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terça-feira, 24 de março de 2015
Deputado Cobra Reporter pede à Cohapar liberação de casas de Rolândia
Na última sexta-feira (20), o deputado estadual Cobra Repórter (PSC)
reuniu-se com Claudemir Gibim, diretor da Cohapar em Londrina, para
pedir a agilidade na liberação das 396 moradias no residencial Tomie
Nagatami, na cidade de Rolândia, cujas casas já estão prontas desde o
final de 2014.
Quanto ao Tomie Nagatami , o deputado informou que o processo está parado no Banco do Brasil e ele solicitou a intervenção da Cohapar no sentido de agilizar os documentos para que se possam concluir as escrituras e as moradias sejam entregues aos seus novos donos. “Precisamos realizar o mais rápido possível o sonho da casa própria de centenas de famílias, que tanto esperam por seus novos lares”, reforçou Cobra
As moradias foram construídas em uma parceria entre o programa Morar Bem Paraná, do governo Estadual, e Minha Casa Minha Vida, do governo Federal, com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). Os investimentos no município ultrapassam os R$ 25 milhões.
Quanto ao Tomie Nagatami , o deputado informou que o processo está parado no Banco do Brasil e ele solicitou a intervenção da Cohapar no sentido de agilizar os documentos para que se possam concluir as escrituras e as moradias sejam entregues aos seus novos donos. “Precisamos realizar o mais rápido possível o sonho da casa própria de centenas de famílias, que tanto esperam por seus novos lares”, reforçou Cobra
As moradias foram construídas em uma parceria entre o programa Morar Bem Paraná, do governo Estadual, e Minha Casa Minha Vida, do governo Federal, com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). Os investimentos no município ultrapassam os R$ 25 milhões.
17 cidades dão calote milionário em Londrina e Rolândia ( Desorganização )
JORNAL DE LONDRINA
Sem pagar pelo Samu
Os dois municípios que gerem o serviço pediram até ajuda ao Ministério Público (MP) para receber o dinheiro das prefeituras em débito
- Marcelo Frazão
- marcelof@jornaldelondrina.com.br
As prefeituras de Londrina e de Rolândia cobram de 17 municípios da
região um montante de R$ 11 milhões, acumulado desde 2012, pelas
despesas derivadas do uso compartilhado do Sistema Médico de Urgência
(Samu).
Quando a Central de Atendimento do 192 recebe um pedido de resgate
de qualquer cidade da região, as bases do Samu de Londrina e de Rolândia
avaliam se o caso é grave e, caso seja, acionam ambulâncias avançadas –
equipadas com respirador, desfibrilador e medicamentos, além de um
médico e de um enfermeiro. Por mês, são realizados mais de 1,3 mil
atendimentos.
Ao mesmo tempo, a central, localizada em Londrina, controla as
vagas disponíveis nos hospitais da região, onde os pacientes devem ser
internados, se necessário.
O Samu atende mulheres grávidas em trabalho de parto, pessoas com
problemas psiquiátricos em surto e vítimas de convulsões, ataques
cardíacos, síncopes e mal súbito.
Acordo
Pelo acordo que criou o Samu regional, Londrina e Rolândia se
responsabilizam pela gestão do serviço; pela remuneração de médicos,
enfermeiros e motoristas; e pelos gastos com combustível e com as
manutenções das ambulâncias e da central. Tudo isso a partir de uma
remuneração mensal dos 21 municípios atendidos.
Além de Londrina e Rolândia, apenas Tamarana e Cambé cumprem
acordo. Embora tenham dívidas, estas duas últimas cidades negociaram com
as bases do serviço.
Cada uma das prefeituras deve pagar exatos R$ 0,51 por habitante a
cada mês para se integrar à rede. Desde 2012, porém, quando o serviço
foi inaugurado na região, as dívidas somam R$ 11 milhões – R$ 6 milhões
para Londrina e R$ 5 milhões para Rolândia.
Ministério Público
Para tentar receber os atrasados e negociar o futuro, Londrina e
Rolândia pediram ajuda ao Centro Operacional das Promotorias (Caop) da
Saúde, em Curitiba. De acordo com o Ministério Público (MP), a
expectativa é de que as prefeituras sejam chamadas à responsabilidade,
pagando as dívidas de forma espontânea ou mediante a assinatura de
Termos de Ajuste de Conduta (TAC).
