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Concurso elege a rainha da Oktoberfest 2011 de Rolandia neste sabado


foto: divulgação


Neste sábado, dia 17 de setembro, um júri selecionado vai escolher a Rainha da Oktoberfest Rolandia 2011, às 20 horas, no Centro Cultural Nanuk (avenida Arthur Thomas) em Rolândia. O concurso, que será ambientado na cultura alemã com desfiles de bandeiras e danças típicas, terá a participação de oito candidatas ao título (Vanessa Letícia, Gabriela, Julie, Angela, Thaís, Tainara, Juliana e Juliane). A Rainha e as duas princesas eleitas vão representar a cidade durante a 24ª Oktoberfest que será realizada de 7 a 16 de outubro, no Centro Esportivo Emilio Gomes, na Vila Germânica de Rolândia, cidade no norte do Paraná que tem em suas raízes forte presença da imigração alemã. Os 10 dias de festa serão embalados por música típica, culinária alemã e a apresentação de grupos folclóricos com danças e coreografias que contam a história do povo germânico Aliada à distribuição de muito chopp, a Oktoberfest representa o resgate da tradição do povo alemão. A alegria contagiante expressa pela dança e pela música traz uma característica única para a festa capaz de empolgar a todas as etnias.

JAPS JOGOS ABERTOS 2011 EM ROLÂNDIA - PR. - RESULTADOS JOGOS 13/09/2011


A equipe de futsal masculino de Santa Cecília do Pavão estreou com goleada no torneio de futsal masculino da fase regional 3 dos Jogos Abertos do Paraná, em Rolândia, na noite desta segunda-feira. A vitória foi sobre Florestópolis por 7 a 1. Ao final do primeiro tempo, Santa Cecília já ganhava por 3 a 0.
A noite era de goleada no ginásio de esportes Emílio Gomes. Na segunda partida da primeira rodada da modalidade, Jataizinho derrotou Assaí por 7 a 2, depois de fazer 5 a 0 na primeira etapa. 
No terceiro jogo da noite, Lupionópolis superou o time da casa e ganhou de Rolândia por 4 a 3. No intervalo, o time do técnico Futrica já vencia por 2 a 1. E no encerramento da rodada um jogo com 9 gols. Depois de perder o primeiro tempo por 2 a 0, Cornélio Procópio se recuperou e venceu Cafeara por 5 a 4.
Ibaiti estreou com vitória no torneio de vôlei masculino, no ginásio 2 do Centro Esportivo Emílio Gomes, sobre Cornélio Procópio por 2 a 1. Depois de um bom início, quando venceu o primeiro set por 25 a 18, o time ibaitiense relaxou no segundo e acabou perdendo para os procopenses por 25 a 13. Porém, no set decisivo, a equipe de Ibaiti voltou a se acertar e ganhou por 15 a 11
No segundo jogo da noite, Rolândia começou com a mão direita e venceu Cambé por 2 a 0, parciais de 28/26 e 25/15. No handebol, Alvorada do Sul e Florestópolis,  depois de perderem  na estréia, voltaram a ser derrotadas no torneio masculino.
 Na noite desta terça-feira, Florestópolis  caiu diante de Cambé por 45 a 16. No intervalo, os cambeenses já ganhavam por 25 a 7. Já Alvorada do Sul perdeu para Ibiporã por 32 a 29. No intervalo, os ibiporãoenses perdiam por 15 a 13.

