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EMAGRECER APÓS OS 40 ANOS DE IDADE

1 - Falta de exercícios regulares. O ideal é praticar, no mínimo, 150 minutos de atividades físicas por semana, que podem ser divididos de três a cinco dias; 

2 – Alimentação ruim. Hábitos alimentares errados, comendo-se em horários errados e alimentos de qualidade duvidosa; 

3 - Dificuldade em mudar hábitos alimentares antigos; 

4 – Exagero de fim de semana. Achar que seguindo uma alimentação correta durante a semana pode relaxar no fim de semana e comer errado; 

5 – Milagres. Ter metas muito ambiciosas (perder 15 kg, por exemplo) a serem atingidas em curto período de tempo; 

6 - Terceirizar responsabilidades: achar que se não perdeu peso a culpa foi da nutricionista que não prescreveu uma dieta adequada ou do médico que não passou um remédio para emagrecer; 

7 - Doenças associadas: algumas doenças podem levar ao aumento de peso ou dificuldade em perder; 

8 - Uso de medicações: corticóides, antipsicóticos, antidepressivos, etc. podem levar ao ganho de peso; 

9 - Comparações com outras pessoas: é comum a mulher, por exemplo, se comparar com o marido, achando que come menos que ele e engorda. Devemos lembrar que cada pessoa tem um metabolismo próprio, não devendo ser comparado nem mesmo entre irmãos; 

10 – Fome x Gula. Não conseguir diferenciar fome de gula: poucas vezes comemos realmente por estarmos com fome. Na maioria das vezes, comemos mais por gula do que por fome. Fazer esta diferenciação facilita bastante o comer correto. (Fonte: Mais de 50)

ROLÂNDIA - JOHNNY RESPONDE ANDRÉ VARGAS


A Prefeitura de Rolândia (27 km de Londrina) pode perder recursos de R$ 11 milhões do Ministério do Turismo para a construção do Parque Temático Yumê, em homenagem à colônia japonesa. Isso porque uma auditoria especial da Controladoria-Geral da União (CGU), exigida pela presidente Dilma Rouseff (PT), concluiu irregularidades em vários projetos e entre eles, o da cidade do norte do Paraná.
A Aliança Cultural Brasil-Japão doou o terreno de cerca de três alqueires para o município de Rolândia para a construção do parque na cidade. O convênio seria firmado com o Ministério do Turismo através do projeto "Turismo no Brasil".
O documento da CGU constatou que o plano de aplicação de recursos apresentado pelo município era contraditário. O município terá que apresentar um novo plano especificando as etapas da obra, com os custos definidos de acordo com o projeto básico. Se não o fizer o quanto antes, a prefeitura poderá perder os valores.
Segundo o prefeito de Rolândia, Johnny Lehmann, o projeto inicial foi elaborado na gestão anterior e que estaria errado. "Eu estou há três anos tentando salvar essa verba e com muita dificuldade. Foi feito tudo errado em 2007. No dia 6 de janeiro de 2009, quando assumi a prefeitura, era para ter perdido esse dinheiro", comentou. De acordo com ele, foram perdidos quase oito meses para refazer o projeto.
Ele ainda rebateu críticas do deputado federal André Vargas (PT), que através da rede social twitter, disparou contra a prefeitura, dizendo que a admnistração não tinha competência para administrar o projeto desse porte. Lehmann disse que os comentários eram maldosos e que o deputado não estaria bem informado sobre o caso.
O prefeito esteve em Brasília, onde se reuniu com o Diretor de Infraestrutura Turística do Ministério do Turismo, Neusvaldo Ferreira Lima. Ele foi orientado a realizar a mudança no projeto de adequação financeira para que a cidade não perca o recurso.

ANDRÉ NOGAROTO RESPONDE: André Nogaroto disse...



O deputado está extremamente bem informado, tanto que já tentou diversas vezes facilitar a liberação da verba - desde quando a Marta Suplicy era ministra - e sempre esbarrou no projeto inadequado realizado pela prefeitura... (primeiro pela administração Eurides - e agora há "apenas" 3 anos pela administração? Johnny)



O André Vargas está invocado justamente porque foi por intermédio dele que inicialmente está verba foi conseguida para Rolândia...

Para quem não sabe, mantive muitos contatos com o André Vargas e com assessores, municiando o deputado de informações, sobre os interesses e interessados e as repercussões de uma obra como essa para o município, antes mesmo de verba ser requisitada...


