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sábado, 5 de janeiro de 2019
PILOTO DE PARAMOTOR DECOLA EM ROLÂNDIA E MORRE EM ARAPONGAS
G1/GLOBO/PR.
Velório começou entre 22h e 23h desta quinta-feira (3), e corpo foi sepultado às 10h30 desta sexta-feira (4), no Cemitério Municipal. Luciano Tomitano, de 42 anos, tinha decolado em Rolândia; acidente aconteceu em Arapongas.
Por RPC Londrina e G1 PR
03/01/2019
Corpo de piloto de paramotor passa por dois IMLs antes de ser liberado para a família
O corpo de Luciano Tomitano, que morreu depois que paramotor que ele pilotava bateu em uma rede de alta tensão, foi enterrado em Maringá, no norte do Paraná. O acidente aconteceu na noite de quarta-feira (2), em Arapongas, na mesma região do estado.
O velório começou entre 22h e 23h desta quinta-feira (3), na sala 6 da capela do Sistema Prever, em frente ao Cemitério Municipal de Maringá, segundo a funerária. O sepultamento ocorreu às 10h30 desta sexta-feira (4), no Cemitério Municipal.
Liberação do corpo
Antes de ser liberado, no início da noite desta quinta, o corpo de Luciano Tomitano precisou ser levado para duas sedes do Instituto Médico-Legal (IML).
Inicialmente, ele foi levado para Apucarana, unidade mais próxima do acidente, onde chegou por volta das 21h30 de quarta-feira.
Mas, como não havia médico legista de plantão, ele foi levado para a sede de Londrina, que só realiza o exame de necropsia entre 7h e 23h, como recomendado por instrução técnica de medicina legal, conforme o IML. A liberação de corpos entre 23h e 7h só pode ser realizada se a necropsia tiver sido feita durante o dia, ainda de acordo com o Instituto.
O laudo de necropsia foi realizado em Londrina, e o corpo voltou à Apucarana às 15h45 desta quinta-feira, mais de 100 km de trajeto e 18 horas depois.
Na noite desta quinta, o corpo de Luciano foi liberado pelo IML, sem a identificação oficial. Como foi carbonizado, foi coletado material genético para um exame de DNA. Um familiar dele vai fornecer material para o teste.
Também será realizado um exame de arcada dentária. Os dois exames serão feitos em Curitiba.
De acordo com o IML de Apucarana, a vítima a tinha uma prótese no joelho, mas isso foi insuficiente para o reconhecimento do corpo.
Paramotor pegou fogo após bater em rede de alta tensão em Arapongas .
O acidente
Luciano Tomitano, de 42 anos, decolou em um paramotor em Rolândia, norte do estado, na quarta-feira. Segundo a polícia, após poucos minutos de voo, já em Arapongas, o equipamento se chocou contra rede elétrica de alta tensão e pegou fogo.
“Eles tinham acabado de decolar, estavam começando esse circuito que eles tinham planejado, quando veio a acontecer esse acidente. Nós ainda vamos apurar se houve alguma falha técnica pelo equipamento, ou se ele foi surpreendido por alguma condição climática, uma corrente de vento por exemplo”, explicou o delegado Aldair Oliveira.
O piloto morreu na hora. Só a lona do paramotor não foi atingida pelas chamas, e o motor ficou destruído. O equipamento vai passar por perícia, e a Polícia Civil pretende ouvir uma testemunha do acidente: um colega do piloto, que voava em outro paramotor, que viu a queda e chamou socorro.
Apenas a lona do paramotor não foi queimada no acidente — Foto: Victor Hugo Bittencourt/RPC
IML de Apucarana
Desde agosto, há um médico legista atendendo no IML de Apucarana, pois outros três nomeados anteriormente desistiram do cargo.
Ele tem que cumprir 80 horas de trabalho por mês, o que faz em uma única semana. Nas outras três semanas, é preciso recorrer ao IML de Londrina, que fica a 54km de distância.
O Governo do Estado diz que nomeou recentemente mais dois médicos, que estão preparando a documentação para começar a trabalhar, em 30 dias.
Segundo o IML, até o momento, nenhum atendimento foi prejudicado e, em casos pontuais, o IML de Londrina forneceu e continuará dando assistência aos atendimentos de Apucarana.
CARBOIDRATOS BOM PRA SAÚDE ??
BONDE
Uma pesquisa realizada em novembro por cientistas da Universidade de Sydney, na Austrália, sugere que uma dieta com pouca proteína e rica em carboidratos pode ser uma alternativa para preservar a saúde do cérebro e prevenir o declínio cognitivo, podendo ajudar a prevenir doenças como o Alzheimer.
A falta de carboidratos pode causar desde mau hálito, tonturas, dores de cabeça e cansaço físico até alterações de humor, além de carências de fibras e outros micronutrientes. Marcela explica que qualquer regime que restrinja a ingestão de calorias vai levar à perda de peso, o que não significa que seja saudável. "Para uma dieta ideal o correto é que seja feito o consumo variado de alimentos dentro de todos os grupos alimentares, ou seja, o que realmente proporciona uma melhor qualidade de vida e perda de peso é saber comer com equilíbrio", pontua a especialista.