CRÔNICA DO JOSÉ CARLOS FARINA


MINHA INFÂNCIA NA ROÇA EM ROLÂNDIA

Passei a minha infância (anos 60) no Município de Rolândia, norte do Paraná. Por eu ter  os meus avôs, tios e primos morando na zona rural (sítio ) passava todas as férias com eles. Acordávamos bem cedinho... por volta das 6:00 horas.  Os passarinhos nos acordavam sempre neste horário com a alvorada. Eram bem-te-vis, pássaros pretos, anús, tizil, sanhaços, sabiás, tico-tico e pombinhas... Corríamos para o curral para pegar leite quente com espuma e açúcar direto no copo. Depois vínhamos para a cozinha comer pão com toucinho ou pão com torresmo. Logo cedo inventávamos um monte de brincadeiras. Uma delas era caçar passarinhos com estilingue. Pegávamos um embornal... o  colocávamos atravessado no ombro e íamos para o rio pegar seixos (pequenas pedras arrendondadas). Após, entrávamos no pomar ou no cafezal na esperança de abater uma pomba juriti para o almoço. Mas Deus sempre protegeu estas aves. Nunca consegui matar uma sequer. Bom... então armávamos arapucas para pegá-las. Muitas vezes conseguimos pegá-las. Levávamos as pobrezinhas para o meu tio abater. Após tirar as vísceras e as penas não sobrava quase nada de carne. No verão, na parte da tarde, íamos quase todo dia nadar no riacho. Era um ribeirão pequeno de águas cristalinas e puras. Podíamos até beber  água diretamente do rio. Como o rio era muito pequeno, tínhamos que represá-lo. Colocávamos pedras, madeiras e barro. Tínhamos muita paciência e tempo. Caprichávamos tanto que muitas vezes conseguíamos até 0.80 centímetros de profundidade. Nossa!... para nós era melhor que piscina. Água limpa e geladinha. Foi assim que aprendi a nadar. Primeiramente estilo "cachorrinho" e depois "braçada". Tenho até hoje na minha mente a delícia daquelas águas "profundas" e geladas.... Muitas vezes levávamos peneira para pescarmos. íamos peneirando a água próximo ao barranco, trazendo para cima, barro, pedras e (quando dava sorte) lambaris e camarões de água doce. Mas, o que mais pegávamos eram carangueiros e girinos (filhotes de sapo). Saíamos sempre também  a passear à cavalo. Meu avô tinha duas éguas, a Serena e a Gaucha. As duas eram negras e tinham manchas brancas na testa. Eram lindas. Eu sempre montava a Gaucha que era mais mansa e o meu primo a Serena que era arisca. As vezes íamos longe. Até o Caramurú. Não havia perigo... Não tinha bandido... Não tinha ladrão... Era um prazer incrível poder respirar aquela brisa com o cheiro da florada dos eucaliptos e flores silvestres. Era tudo tão bonito... aqueles cafezais... os trabalhadores capinando a roça...os cumprimentos... tarde!... dia!... (quase ninguém falava bom dia!.. Boa tarde!...) As vezes apostávamos corrida. (eu perdia sempre e ainda gritava: - me espera preto (apelido do Toninho).  Ao chegarmos em casa andávamos com as pernas abertas por causa das feridas que se formavam nas nádegas. Era uma cavalgada hoje e um período de descanso de pelo menos uns cinco dias para que as feridas cicatrizassem. Eu, meu primos e irmãos adorávamos também acompanhar meu tio e meu avô em viagens de charrete até a venda do Caramurú. Enquanto o meu tio tomava uma "branquinha" eu e meu primo comíamos sanduiche de mortadela e paçoquinha. Meu tio Manoel tinha quatro cachorros americanos de caça e sempre o acompanhávamos em suas caçadas. Era muito divertido. Quando os cães "levantavam" alguma paca ou cotia começavam a correr e uivar sem parar. Ai nós tínhamos que correr junto para ver o resultado. As vezes corríamos uma manhã inteira e era só frescura dos cachorros. (não tinha bicho nenhum). Eu gostava muito quando chegava visita à noite. Eu e meu primo ficávamos sentados ao lado do fogão caipira à lenha comendo pipoca e o meu tio, avô  e visita ficavam contando causos de assombração. O duro era dormir depois. A gente sempre acreditava naquelas mentiras que eles contavam. Eles sempre falavam assim: - "Não sei se é verdade, mas lá em Barretos, meu avô contava que aparecia uma luzinha depois da meia noite e acompanhava os cavaleiros e suas comitivas". A gente sempre ajudava a avó na capina e limpeza do quintal e do pomar e em troca ela fazia pra nós cural de milho, bolos e outras guloseimas. Fazíamos casas do Tarzan em cima das árvores. Amarrávamos uma corda para subir e descer da árvore. Íamos a uma floresta que havia lá perto atrás de marfim para fazermos arco e flexa. Os arcos eram tão bons que conseguíamos arremessar flexas a mais de 50 metros de distância. Subíamos em eucaliptos finos, e, estando lá em cima, forçávamos o tronco a inclinar até  alcançarmos o chão. À noite em nosso quarto ficávamos contando "estórias" e piadas que ouvíamos dos adultos. Na falta de piadas novas repetíamos as de sempre. E o pior, sempre ríamos do mesmo jeito  (isso é que é solidariedade). Teve uma época que  fazíamos carrinhos com rodas de pau e apostávamos corrida descendo em alta velocidade o carreador do sítio. Muitas vezes o "breque" falhava e acabávamos parando com o "chifre" no barranco. As corridas sempre acabavam em chôro. Um dia resolvermos construir um barco para navegar na represa do meu avô. Usamos um tacho (não deu certo)... usamos a mantimenteira da minha avó (também não deu certo)... Aí o meu tio Mané teve uma feliz ideia. Foi lá no mato e cortou uma árvore de imbaúva que é oca por dentro... juntou dois troncos em forma de "V" e pregou taboinhas... Aí deu certo... Passamos uma tarde deliciosa remando e pescando lambaris na represa. Tenho muitas outras estórias para contar, mas vai ficar para outro oportunidade. Até lá pessoal!...JOSÉ CARLOS FARINA - ADVOGADO - ROLÂNDIA - PR.