JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

A guardiã da Mata dos Godoy ( LONDRINA )

FOLHA DE LONDRINA

Com história digna das mais dramáticas novelas, filha de Olavo Godoy assumiu a luta pela preservação da floresta
O Parque Estadual Mata dos Godoy, área protegida que abriga uma das mais importantes florestas do Norte do Paraná, possui uma guardiã. A funcionária pública aposentada Maria Helena dos Santos Godoy Tenório, de 59 anos, assumiu a responsabilidade de proteger o parque de 690 hectares, onde existem mais de 200 espécies de árvores, 60 mamíferos e 300 aves, da ameaça do impacto ambiental que pode ser causado pelo projeto Arco Norte, que inclui a construção de uma aeroporto de cargas e uma rede de rodovias na região. Maria Helena é a presidente da Associação dos Amigos da Mata dos Godoy, que luta para manter a floresta intacta. A história que a conduziu a esta posição, entretanto, inclui detalhes dignos de uma dramática novela. 

A primeira constatação sobre a vida de Maria Helena é que ela foi fruto de uma história de amor. Filha de Juvelina, uma funcionária da fazenda Santa Helena, ela nasceu na propriedade da família Godoy, que era dona de uma extensa área que incluía a própria Mata. O pai de Maria Helena – e dos dois irmãos dela – era Olavo Godoy, um dos donos da fazenda. Tratada como "afilhada" e com privilégios incomuns a filhos de empregados, Maria Helena, entretanto, só foi reconhecida como filha de Olavo em 2000, quatro anos após a morte dele. 

Olavo nunca se casou, mas teve três filhos que foram reconhecidos tardiamente por decisão judicial. A despeito da situação, Maria Helena sempre conviveu com o pai, que inclusive entrou com ela na igreja no dia do casamento com Guilon Tenório, com quem vive, hoje, na Santa Helena. "Eu passava as férias escolares na casa dele, e não na minha mãe", lembra. Aposentada pela Caixa Econômica Federal, ela nunca deixou de visitar Olavo e a fazenda, onde a mãe morou até 1992. Depois do reconhecimento da paternidade, porém, achou que era hora de voltar de vez e lutar por Justiça. 

Por conflitos com uma familiar distante de Godoy, que assumiu a propriedade quando ele já estava no fim da vida, Maria Helena batalhou muito para retomar o que era dela e dos irmãos por direito. Lamenta profundamente o fato de ter sido proibida de conviver com o pai nos últimos momentos de vida, mas empenhou todas as forças para recuperar a estabilidade financeira da propriedade que ele ajudou a construir. 

"Quando voltei, a fazenda tinha dívidas e muitas áreas que não estavam produzindo com eficiência. Nós só conseguimos recuperar a propriedade e pagar as dívidas porque tínhamos aposentadoria", conta a mulher de hábitos simples que cuida pessoalmente da casa de 64 anos onde mora. "Minha vida é uma ironia. Nasci filha de fazendeiro, mas nunca vivi como fazendeira. Hoje, sou uma herdeira, mas vivo como uma trabalhadora", brinca. 

A guardiã da mata conta que abraçou a luta pela recuperação da fazenda para "consertar" a história. "Consegui recuperar o nome do meu pai, que morreu sendo considerado um ‘caloteiro’. Ele foi o homem responsável pela doação da Mata dos Godoy para o Estado, mas terminou velado sem honrarias em uma cerimônia simples na Acesf", lamenta. 

Olavo, segundo ela, tinha uma visão diferenciada da vida. Mesmo antes da doação, que ocorreu em 1989, ele preservou a floresta. "Mantinha pessoas para proteger a mata dos caçadores", recorda a filha, que atribui a essa preocupação, também, o fato de haver matas nativas em todas as entradas da fazenda. "Por isso luto pelo bem comum, pela preservação do planeta e pela vida", afirma. 

Maria Helena também espera que, antes de morrer, o pai tenha entendido que a maior ambição dela era poder conviver com ele. "Tenho certeza que meu pai não teria deixado as filhas desamparadas se tivesse agido conforme sua vontade", defende. O pioneiro faleceu bastante senil, sem capacidade de tomar decisões por conta de doenças. 

Agora, Maria Helena se dedica à defesa do equilíbrio ambiental na região da Mata dos Godoy. Para construção do aeroporto, a prefeitura, na gestão de Barbosa Neto, decretou de utilidade pública uma área de seis mil hectares ao redor da mata. "O problema é que as propriedades são consideradas áreas de amortecimento que protegem a mata de influências que podem alterar a vida existente. Não concordamos que um aeroporto seja construído a menos de mil metros de uma área de preservação", defende. 

A ativista lembra que a região abriga uma bacia hidrográfica de cinco ribeirões que contribuem para o abastecimento da população de toda região de Londrina. Por todos esses motivos, o Ministério Público sugeriu a revogação do decreto, que realmente aconteceu. "Vamos lutar até o fim para que não destruam a maior reserva de mata atlântica do norte paranaense." 

Saulo Ohara
"Vamos lutar até o fim para que não destruam a maior reserva de mata atlântica do norte paranaense"
Maria Helena Godoy Tenório-Carolina Avansini-Reportagem Local

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

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  • Clóves Vasconcelos Jr. Amigo, não se preocupe em justificar, continue fazendo muito e bem,... o tempo se incumbirá do resto !
  • Aparecida Herrmann Eu acho seu trabalho lindo vc é a ponte que nos mantem ligados a essa linda cidade.Farina tem algum projeto pra colocar momes nas ruas, ou quem sabe um bairro com um nome significativo tipo bairro "Pioneiros' aonde as ruas teriam nomes dos fundadores de Rolândia...adoraria ver pelo.menos o nome do meu sogro lembrado...