“Visitamos todos os municípios e enviamos ofícios às prefeituras
que nos devem. O Ministério da Saúde tem questionado a Prefeitura de
Londrina sobre os motivos pelos quais assumimos despesas que, na
verdade, são de outras cidades”, lamentou o secretário de Saúde de
Londrina, Mohamad El Kadri. “É claro que o dinheiro faz muita falta.
Mesmo assim, não podemos ficar esperando os pagamentos para resolver os
problemas do Samu.”
Para a Prefeitura de Rolândia, o calote provoca dificuldades na
manutenção do serviço. “Buscamos sensibilizar os gestores que devem,
porque o Samu é uma espécie de seguro: paga-se para não usar. Se as
cidades não pagam, os principais prejudicados são os pacientes, pois o
serviço não pode ser ampliado”, resumiu a diretora de urgência e
emergência da Secretaria de Saúde de Rolândia, Izilda Fróis.
Morte
No começo deste mês, com a grande quantidade de solicitações de
socorro e com várias ambulâncias em manutenção, um aposentado morreu
dentro de uma agência bancária no centro de Londrina. Infartado, ele
aguardou quase uma hora pela ambulância avançada.
Rombo no Samu
Dezessete prefeituras da região devem R$ 11 milhões a Londrina e a
Rolândia pelo serviço de socorro; são R$ 6 milhões para a primeira
cidade e R$ 5 milhões para a segunda.
Cada cidade deveria pagar, por mês, R$ 0,51 por morador, para ter acesso ao serviço; deste total, R$ 0,34 são pelo uso da Central de Atendimento e R$ 0,17, pelas ambulâncias avançadas – há três em Londrina e uma em Rolândia.
Cada cidade deveria pagar, por mês, R$ 0,51 por morador, para ter acesso ao serviço; deste total, R$ 0,34 são pelo uso da Central de Atendimento e R$ 0,17, pelas ambulâncias avançadas – há três em Londrina e uma em Rolândia.
Rolândia ganha Museu de Cera
FOLHA DE LONDRINA
Estátua do papa João Paulo 2º é uma das atrações
Artistas como Charlie Chaplin também foram homenageados
Peças foram esculpidas pelo artista plástico Arlindo Armacollo
Rolândia - Mahatma
Gandhi, Ayrton Senna, os papas Francisco e João Paulo 2º, Madre Tereza
de Calcutá e o ator Charlie Chaplin, entre outras importantes figuras da
história mundial, já podem ser conhecidos e homenageados em tamanho
real no novo museu de cera "Amigos de Deus", inaugurado no último
domingo na Paróquia São José, em Rolândia. As vinte imagens, todas
produzidas pelo artista plástico rolandense Arlindo Armacollo, estão na
Torre dos Sinos da Igreja Matriz do município, que abriga também o Museu
Sacro Histórico e um mirante que permite uma vista privilegiada.
O espaço cultural, de acordo com o padre José Agius, foi planejado para colocar à disposição da comunidade objetos e documentos históricos que contam a história da Igreja Católica na cidade. "Desde a década de 1930 a Igreja recolhe doações de material histórico trazido pela população. Agora o acervo ganhou um espaço nobre", conta.
Empresário do ramo de imóveis e artista plástico nas horas vagas, Arlindo Armacollo, de 71 anos, foi o grande incentivador da criação do museu. Quando a comunidade discutia a construção da torre da igreja, achou que o espaço ia ficar ocioso e deu a ideia de fazer o museu de cera. Empreendedor, se propôs a fazer ele mesmo todas as esculturas que hoje encantam quem visita a igreja. "Eu sempre penso que sou capaz de realizar coisas novas", afirma o artista, que se dedicou por três anos à missão de dar forma às personalidades expostas no museu.
O trabalho começou com a pesquisa da matéria-prima para as esculturas. Depois de muito procurar, ele acabou encontrando a cera em Ortigueira, um conhecido centro produtor de mel. "Comprei 200 quilos e comecei a trabalhar. Tive que aprender sozinho, porque na internet não tem muita informação sobre o assunto", recorda. Antes de esculpir as imagens, Armacollo tinha experiência apenas com pintura de telas.
A primeira obra foi Madre Tereza de Calcutá. Na prática, ele descobriu que a cera não podia ser pintada, por isso teve que desenvolver a técnica de tingir pequenas porções para criar texturas, efeitos e detalhes do corpo humano. Outro desafio foi encontrar quem fizesse as perucas para os personagens. "Depois de muito procurar, encontrei uma pessoa aqui de Rolândia, que inclusive mora perto da minha casa", revela.
