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sábado, 19 de janeiro de 2019

ROLÂNDIA: JUIZ DE ROLÂNDIA SUSPENDE PROCESSO AQUI TAMBÉM

FOLHA DE LONDRINA

As defesas  alegam que não tiveram acesso a alguns documentos da Ação Penal. Por conta disso, na decisão, o juiz pede ao MP-PR para que apresente os documentos que estão faltando. 

Justiça suspende prazos para apresentação de defesa de todos os réus da Patrocínio

Decisão de magistrado de Rolândia segue entendimento do TJ em relação ao processo envolvendo prefeito afastado do município

Chicarelli/06-12-2015

Após o desembargador do TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná) Luiz Carlos Xavier suspender o prazo para a apresentação da defesa prévia do prefeito afastado de Rolândia (Região Metropolitana de Londrina), Luiz Francisconi Neto (PSDB), o juiz da Comarca da mesma cidade, Alberto José Ludovico, seguiu o mesmo entendimento e suspendeu o prazo para apresentação das defesas dos outros 18 réus da Operação Patrocínio. 

A decisão desta quinta-feira (17) atendeu a um pedido do advogado Rodrigo Antunes, defesa dos empresários Edgar Fernando Rufato e Euclides Antonio Rufato, proprietários da Somopar. 

De acordo com a denúncia do MP, cheques dos irmãos Rufato que somam R$ 150 mil teriam sido repassados por secretários municipais ao prefeito afastado e, em seguida, teriam sido declarados como doações para a campanha de reeleição à Prefeitura, em 2016. Francisconi assumiu o cargo após o falecimento de Johnny Lehmann. 

No pedido de suspensão as defesas alegam que o TJ não homologou três acordos de delação premiada.  

Além disso, as defesas também alegam que não tiveram acesso a alguns documentos da Ação Penal. Por conta disso, na decisão, o juiz pede ao MP-PR para que apresente os documentos que estão faltando. 

Vitor Struck e Fernanda Circhia - Reportagem Local

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O Tribunal de Justiça determinou a suspensão da tramitação do processo movido contra o Ministério Público (MP) contra o prefeito de Rolândia, Luiz Francisconi Neto (PSDB).

A decisão leva a assinatura do desembargador Luiz Carlos Xavier e atende a um pedido do advogado de Francisconi, Anderson Mariano, o qual alega dificuldades para ter acesso ao conteúdo da investigação e solicitou a suspensão do prazo para apresentação de defesa preliminar até que o MP organize as devidas informações e as disponibilize no Projudi, como determina a lei.

“Fomos notificados para apresentarmos a defesa preliminar, mas, ao analisar a ação penal, em dezembro, nós constatamos que, ao juntar a documentação, o MP digitalizou os documentos sem descrever a que se refere cada peça. Não tem como fazer a defesa de alguém sem conhecer as acusações imputadas a ela. Nem mesmo o desembargador teve acesso aos documentos, tanto que suspendeu os prazos”, explicou Mariano, em depoimento à Folha de Londrina.

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