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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Gil Rugai é condenado a 33 anos e 9 meses de prisão
Gil Rugai entra no Fórum da Barra Funda, em São Paulo. (Foto: Estadão Conteúdo / Nelson Antoine)
O júri sentenciou o estudante Gil Rugai a 33 anos e 9 meses de prisão, pelo assassinato de seu pai, Luiz Carlos Rugai, e da madrasta, Alessandra de Fátima Troitino, em crime ocorrido no mês de março de 2004. A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a condenação via redes sociais.
O veredicto foi lido no começo da noite de sexta-feira, no Fórum da Barra Funda, zona oeste da capital paulista. O julgamento durou cinco dias e neste período, foram ouvidas 15 testemunhas, além do réu, interrogado pelo juiz.
Gil Rugai foi condenado por 15 anos pela morte de Alessandra Troitino e a 18 anos e 9 meses pelo assassinato de Luiz Rugai. O estudante poderá recorrer da decisão em liberdade.
"Não fui eu [quem matou]. Agora quem foi eu não sei", disse Gil Rugai, 29 anos, durante o julgamento na Barra Funda.
O promotor do caso, Rogério Leão Zagallo afirmou, minutos antes da decisão: 'Foi condenado por tudo. Fui atacado, me chamaram de ridículo, ouvi que não tinha estudado, mas é missão cumprida".
Os jurados seguiram a tese do promotor do caso, na qual, Gil matou o casal, pois temia que seu pai levasse adiante a ameça de denuciá-lo à polícia por causa de um desvio financeiro na produtora de vídeo da família.
Outro ponto abordado pelo promotor, foram as contradições no interrogatório de Gil Rugai. Uma delas é sobre o local onde ocorreu a discussão entre pai e filho dias antes do assassinato. Gil disse que não esteve na produtora do pai. Já em interrogatório prestado anteriormente, afirmou que após jantar com Luis em um restaurante, concluiu a conversa na sede da Referência Filmes.
No mesmo processo de homicídio, o condenado responde à acunsação de ter desviado dinheiro da empresa do pai - mais de R$ 25 mil. Ele cuidava da contabilidade da 'Referência Filmes', produtora da família.
Relembre o caso Gil Rugai
2004
O assassinato de Luiz Carlos Rugai e Alessandra de Fátima ocorreu por volta das 21h30, do dia 28 de março de 2004. O casal foi morto com 11 tiros na casa em que moravam, em Perdizes, zona oeste de São Paulo.. Um dia após o crime, o vigia da rua afirmou que Gil Rugai saiu da casa do pai na noite do crime acompanhado por uma pessoa não identificada. O condenado ainda responde acusação pelo desfalque de mais de R$ 25 mil reais na produtora da família.
Dias depois, a Perícia da Polícia Técnico-Científica de São Paulo encontrou o cartucho disparado pela mesma arma usada no assassinato no quarto do estudante, na casa do pai. Em 6 de abril, Gil Rugai foi preso, após ser indiciado por duplo assassinato. Rugai negou o crime na delagacia.
2005
A Promotoria apresenta suas provas: a arma usada no crime (encontrada em 25 de junho de 2005) e uma pegada localizada na porta arrombada na cada das vítimas pelo assassino, que é compatível com o pé de Gil Rugai.
2008
Gil Rugai esteve preso entre 2004 a 2006, mas o Superior Tribunal Federel (STF) concedeu liberdade para o acusado em 2006. No entanto, em 9 de setembro de 2008, Rugai voltou a cadeia, após o Ministério Público revogar seu pedido de liberdade provisória. O motivo: o condenado foi para Santa Maria, no Rio Grande do Sul, prestar vestibular e não avisou o juiz.
NOVAS NOTÍCIAS DA MULHER ENTERRADA EM OBRA
FONTE: JORNAL MANCHETE DO POVO
Segundo informações do IML que está fazendo a necropsia no corpo encontrado nesta quinta feira em Rolândia foi constatado apenas que se trata sim de uma mulher e a possível causa morte é espancamento a paulada e perfuração por arma branca (faca). Não foi confirmada a idade e nem aspectos físicos como a cor do cabelo.
Em londrina a DP recebeu queixa de uma mulher desaparecida desde Dezembro, período próximo à possível data em que o corpo foi enterrado. Outra pista que bate com a data é o tempo em que a obra ficou parada, entre o Natal e Ano Novo, mesmo período do desaparecimento da mulher moradora da cidade de Londrina.