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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

CONTINUA A POLÊMICA SOBRE AS FAIXAS DA PRAÇA CASTELO BRANCO

FONTE: SITE   "MANCHETE  DO POVO"

Faixas em defesa do prefeito causam polêmica

As fotos no site da prefeitura mostram que as faixas
seguradas pelos servidores públicos são idênticas
as que foram colocadas em áreas públicas


Na semana passada faixas com palavras de ordem como “Deixa o homem trabalhar” foram espalhadas pela cidade afixadas, em sua maioria, em áreas públicas como praças e canteiros



Após o radialista Guilherme Spanguemberg questionar a legalidade destas faixas em seu programa nas Rádios Líder FM e Cultura AM diversas pessoas ligaram fazendo críticas às faixas.

O código de postura do município proíbe a colocação de faixas em espaços públicos e o pedido do radialista era para que a prefeitura tomasse providências quanto a retirada do material.
Foto do perfil do facebook
de Guilherme Spanguemberg


O assessor de imprensa da prefeitura, Rogério Fischer, assim como a chefe de gabinete, Maria Luiza Muller, ligaram no programa AO VIVO e garantiram que a prefeitura não tinha responsabilidade pela colocação das faixas.

Apesar das negativas do executivo em assumir a autoria das faixas é possível encontrar no portal da transparência duas notas fiscais com o serviço de impressão de 6 faixas cada uma. Segundo Maria Luiza a empresa que imprimiu o material garante que não se trata das mesmas faixas.

Em uma das notas está descrito o serviço de seis faixas para o aniversário da cidade e na segunda nota apenas a confecção de mais seis faixas. Nos dois documentos constam o tamanho das faixas, 3 x 0,7 metros que coincidentemente é o mesmo formato que as polêmicas faixas colocadas nas áreas públicas.

Foto retirada do site da prefeitura


No site da prefeitura, em matéria que mostra o retorno de Johnny Lehmann ao cargo por força de liminar no Tribunal Superior Eleitoral, constam fotos de vários servidores e cargos comissionados de Lehmann com faixas idênticas às que apareceram afixadas na cidade. Em uma das fotos está inclusive a chefe de gabinete que garantiu que a prefeitura não tinha conhecimento das faixas.



Se comprovado a utilização de recursos públicos em defesa pessoal da figura do prefeito cassado Johnny Lehmann poderá ser configurado improbidade administrativa, passível de nosso processo de cassação. Após a denúncia do radialista as faixas foram retiradas.

Notas fiscais com o serviço de
impressão de 6 faixas cada uma
.

























A assessoria de imprensa da prefeitura confirma que as duas notas fiscais no valor de R$ 90,00 cada são referentes a serviços solicitados pela Secretaria de Cultura à Invent Arte e Propaganda Ltda. “Estas faixas foram confeccionadas em alusão ao aniversário de 71 anos de emancipação política do município”, afirma e-mail enviado pela assessoria.

O executivo garante que não autorizou nem realizou a colocação das referidas faixas, mas confirma que fez retirada das faixas.

ROLÂNDIA: CIDADÃO RECLAMA DO ABANDONO DA CIDADE


tudo abandonado ...  é piada...  jardim monte Carlo 2 abandonado...  jardim Santiago por perto do Jd. Califórnia, ali alaga tudo...  perto do açougue do Zé chove e fica tudo alagado... lá no ceboleiro tá tudo abandonado..  buraco...  mato...  coisa feia...  toma jeito  prefeito e honra os votos... e se tirar satisfação comigo vai escutar... por que pagamos nossos impostos em dia...  é uma vergonha... PAULO SÉRGIO RATOLINO ( VIA FACEBOOK )

Após aprovação do 'tratoraço', plenário da Assembleia é invadido


Marco Feltrin - Redação Bonde







A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou na tarde desta terça-feira (10) o requerimento de transformação do plenário em comissão geral para analisar os projetos enviados pelo governo do estado para alterações orçamentárias e cortes que atingiriam o funcionalismo público.

Foram 34 votos favoráveis e 19 contrários. Com a aprovação, a comissão geral terá autonomia para analisar os projetos em plenário, sem necessidade de passar por comissões específicas, como a de Constituição e Justiça (CCJ), manobra conhecida como 'tratoraço'.

Logo após a votação, o plenário foi invadido por manifestantes e a sessão foi suspensa.

Mariana Franco Ramos/Equipe Folha
Mariana Franco Ramos/Equipe Folha


Um dos líderes da oposição, Tadeu Veneri (PT), criticou a aprovação da comissão. "Eu nunca vi ninguém dar parecer contrário em comissão geral. Não há o mesmo rito que há na CCJ. É simplesmente um tiro na testa", bradou.

As galerias da Assembleia ficaram lotadas durante todo o período de discussão. Único a falar em defesa do projeto, o líder do governo, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) foi intensamente vaiado, mas não interrompeu o discurso. "Todos os direitos estão preservados. Tivemos uma discussão com a APP-Sindicato, na tentativa de estabelecer uma mesa de negociação para que a greve termine e possamos resolver pendências. Toda a área da educação preservada", declarou, sob os gritos de "Não tem acordo" vindo do plenário.

Às 20h, o grupo que invadiu a Alep seguia no plenário. A intenção dos manifestantes é dormir no local. Durante todo o dia, cerca de 15 mil educadores participaram dos protestos.

Confira a galeria de fotos:



(matéria atualizada às 21h10)