Criado em 1999, pela pesquisadora Sonia Tucunduva Philippi, do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo), o modelo brasileiro de pirâmide alimentar nada mais é do que um gráfico que indica a proporção que cada tipo de alimento que deve ser ingerido para que nosso organismo tenha todos os nutrientes necessários para uma vida saudável. "O carboidrato está presente na base deste gráfico, o que significa que deve ser ingerido em um número maior de porções diárias do que os demais grupos", conclui a nutricionista.
Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
FUTURO DO IAPAR EM LONDRINA COM RATINHO JR.
FOLHA DE LONDRINA
Região cobra debate para discutir futuro do Iapar
O governador Ratinho Junior confirmou interesse na reestruturação dentro da Secretaria de Agricultura que, entre outras medidas, prevê a fusão do Iapar a outros órgãos ligados à pasta. Lideranças políticas e do agronegócio londrinenses cobram explicações do governo do Estado e um debate mais amplo com a sociedade
Lideranças políticas e do agronegócio londrinenses cobraram nesta semana explicações do governo do Estado e um debate mais amplo com a sociedade antes da decisão de fundir ou incorporar o Iapar (Instituto Agronômico do Paraná) a órgãos como o Emater (Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural), a Codapar (Companhia de Desenvolvimento do Paraná) e o CPRA (Centro Paranaense de Referência em Agroecologia). O temor é pelo esvaziamento do órgão de pesquisa sediado na cidade e que foi uma conquista obtida nos anos 70, que também permitiu a atração de outras referências na área como a única sede da Embrapa Soja no País.
O governador Ratinho Jr confirmou na quinta-feira (3) o interesse na reestruturação dentro da pasta durante a posse do novo secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, na sede do Emater, em Curitiba. O objetivo é reduzir a máquina pública e torná-la mais eficiente, mas há dúvidas sobre como esse processo pode afetar a pesquisa e a extensão rural. Em entrevista, porém, Ortigara disse que o processo não é definitivo e que vai ouvir a comunidade científica e agropecuária antes de bater o martelo sobre a questão.
Em nota, a diretoria do Iapar, que foi exonerada na quinta-feira, questionou o risco de "sepultar" uma marca que trouxe tantos benefícios econômicos para o Estado. "Sempre lembramos que a criação do Iapar foi uma luta da comunidade regional que, nos anos 1970, se uniu para que o Paraná tivesse sua pesquisa própria, para promover a diversificação e modernização tecnológica da Agricultura, sob a liderança de pessoas e entidades como Celso Garcia Cid, Francisco Sciarra, João Milanez, Sociedade Rural do Paraná, Associações de Agrônomos e tantas outras", citou em texto no site do órgão.
A reclamação sobre falta de condições adequadas e de quadro de funcionários aquém do necessário não é nova no Iapar, que buscou PPPs (parcerias público-privadas), entre outras medidas, para financiar parte das próprias atividades. Os próprios ex-diretores reconheceram, na nota de despedida, a necessidade de um rearranjo para impulsionar o órgão, mas se disseram surpresos pela falta de debate.
Ortigara, porém, disse que debateu no fim do ano passado o tema com cinco diretores do Iapar, durante o governo de transição. Ele afirmou que é preciso separar eventuais corporativismos nesse debate. "Não desconhecemos eventuais estresses, mas isso veio a público prematuramente, porque estamos apenas discutindo de forma interna, para na sequência debater com agentes, pesquisadores, técnicos e, depois, com a sociedade, sindicatos, federações e cooperativas rurais. Porque, além da redução de custos, queremos ampliar o nível de planejamento, articulação, fazer uma coisa mais funcional."
Apesar do interesse em discutir, Ortigara deu dois meses de prazo para a decisão final. "Tem de estar pronto até o fim de fevereiro, sim ou não. É a segunda onda da modernização do Estado, porque a primeira foi a redução do número de secretarias, a segunda será da autarquias e a terceira, de empresas públicas."
REUNIÃO NA TERÇA-FEIRA
O presidente da SRP (Sociedade Rural do Paraná), Afrânio Brandão, disse que não rejeita a ideia de reduzir custos da máquina pública. "O que me causa estranheza e insatisfação é que tomem essa medida, sobre um instituto com a importância do Iapar, sem consultar a sociedade londrinense."
Brandão lembrou da atuação da SRP para trazer à cidade o órgão de pesquisa e disse que é necessário que todas as lideranças políticas londrinenses precisam entrar nessa discussão. "Não pode tirar Londrina do contexto do Estado, afastar daqui a direção do Iapar. Não se trata de criar cargos, mas de participação, de sermos ouvidos."
O deputado estadual Tercílio Turini (PPS) afirmou que já marcou para às 15 horas desta terça-feira (8) uma reunião com o governador, no Palácio Iguaçu, e que contará com a participação de todos os representantes da cidade para debater esse e outros assuntos. "É normal querer enxugar a máquina pública", disse. "Mas o Iapar é o único órgão estadual com presidência fora de Curitiba e, junto à Embrapa Soja e à SRP, teve uma contribuição enorme para o desenvolvimento da cidade. Queremos que continue em Londrina."
Para o deputado estadual Tiago Amaral (PSB), a preocupação com o esvaziamento do Iapar vem de ao menos três anos e o debate sobre uma fusão de autarquias não é novo. "O problema é que nunca ficou claro o que se fará para atender as demandas do Iapar e catapultar a pesquisa", disse. "Londrina vive um boom de desenvolvimento em inovação e o Iapar é um agente desse processo. Não pode ser um debate fechado", completou.
Fábio Galiotto Reportagem Local
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