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sábado, 6 de maio de 2017
RIM ARTIFICIAL PODE TIRAR OS PACIENTES DA HEMODIALISE
WWW.NOSSASCURAS.COM
O Cura pela Natureza, sabem bem nossos leitores, é um site de notícias sobre medicina natural e receitas caseiras.
A natureza é poderosa, mas há casos em que temos que fazer uso da moderna tecnologia médica.
Por exemplo, as pessoas que fazem hemodiálise não podem prescindir dessa tecnologia.
E o sofrimento dessas pessoas é imenso…
Muitas ficam, às vezes, por anos, numa fila de espera para receber um rim.
A boa notícia é que milhões de pessoas podem renovar as esperanças porque cientistas da Universidade da Califórnia em São Francisco, nos EUA, pretendem lançar este ano o primeiro rim artificial biônico.
É isso mesmo!
O rim fabricado é perfeitamente parecido com o natural.
Ele tem filtros de silício, células vivas e é bio-híbrido.
O aparelho funciona com uma série de microchips e é movido pelo coração humano para filtrar os resíduos da corrente sanguínea.
Não é fantástico?
O rim biônico é conhecido pelos americanos como “The Kidney Project” e foi lançado por William Fissell de Vanderbilt e Shuvo Roy, da UCSF.
Esta notícia é muito especial para pacientes com doenças renais que dependem da hemodiálise.
Talvez você se pergunte sobre a possibilidade de algum corpo rejeitá-lo, mas esta é a segundo melhor notícia: chances zero.
Isso porque o rim biônico é feito a partir de células renais.
O protótipo é do tamanho de uma xícara de café e consegue otimizar a pressão arterial e o equilíbrio entre sódio e potássio no corpo.
Este projeto é simplesmente um presente maravilhoso para quem faz hemodiálise.
Para que isso fosse possível, a equipe recebeu, em novembro de 2015, uma doação de 6 milhões de dólares do Institute of Biomedical Imaging and Bioengineering (Nibib) para pesquisas e desenvolvimento.
Os pesquisadores acreditam que as opções podem ser ainda mais amplas e o principal deles, dr. Victor Gura, afirma que dentro de dois anos o rim biônico estará disponível para venda.
Fonte: Universidade da Califórnia
Fonte: www.curapelanatureza.com.br
ROLÂNDIA NA FOLHA DE LONDRINA ( DOIS CASOS DE CHIKUNGUNYA )
ATENÇÃO COM O AEDES - Saúde em alerta com casos de chikungunya em Rolândia
Fiscalização e conscientização com os moradores foram reforçadas
Fotos: Gustavo Carneiro
Miguel Kolarovicz contraiu dengue em 2015: "Sofri muito com dores e febre; não desejo isso nem para o meu pior inimigo"
Rolândia - Considerada uma cidade de pequeno porte, com população estimada em pouco mais de 64 mil habitantes, Rolândia (Região Metropolitana de Londrina) está em alerta com o Aedes Aegypti. Recentemente, o município registrou o segundo caso de chikungunya em 2017. A doença causada pelo mosquito se parece com a dengue, concentrando dores principalmente nas articulações, também pode levar à morte.
O primeiro caso foi registrado no final de março, quando um morador deu entrada no sistema de saúde com sintomas. Ao passar por exames, foi constatado que tratava-se de chikungunya e que a doença havia sido adquirida na Bahia, onde ele passou férias. "O paciente voltou de viagem no dia 6 de fevereiro e só foi procurar o serviço de saúde no dia 30 de março. Foram realizados exames e a partir do histórico se constatou que se tratava de um caso importado", explicou o gerente de Vigilância Epidemiológica de Rolândia, Marcelo Marques Ferreira.
A outra ocorrência foi autóctone (quando a doença é contraída dentro do município) e confirmada no final de abril pela Secretaria Municipal de Saúde. O paciente apresentou os indícios a partir de 24 de março e procurou atendimento na mesma data. "O paciente está bem, foi monitorado e acompanhado. Está tudo sob controle", disse Ferreira.