Todas as obras foram pagas por ele e doadas à igreja. "Importei os olhos da Inglaterra", conta Armacollo, que teve cuidado especial para representar personalidades diversas que foram importantes para o Brasil e o mundo. A apresentadora brasileira Hebe Camargo ganhou a companhia de Marilyn Monroe e do saudoso Mazzaropi. Entre os líderes religiosos, ele fez questão de retratar o espírita Chico Xavier, "para mostrar que a Igreja Católica respeita as outras religiões". A paranaense Zilda Arns está entre as personalidades das lutas humanitárias, enquanto John Kennedy foi retratado representando os mais importantes presidentes. O piloto Ayrton Senna foi escolhido para lembrar os grandes feitos esportivos do Brasil.
Pai de quatro filhos e avô de seis netos, Armacollo foi bastante saudado e parabenizado por todos que participaram da inauguração do museu. Modesto, ele contou que sentia-se realizado. E como não gosta de "ficar parado", está atualmente focado em um novo projeto: a pintura de uma grande tela retratando a Igreja Matriz de Rolândia, que também será doada. As esculturas em cera, por enquanto, estão suspensas. "Mas ainda pretendo fazer um nenê bem fofo para o museu. As pessoas vão gostar", antecipa.
O espaço cultural, de acordo com o padre José Agius, foi planejado para colocar à disposição da comunidade objetos e documentos históricos que contam a história da Igreja Católica na cidade. "Desde a década de 1930 a Igreja recolhe doações de material histórico trazido pela população. Agora o acervo ganhou um espaço nobre", conta.
Empresário do ramo de imóveis e artista plástico nas horas vagas, Arlindo Armacollo, de 71 anos, foi o grande incentivador da criação do museu. Quando a comunidade discutia a construção da torre da igreja, achou que o espaço ia ficar ocioso e deu a ideia de fazer o museu de cera. Empreendedor, se propôs a fazer ele mesmo todas as esculturas que hoje encantam quem visita a igreja. "Eu sempre penso que sou capaz de realizar coisas novas", afirma o artista, que se dedicou por três anos à missão de dar forma às personalidades expostas no museu.
O trabalho começou com a pesquisa da matéria-prima para as esculturas. Depois de muito procurar, ele acabou encontrando a cera em Ortigueira, um conhecido centro produtor de mel. "Comprei 200 quilos e comecei a trabalhar. Tive que aprender sozinho, porque na internet não tem muita informação sobre o assunto", recorda. Antes de esculpir as imagens, Armacollo tinha experiência apenas com pintura de telas.
A primeira obra foi Madre Tereza de Calcutá. Na prática, ele descobriu que a cera não podia ser pintada, por isso teve que desenvolver a técnica de tingir pequenas porções para criar texturas, efeitos e detalhes do corpo humano. Outro desafio foi encontrar quem fizesse as perucas para os personagens. "Depois de muito procurar, encontrei uma pessoa aqui de Rolândia, que inclusive mora perto da minha casa", revela.
Todas as obras foram pagas por ele e doadas à igreja. "Importei os olhos da Inglaterra", conta Armacollo, que teve cuidado especial para representar personalidades diversas que foram importantes para o Brasil e o mundo. A apresentadora brasileira Hebe Camargo ganhou a companhia de Marilyn Monroe e do saudoso Mazzaropi. Entre os líderes religiosos, ele fez questão de retratar o espírita Chico Xavier, "para mostrar que a Igreja Católica respeita as outras religiões". A paranaense Zilda Arns está entre as personalidades das lutas humanitárias, enquanto John Kennedy foi retratado representando os mais importantes presidentes. O piloto Ayrton Senna foi escolhido para lembrar os grandes feitos esportivos do Brasil.
Pai de quatro filhos e avô de seis netos, Armacollo foi bastante saudado e parabenizado por todos que participaram da inauguração do museu. Modesto, ele contou que sentia-se realizado. E como não gosta de "ficar parado", está atualmente focado em um novo projeto: a pintura de uma grande tela retratando a Igreja Matriz de Rolândia, que também será doada. As esculturas em cera, por enquanto, estão suspensas. "Mas ainda pretendo fazer um nenê bem fofo para o museu. As pessoas vão gostar", antecipa.
Carolina Avansini
Reportagem Local
Reportagem Local