Frutas vermelho-arroxeadas: açaí, jabuticaba, morango, mirtilo, amora, framboesa, uva e cereja concentram diversos bioflavanoides (como resveratrol e antocianidina), substâncias que agem principalmente na proteção dos vasos sanguíneos e no controle da pressão arterial e das taxas de gordura no sangue. Elas também contêm muita vitamina C que defende as células cardíacas da ação dos radicais livres, mantém os vasos sanguíneos íntegros e elásticos, e previne a arteriosclerose. Como incluir na dieta: com exceção do açaí, aqui vale o lema quanto mais melhor. O ideal é consumir pelo menos 3 vezes por semana, na quantia desejada, já que as elas têm pouquíssimas calorias. Já o calórico açaí pode e deve entrar no menu também; ele é considerado uma das frutas mais poderosas para o coração. Inclua-o de 1 a 2 vezes por semana, em uma porção mais moderada, de até 100 gramas. FOTO By JOSÉ C. FARINA
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sábado, 13 de outubro de 2012
AMOR A ROLÂNDIA ? VALE À PENA ? JOSÉ CARLOS FARINA
AMOR À ROLÂNDIA?
O QUE NOS FAZ AMAR TANTO ASSIM A TERRA NATAL?
QUAL A DIFERENÇA ENTRE AMAR MARINGÁ ( ONDE TEM
PREFEITO MT BOM) E ROLÂNDIA ( ONDE SÓ SE VÊ FALAR
EM COISAS HORRÍVEIS)?....
GOSTARIA TANTO DE MUDAR ESTE SENTIMENTO...
MAS AINDA NÃO CONSEGUI...
FICO MTS VEZES SOZINHO LUTANDO IGUAL DOM QUIXOTE
CONTRA MOINHOS DE VENTO...
SÃO TÃO POUCOS QUE PENSAM IGUAL A MIM...
MEU DEUS.. MUDA ESTE MEU CORAÇÃO...
OU MUDA O CORAÇÃO DO POVO E DOS POLÍTICOS MARMITEIROS...
GOSTARIA TANTO DE MUDAR ESTE SENTIMENTO...
MAS AINDA NÃO CONSEGUI...
FICO MTS VEZES SOZINHO LUTANDO IGUAL DOM QUIXOTE
CONTRA MOINHOS DE VENTO...
SÃO TÃO POUCOS QUE PENSAM IGUAL A MIM...
MEU DEUS.. MUDA ESTE MEU CORAÇÃO...
OU MUDA O CORAÇÃO DO POVO E DOS POLÍTICOS MARMITEIROS...
MINHA INFÂNCIA NO SÍTIO - JOSÉ CARLOS FARINA
MINHA INFÂNCIA NO ROÇA NO NORTE DO PARANÁ
Passei a minha infância (anos 60) no Município de Rolândia, norte do Paraná. Como eu tinha os meus avôs, tios e primos morando na zona rural (sítio ) passava todas as férias com eles. Acordávamos bem cedinho... por volta das 6:00 horas. Os passarinhos nos acordavam sempre neste horário com a alvorada. Eram bem-te-vis, pássaros pretos, anús, tizil, sanhaços, sabiás, tico-tico e pombinhas... Corríamos para o curral para pegar leite quente com espuma e açúcar direto no copo. Depois vínhamos para a cozinha comer pão com toucinho ou pão com torresmo. Logo cedo inventávamos um monte de brincadeiras. Uma delas era caçar passarinhos com estilingue. Pegávamos um embornal... o colocávamos atravessado no ombro e íamos para o rio pegar seixos (pequenas pedras arrendondadas). Após, entrávamos no pomar ou no cafezal na esperança de abater uma pomba juriti para o almoço. Mas Deus sempre protegeu estas aves. Nunca consegui matar uma sequer. Bom... então armávamos arapucas para pegá-las. Muitas vezes conseguimos pegá-las. Levávamos as pobrezinhas para o meu tio abater. Após tirar as vísceras e as penas não sobrava quase nada de carne. No verão, na parte da tarde, íamos quase todo dia nadar no riacho. Era um ribeirão pequeno de águas cristalinas e puras. Podíamos até beber água diretamente do rio. Como o rio era muito pequeno, tínhamos que represá-lo. Colocávamos pedras, madeiras e barro. Tínhamos muita paciência e tempo. Caprichávamos tanto que muitas vezes conseguíamos até 0.80 centímetros de profundidade. Nossa!... para nós era melhor que piscina. Água limpa e geladinha. Foi assim que aprendi a nadar. Primeiramente estilo "cachorrinho" e depois "braçada". Tenho até hoje na minha mente a delícia daquelas águas "profundas" e geladas.... Muitas vezes levávamos peneira para pescarmos. íamos peneirando a água próximo ao barranco, trazendo para cima, barro, pedras e (quando dava sorte) lambaris e camarões de água doce. Mas, o