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sexta-feira, 15 de julho de 2011

ROLÂNDIA ou CHUMBOLANDIA?

ROLANDIENSES DE CORAÇÃO
  
Queridos Rolandienses,

...fica a pergunta de como vai ser o futuro do lugar e das pessoas com quem que estamos juntos.

A revolta de se ver como lata de lixo de um sistema que pouco se importa com o nosso lar é grande, mas o que fazer para não virarmos lata de lixo?

Pensando em Rolândia, ficam as seguintes idéias:

Que significado queremos dar ao nome de nossa cidade? Rolândia, outrora Caviúna, foi conhecida como lugar rico de natureza exuberante e solo tão fértil que chegava a ser confundida com adubo.
Rolando que nos emprestou o nome*
http://de.wikipedia.org/wiki/Roland_(Statue)
é um símbolo de autonomia e coragem. De fato as pessoas que começaram com a cidade eram independentes e corajosas.
Depois disto chamaram Rolândia por pouco tempo de Caviúna, madeira nobre e praticamente eterna. As taboas de Caviúna não estragam nunca.
Agora que esta natureza exuberante já nos trouxe muitos frutos e a agricultura sozinha já não dá mais conta de sustentar o crescimento da cidade, fica a pergunta de onde gerar nossas riquezas?
Não seria legal chamar Rolândia no futuro de Chumbolândia, Lixolândia, Cracolândia.

As estátuas que foram erguidas no mundo para Rolando eram demonstração de liberdade e justiça, tanto assim que ficam geralmente em frente às câmeras de vereadores e deputados.
Só vamos manter o valor do nosso nome se tivermos pessoas de bem com a vida e segurança com o que vai ser de seu futuro.
Indústria e emprego são elementos muito importantes, para que isto aconteça, mas fica a pergunta: Que tipo de Agroindústria, que tipo de fabricação e reciclagem trazem futuro? E como fica com novas indústrias, as do conhecimento as da arte e do bem estar?

Como Rolandense que mora longe, fico pensando se não deveríamos acreditar mais em nossa criatividade, planejar as diversas atividades econômicas de olho na geração de empregos com os quais os nossos filhos e netos queiram continuar a morar nesta bela cidade.

Isto não deveria ficar somente na discussão de um caso isolado, mas sim uma missão para todos pensarem juntos e se unirem cuidando de nossa casa.

Grandes Abraços!

Manuel, Leila e Letícia (Florianópolis- SC., 11-07-11)

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