Segundo o gerente de Vigilância Epidemiológica, as autoridades estão atentas para que Rolândia não registe mais casos, principalmente o autóctone, que foi o primeiro da história da cidade. A fiscalização e a conscientização com os moradores foram reforçadas. "Os agentes de Endemias estão indo nas casas e também estamos realizando várias reuniões com as equipes, enfermeiros, médicos e instituições de saúde", pontuou.
"O descaso da população é muito grande; cada um precisa fazer sua parte", afirma Terezinha Francisco Batista
Desde agosto de 2016, quando começou o período epidemiológico, foram contabilizados nove casos de dengue e nenhum de zika. Já o último Levantamento de Índice Rápido para o Aedes Aegypti (Liraa) mostrou índice predial de 1,7%, que representa 0,7% acima do preconizado pela Organização Mundial da Saúde. "Apesar dos dois casos de chikungunya estamos em uma situação positiva, já que não precisamos receber a vacina contra a dengue, pois não tivemos surtos da doença nos últimos anos, e o nosso Liraa está baixo", ressaltou.
Como forma de agilizar a confirmação e, posteriormente, o tratamento de dengue, chikungunya e zika, todas as UBS do município dispõem do teste rápido, descentralizando o serviço. Rolândia e Londrina são as únicas cidades que fazem parte da 17ª Regional de Saúde com a ferramenta.
SINTOMAS
Por possuírem sintomas muito parecidos, como dor de cabeça, febre e manchas pelo corpo, qualquer manifestação de alguma das três doenças causadas pelo Aedes precisa ser levada a sério para o diagnóstico e tratamento corretos. É contraindicado o automedicamento. "A partir do momento que o paciente tem febre e mais dois sintomas, ele precisa procurar o posto de saúde, onde serão feitos os exames, como a prova do laço", orienta Ferreira.
CUIDADO REDOBRADO
Em Rolândia, três são os bairros que apresentam os maiores índices de presença do mosquito Aedes aegypti (Jardim Rosângelo, Vila Odório e Água Verde), segundo o último Liraa realizado pela prefeitura, em abril. Nestes locais, os principais criadouros de larva são vasos de plantas, garrafas plásticas e piscinas.
Moradora do Jardim Rosângelo, a dona de casa Rosana de Ramos está de olho com os possíveis focos. Mãe de três filhos, ela evita ter vasos com potes em casa para não acumular água. "Com o meu quintal o cuidado é grande; essa situação de dengue e outras doenças que vêm do mosquito preocupam muito."
Vítima da dengue em 2015, Miguel Kolarovicz lembra sem saudades de quando adoeceu. "Sofri muito com dores e febre. Procurei o atendimento médico no dia seguinte aos sintomas e descobri que estava com a doença. Tratei e fiquei bem algum tempo depois, mas não desejo isso nem para o meu pior inimigo, porque é muito ruim", recorda.
Após a doença, o cuidado na casa de Kolarovicz e nos terrenos em volta foi redobrado. "Sempre estou olhando as vasilhas e o quintal, para que não tenha nenhuma sujeira que possa vir a acumular água. As maiorias das flores também plantei direto no chão para ter o mínimo de vasilhas possível. Também estou sempre limpando os terrenos perto de casa", conta o aposentado, que reside na Vila Odório.
Redobrando a atenção após descobrir a gravidez da filha, Terezinha Francisco Batista não estava sabendo sobre o caso de chikungunya no município. Informada pela FOLHA, ela se mostrou surpresa. "Bom saber porque vou tomar ainda mais cuidado", afirmou. Segundo ela, o principal problema é a falta de consciência dos moradores. "Se você não cuidar, não vai ter quem vai cuidar por você. O descaso da população é muito grande. Cada um precisa fazer sua parte", advertiu.
Pedro Marconi
Reportagem Local
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