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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

HOSPITAL SÃO RAFAEL DE ROLÂNDIA NO G1-PR. GLOBO



G1-GLOBO-PR.

Demissão de médicos provoca fechamento de UTI de hospital do PR
Leitos de hospital de Rolândia podem ser fechados a partir desta terça (1°).
Prefeitura afirma que médicos plantonistas estão sem receber há 5 meses.



Luciane CordeiroDo G1 PR

Leitos de UTI de hospital de Rolândia serão
fechados por falta de médicos (Foto: Reprodução
RPC)

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Rafael de Rolândia, no norte do Paraná, pode ser fechada nesta terça-feira (1°) por falta de médicos. De acordo com a prefeitura, que gerencia o hospital, dos oito médicos plantonistas, seis pediram demissão dos cargos porque estão sem receber salários há cinco meses.

“Os médicos plantonistas da UTI são terceirizados, os salários são pagos por meio da verba repassada mensalmente pelo Governo do Estado. Como o repasse estadual específico para a UTI foi reduzida há seis meses, o hospital teve que escolher entre continuar custeando o tratamento de pacientes - pagando remédios, equipamentos e materiais-, ou pagar o salário dos profissionais. Optamos por manter a qualidade do tratamento”, explica o secretário municipal de Administração Marcelo Gonçalves.
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Há dois meses, a prefeitura de Rolândia é responsável pela administração do hospital. A instituição corria o risco de fechar, pois estava com um déficit de R$ 15 milhões.

Assumindo a gestão, a prefeitura impediu que todos os leitos, de urgência e emergência a UTI, fossem fechados. No entanto, problemas com falta de verba ainda existem.

Segundo a prefeitura, o hospital São Rafael possui dez leitos de UTI que são referência na região. No entanto, atualmente apenas quatro estão ocupados. Com a saída dos médicos plantonistas de UTI da escala de dezembro, os pacientes internados foram remanejados para UTIs de outros hospitais da região.

A 17ª Regional de Saúde em Londrina, também no norte do Paraná, afirma que o problema não ocorreu por falta de verbas destinadas ao hospital, mas sim por falhas administrativas da própria instituição. A diretora da regional, Teresinha de Fátima Sanchez, garante que não há atraso de repasses estaduais.

“Há dois meses apenas a metade dos leitos de UTI estão sendo utilizados pelo hospital São Rafael. Com isso, o estado só pode repassar metade da verba prevista. Não podemos pagar por todos os leitos se o hospital só está produzindo a metade”, explica a diretora da 17ª Regional de Saúde.

Ainda de acordo com a Regional de Saúde, o governo do estado deveria repassar R$ 186 mil por mês à Unidade de Terapia Intensiva da instituição por meio de convênio, mas com a redução do uso de leitos, apenas metade desse valor é depositado. Se os atendimentos no setor forem paralisados, a instituição pode deixar de receber a totalidade da verba.

“Se os leitos de UTI forem fechados o hospital corre sério risco de perder essa verba, além de outros convênios que poderão ser assinados em breve. Espero que isso não ocorra, porque o hospital São Rafael é referência para onze municípios”, diz Teresinha de Fátima Sanchez.

Enquanto a situação não se define, pacientes que precisarem de atendimento intensivo serão levados para hospitais da região, como Londrina, Cambé e Arapongas.

Assessoria de Cobra Repórter diz que deputado não é o mais gastador da região

Publicado em 01/12/2015 , Sr. Paçoca

Do blog Baixo Clero
A assessoria do deputado Cobra Repórter (PSC) divulgou nota questionando um dado da reportagem publicada na edição de hoje do JL, sobre os gastos dos deputados estaduais e federais de Londrina com a verba de ressarcimento, dinheiro que tanto a Câmara Federal, quanto a Assembleia Legislativa disponibilizam para os gastos com a estrutura dos mandatos dos parlamentares – não entram nessa conta os salários dos deputados.

A assessoria do deputado do PSC disse que a reportagem induz ao erro com relação à comparação dos gastos dele com o de outros deputados. Em valores absolutos, Cobra Repórter gastou R$ 282.590,60 entre fevereiro e outubro. O valor equivale a 99,77% dos R$ 283.230 que correspondem a nove meses de mandato.
A assessoria de Cobra Repórter tem razão: Tercílio Turini (PPS) gastou R$ 256.087,90, mas ainda não fez a prestação de contas de outubro. Ou seja, a prestação de contas dele tem um mês a menos que a de Cobra Repórter, que prestou contas de fevereiro a outubro – Tiago Amaral (PSB) também prestou contas de fevereiro a outubro.
O valor gasto por Turini até aqui supera o equivalente a oito meses de cota de ressarcimento, que é o valor disponibilizado para esse período (R$ 251.760). Significa que ele terá que economizar para fechar o ano dentro do limite.
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CAI A QUALIDADE DE VIDA DE LONDRINA - PR.

