, não só garantir a segurança dos consumidores e funcionários que utilizam a agência, mas também , para conciliar os imprevistos que possam surgir na local em que trabalha impedindo o constrangimento do consumidor".

Ela ressalta que a presença dos detectores de metais nas portas dos bancos é prevista em LEI, porém essa medida não pode significar constrangimento ao consumidor.
"Ademais, o segurança tem direito e competência para verificar bolsa ou qualquer outro pertence do consumidor após sucessivos travamentos na porta, desde que isso seja realizado em um espaço reservado, o que de fato não ocorreu no caso vivenciado pelos consumidores na data de hoje na agencia do Banco do Brasil", completa.

A coordenadora orienta para que os consumidores que se sentirem lesados busquem auxilio do PROCON. Por fim ela conclui que o banco pode ser responsabilizado quando violado o direito do consumidor, sendo o mesmo constrangido devido o atendimento não adequado por qualquer um dos funcionários da instituição.

Não foi possível contato com a gerência do banco devido ao horário de funcionamento. A redação do jornal MANCHETE DO POVO tentará contato ainda nesta sexta feira (25).

Nenhum comentário:

Postar um comentário