que mais pegávamos eram carangueiros e girinos (filhotes de sapo). Saíamos sempre também a passear à cavalo. Meu avô tinha duas éguas, a Serena e a Gaucha. As duas eram negras e tinham manchas brancas na testa. Eram lindas. Eu sempre montava a Gaucha que era mais mansa e o meu primo a Serena que era arisca. As vezes íamos longe. Até o Caramuru. Não havia perigo... Não tinha bandido... Não tinha ladrão... Era um prazer incrível poder respirar aquela brisa com o cheiro da florada dos eucaliptos e flores silvestres. Era tudo tão bonito... aqueles cafezais... os trabalhadores capinando a roça...os cumprimentos... tarde!... dia!... (quase ninguém falava bom dia!.. Boa tarde!...) As vezes apostávamos corrida. (eu perdia sempre e ainda gritava: - me espera preto (apelido do Toninho). Ao chegarmos em casa andávamos com as pernas abertas por causa das feridas que se formavam nas nádegas. Era uma cavalgada hoje e um período de descanso de pelo menos uns cinco dias para que as feridas cicatrizassem. Eu, meu primos e irmãos adorávamos também acompanhar meu tio e meu avô em viagens de charrete até a venda do Caramuru. Enquanto o meu tio tomava uma "branquinha" eu e meu primo comíamos sanduíche de mortadela e paçoquinha. Meu tio Manoel tinha quatro cachorros americanos de caça e sempre o acompanhávamos em suas caçadas. Era muito divertido. Quando os cães "levantavam" alguma paca ou cotia começavam a correr e uivar sem parar. Ai nós tínhamos que correr junto para ver o resultado. As vezes corríamos uma manhã inteira e era só frescura dos cachorros. (não tinha bicho nenhum). Eu gostava muito quando chegava visita à noite. Eu e meu primo ficávamos sentados ao lado do fogão caipira à lenha comendo pipoca e o meu tio, avô e visita ficavam contando causos de assombração, tomando café feito na hora e fumando "paieros" com fumo tietê.. O duro era dormir depois. A gente sempre acreditava naquelas mentiras que eles contavam. Eles sempre falavam assim: - "Não sei se é verdade, mas lá em Barretos, meu avô contava que aparecia uma luzinha depois da meia noite e acompanhava os cavaleiros e suas comitivas". A gente sempre ajudava a avó na capina e limpeza do quintal e do pomar e em troca ela fazia pra nós cural de milho, bolos e outras guloseimas. Fazíamos casas do Tarzan em cima das árvores. Amarrávamos uma corda para subir e descer da árvore. Íamos a uma floresta que havia lá perto atrás de marfim para fazermos arco e flecha. Os arcos eram tão bons que conseguíamos arremessar flechas a mais de 50 metros de distância. Subíamos em eucaliptos finos, e, estando lá em cima, forçávamos o tronco a inclinar até alcançarmos o chão. À noite em nosso quarto ficávamos contando "estórias" e piadas que ouvíamos dos adultos. Na falta de piadas novas repetíamos as de sempre. E o pior, sempre ríamos do mesmo jeito (isso é que é solidariedade). Teve uma época que fazíamos carrinhos com rodas de pau e apostávamos corrida descendo em alta velocidade o carreador do sítio. Muitas vezes o "breque" falhava e acabávamos parando com o "chifre" no barranco. As corridas sempre acabavam em choro. Um dia resolvermos construir um barco para navegar na represa do meu avô. Usamos um tacho (não deu certo)... usamos a mantimenteira da minha avó (também não deu certo)... Aí o meu tio Mané teve uma feliz ideia. Foi lá no mato e cortou uma árvore de imbaúva que é oca por dentro... juntou dois troncos em forma de "V" e pregou tabuinhas... Aí deu certo... Passamos uma tarde deliciosa remando e pescando lambaris na represa. Tenho muitas outras estórias para contar, mas vai ficar para outro oportunidade. Até lá pessoal!...JOSÉ CARLOS FARINA - ADVOGADO - ROLÂNDIA - PR.
AGENDA DA FOTO: SOU O PRIMEIRO.. COM A CORNETA.. DEPOIS MEUS IRMÃOS PEDRO e PAULO. O ADULTO É MEU SAUDOSO PAI JOSÉ FARINA FILHO.