FOLHA DE LONDRINA

Cai satisfação dos londrinenses com a qualidade de vida

Pesquisa do Fórum Desenvolve Londrina mostra que cidadãos não se sentem seguros em andar pelas ruas da cidade

Celso Pacheco
80,8% dos londrinenses consideram que Londrina é uma cidade boa para se viver

O número de londrinenses que avaliam a qualidade de vida em Londrina como boa ou ótima caiu de 54,7% para 44,7%, de 2014 para 2015. O dado faz parte da 4ª Pesquisa de Percepção da População sobre a Cidade de Londrina, encomendada pelo Fórum Desenvolve Londrina. Já a porcentagem dos que acham que a qualidade de vida melhorou baixou de 42,5% para 29,4%. 
A pesquisa, feita pela Litz Estratégia e Marketing, ouviu 1.064 londrinenses de todas as regiões da cidade e tem margem de erro de 3%. Ela é feita desde 2012, sempre em agosto. Formado por 37 entidades, o Fórum visa "construir uma agenda positiva" para o centenário de Londrina, que será comemorado em 2034. Ontem, além de divulgar a pesquisa e a atualização de seu manual de indicadores, a organização festejou seus dez anos. 
O coordenador da pesquisa, Fábio Pozza, que é diretor de Marketing e Expansão do Centro Brasileiro de Cursos (Cebrac), chama atenção para um outro dado da pesquisa. Apenas 37,6% dos entrevistados conhecem o nome de, ao menos, dois vereadores de Londrina. No ano eleitoral de 2013, eram 46,3%. "Para uma cidade que se considera participativa é um número ruim", afirma. O desconhecimento dos parlamentares é maior entre os mais pobres (70,1%). Mas também é alto entre os que ganham acima de 12 salários mínimos (62,9%). 
Outro dado que se destaca na pesquisa é quanto à segurança. Quando submetidos a determinadas afirmações, os entrevistados tinham que dizer se concordam totalmente, se concordam, se não concordam nem discordam, se discordam ou se discordam totalmente delas. Em relação a se sentirem seguros em caminhar pelas ruas de Londrina, 77,4% afirmaram discordar totalmente, discordar ou nem concordar nem discordar. 
A pesquisa também atribui uma avaliação média para cada questão, que vai de zero a 5. A boa notícia é que, desde 2012, essa média quanto à questão da segurança vem aumentando. Saiu de 2,5, foi a 2,8 por dois anos e está em 3,1. "O fato de mais de 70% dos londrinenses dizerem que tem receio de andar pela cidade é grave e a sociedade precisa pensar sobre isso", declara 

Mais alta é a porcentagem dos que não concordam que a cidade é bem cuidada e com espaços públicos conservados (79,1%). Mas também neste aspecto a percepção dos londrinenses vem melhorando. Em 2012, a média era de 2,2 e subiu para 2,4 em 2013. Agora está em 2,6, a mesma de 2012. 
Apesar dessas médias negativas, 80,8% dos londrinenses consideram que Londrina é uma cidade boa para se viver. E 82,6% dizem que sentem orgulho de morar na cidade. 
A pesquisa ainda pediu para os entrevistados apontarem três pontos que mais causam preocupação e três pontos mais positivos na cidade. Saúde (42,8%), segurança (35,9%) e buracos nas ruas (33,3%) são os principais motivos de preocupação. Os pontos positivos são coleta de lixo (41%), áreas verdes (26,3%) e transporte público (24,2%). 
A cada ano, o Fórum Desenvolve Londrina estuda um tema e, no início do ano seguinte, publica um caderno com a análise desse tema. Neste ano, a organização estudou a gestão pública. "Estamos na fase de compilação do caderno, que será divulgado em março. Ainda não podemos adiantar nada", afirma o gerente regional do Sebrae, Heverson Feliciano. 
Ele conta que os membros do Fórum se reúnem uma vez por semana na Associação Médica de Londrina (AML) e que a metodologia de trabalho foi importada de Jacksonville, nos Estados Unidos. "Pesquisamos modelos pelo mundo e decidimos seguir o de Jacksonville. A cidade tem problemas parecidos com os nossos. Entre eles, a dificuldade de reter talentos", exemplifica Feliciano. 
O presidente do Fórum, Charles Vezzozo, afirma que a maior contribuição do Fórum, que teve início em 2005, é proporcionar uma maior participação da comunidade londrinense nas discussões e nas soluções dos problemas da cidade. "A gente consegue unificar e consolidar o pensamento do londrinense", declara. (Leia mais sobre o assunto no Caderno de Economia). 



Leia também: 
Nelson Bortolin
Reportagem Local