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ROLÂNDIA E O NORTE DO PARANÁ EM REVISTA

UMA VIAGEM DE TREM PELO NORTE DO PARANÁ ( com vídeo anexo )

Uma viagem inesquecível

Aconteceu nos anos 70.  Eu, minha querida mãe e meu  primo    Toninho      (sempre presente em quase todas as minhas aventuras). Viagem de Rolândia à São Paulo onde fomos passear na casa de parentes. Saímos de Rolândia por volta das 21 horas. Tinha na época 16 anos. Tudo nesta viagem foi maravilhoso. Foi a minha primeira viagem de trem. Lembro-me da  ansiedade até que o trem apareceu com aqueles faróis poderosos, soltando fumaça e aquele barrulhão do motor. Meu coração acelerou. O chefe da estação que portava um bonito quepe bateu o sino de bronze anunciando oficialmente a chegada do trem. Embarcamos. Minha mãe ( que era a primeira vez que viajava sem a presença do meu saudoso pai) acenava chorando ao início da marcha do trem.  O chefe da estação tocou pela última vez o sino e o trem partiu devagarzinho. Ficamos olhando o meu pai e irmãos na plataforma da estação até sumirem. Mal começou a viagem a minha mãe pegou um rosário e começou a rezar pedindo proteção para a viagem. A preocupação dela era que o meu tio João não estivesse esperando na Estação Sorocabana em São Paulo. Por volta da meia noite fiquei entendiado com a lentidão da viagem, e não conseguindo dormir com o balanço e barulho do atrito das rodas de aço nas  emendas dos trilhos, fui até o vagão refeitório onde comprei uma revista. Sentei ao lado de uma das mesas para ler. Pedi uma bebida e  um maço de cigarro. Minha mãe preocupada com a minha demora e já chorando achando que tinha caído para fora do trem, mandou o meu primo me procurar. Me encontrou lá no refeitório com toda pose, sentado, lendo, fumando e bebendo ao lado de dois garçons vestidos com ternos brancos. Sendo meu primo morador da roça ficou com vergonha de entrar ali, só acenou com a cabeça e voltou pra contar o que viu. Até hoje ele ri muito ao descrever esta cena.  Ao amanhecer  eu e meu primo fomos para o último vagão onde havia uma espécie de varanda. E fumando um cigarrinho íamos contemplando as belas paisagens. Os lavradores paravam de carpir ou arar a terra para acenar para nós. Nos sentíamos muito importantes ao recebermos estes acenos. Minha mãe continuava a rezar com o rosário na mão. Só parava para mandar o cobrador de bilhetes nos avisar para não irmos muito longe (como se isso fosse possível). A uma certa altura da viagem, já chegando em São Paulo, eu e meu primo ficamos na "paquera" em frente o vagão de sanitários. Estava encostado na porta do sanitário feminino quando, em uma curva, a porta abriu e eu fui arremessado para dentro. Acabei  machucando a perna com o impacto  no vaso sanitário (Ainda bem que não tinha nenhuma mulher lá dentro). Meu primo ri até hoje desta proeza. A viagem foi muito emocionante do começo ao fim. A parte ruim era aguentar o cobrador de cinco em cinco minutos querendo ver os bilhetes e os vendedores de revistas, jornais, sanduíches e pratos feitos. Eles passavam a todo instante gritando: - Olha o sanduíche... prato feito.. revistas.. (como coisa que a gente não sabia!...). Os caras eram reconhecíveis até no escuro. Portavam um paletó preto com o distintivo da RVPSC (Rede Viação Paraná Santa Catarina) e um quepe da mesma cor, com  emblema de bronze. Pareciam uns generais. Interessante que eram todos gordos. Eu acho que ele mais comiam aquela comida do que vendiam. A viagem durou uma noite mais  meio dia. A cada cinco minutos, quando enfim o trem embalava, tinham que parar... Mais uma estação. Daqui em São Paulo eu acho que havia mais de 1.000 estações. Nunca vi coisa igual. Mas enfim chegamos. Era mais ou menos 13:00 horas. Minha mãe quando viu o meu tio João nos esperando na Estação em meio a tanta gente só faltou pular em cima dele tamanha a alegria.  Saímos com o meu tio, carregando malas enormes em meio a multidão. Com medo de me perder do meu tio andei levando uns safanões, pois mesmo sem querer acabei acertando as canelas de alguns transeuntes. E as malas antigas eram feitas de uma material que parecia casco de tartaruga. Doía muito a pancada. Nunca tinha visto tanta gente junta. Parecia um formigueiro. Pensava: haja trens para levar todo mundo. Já ao lado do meu tio minha mãe agora ia rezando agradecendo o sucesso da viagem. Mas, falando sério, foi a viagem mais emocionante que tive na minha vida até hoje.  Dificilmente vou fazê-la de novo, pois nem mais trem de passageiros temos.  JOSÉ CARLOS FARINA - ROLÂNDIA - PR.
EIS UMA AMOSTRA DO QUE FOI A VIAGEM:

OBS.: Na 1ª Foto o meu primo Toninho. Ele não é louco não. A foto foi tirada na festa de um casamento da família. É claro que tinha bebido um pouco.... Na 2ª um trem daquela época (museu do trem de Baurú)...


COMENTÁRIO RECEBIDO DE PAULO AUGUSTO FARINA:




Paulo Augusto Farina disse...






Grande Tio, Saudações Fraternas! Parabéns pela bela crônica! Não há como não embarcar junto com vocês nesta VIAGEM! Foi possível sentir a ansiedade, a emoção e o Júbilo (de uma independência futura) representada pela Leitura e pelo Fumar em um Vagão-Restaurante! Quiçá, algum dia, este País continental volte a valorizar o transporte ferroviário de passageiros... No mais, um Forte Abraço!