FOTOS NATAL ROLÂNDIA 2013 - 09/12/2013 - By FARINA

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COMO TRATAR O ACERVO DE UM MUSEU

Liguei e falei com uma das maiores autoridades de história e museologia  do norte do Paraná para saber como um diretor de um museu deve agir em caso de estar "sobrando" objetos e bens do acervo. A resposta foi a seguinte: Este diretor deverá marcar um amplo debate com a comunidade e com os "experts" em história e museologia da cidade. Após este amplo debate as soluções poderão ser apenas estas: 1ª ) - Doação ou permuta com outros museus; 2ª)- Devolução de acordo com a ficha "tombo" ao doador ou família do doador. Segundo o expert o diretor de museu que não agir assim poderá responder ação civil pública por improbidade administrativa. Vejam vocês o que eu a Cristina livramos Rolândia... JOSÉ CARLOS FARINA
MAIS COMENTÁRIOS RECEBIDOS
Letícia A. Porto
Olá Farina. Pode contar com meu apoio sim. O que vocês podem fazer é pedir uma avaliação do acervo a um museólogo e, caso existam peças que devam ser descartadas, o mais aconselhável é doá-las a museus que possam receber este acervo ou que tenham acervo para permuta. Em última instância sugiro que você faça uma denuncia ao Conselho Federal de Museologia. Entre em contato mantenha-me informada!!

RESPOSTA: Obrigado Letícia... Espero em nome de Jesus que o nosso acervo continue sendo protegido, como sempre foi. JOSÉ CARLOS FARINA

MAIS COMENTÁRIOS:  Trabalhei anos (aproximadamente 10 anos) no Museu Municipal e o que essa museóloga falou é o que sempre ouvimos nos cursos e oficinas que frequentávamos. Também tínhamos ligação permanente com uma museóloga de Londrina, hoje aposentada que nos orientava em tudo. Na nossa época nunca foi descartado nada, mesmo aquele que aparentemente não possuía referência histórica com nosso município, mas fazia parte da história de alguém que não queria ver esse objeto no lixo. Outra coisa, a partir do momento em que o objeto foi aceito como doação ele não pode ser descartado. Tudo que entra deve ser registrado em livro tombo, com numeração, nome do doador, data de entrada e numeração sendo que essa mesma número é colocado no objeto em questão. Cada peça deve ter uma ficha própria onde vai toda descrição (história) do mesmo, com medidas, estado de conservação, etc. (a missivista é minha conhecida)

Paulo Augusto Farina - Olá, Dr. José Carlos Farina! Concordo em gênero, número e grau com a Letícia. A impressão que temos é que alguns integrantes do atual governo (tal como ocorre diariamente em Brasília) agem como se tivessem escritura do patrimônio público municipal. Um verdadeiro absurdo! Siga em frente que a causa é JUSTA!
RESPOSTA: Obrigado amigos. Sim..a causa é justa mas tem hora que desanima. O vossos subsídios me ajudam muito na minha defesa. Peço a Deus nos dê a vitória. A minha luta não é contra pessoas mas sim a favor de tudo o que for bom para Rolândia. JOSÉ CARLOS FARINA 
Orlando Américo Gonçalves NÃO ENTENDI, COMO ASSIM DESCARTE DE PEÇAS DE MUSEU, VÃO FAZER O QUE COM ESTAS PEÇAS? 
Vó Else Luiza qdo sai de Rolandia há 30 anos, doei um livro sobre a "Villa de Rolândia", editado pela prefeitura de Londrina em 1934/1935 por ai. ..Se não quiserem, eu quero de volta
José Carlos Farina A SECRETÁRIA VOLTOU ATRÁS.. NÃO VAI MAIS DOAR NADA... 
Cristina Pieretti de Souza Em ultimo caso se nenhum museu aceitar as doações é necessário fazer um inventário através de um museologo... é só ler a lei... 
Cristina Pieretti de Souza Para que a população fique bem informada a secretária de cultura de nossa cidade Maria Lúiza está movendo dois processos contra eu e o Farina um civil e um criminal porque a gente não deixou ela ERRAR, se desfazer de coisas do museu.
Cristina Pieretti de Souza AQUI ESTÁ A CARTA QUE DISSERAM QUE NÃO EXISTE FARINA

COMENTÁRIO: CONVERSI AGORA ( 09/12/2013 - 15:50 HORAS) COM O MUSEOLOGO MAIS ANTIGO DO PARANÁ E ELE VAI ME MANDAR AMANHÃ UM PARECER DE COMO UM MUSEU DEVE AGIR EM CASOS ANÁLOGOS. AGUARDE.... TENHO BONS AMIGOS GRAÇAS A DEUS... JOSÉ CARLOS FARINA

FARINA DÁ SOLUÇÃO PARA AS BRIGAS NOS ESTÁDIOS

Proponho uma solução para acabar com as brigas nos estádios. As Federações de cada Estado da Nação deverá dotar os estádios com locais separados para quem quer torcer apenas para os seus times e também para os animais que querem apenas brigar. Fará parte da lei um artigo estabelecendo que os briguentos não terão direito a segurança policial ou privada e nem assistência médica e ambulâncias. Os briguentos entre sí farão a segurança e transporte de feridos às suas expensas. Parece brincadeira mas aí eu quero ver quem é machão mesmo para encarar... Serão dois espetáculos... em um espaço o jogo e no outro luta de animais até a morte.. à la moda de Roma... os gladiadores... JOSÉ CARLOS FARINA