Um levantamento da Câmara apontou que a prefeitura pagou em cada garrafa de refrigerante o valor de R$ 5,54 e em cada marmita R$ 8,50. Em 2011, foram gastos R$ 70 mil em refeições para 400 funcionários públicos, dos quais 120 são cargos de confiança. Foram adquiridas oito mil marmitas e algumas das faturas apontaram a compra de mais marmitas do que o número de funcionários em determinadas secretarias. Uma das denúncias é que o restaurante conveniado com a prefeitura pertencia a esposa do secretário de Finanças, Mark Morais.
De acordo com José de Paula Martins, membro da CPI, houve uma majoração muito grande dos valores estipulados na licitação. "Descobrimos que houve um acréscimo de mais de 200% dos valores licitados para a execução final do contrato. No gabinete do secretário de imprensa foram 500 marmitex. O secretário não mora em Rolândia, ele mora em Apucarana. Em diversas oportunidades ele almoçou no restaurante, ele não tem hora extra, não tem contra-turno e nem os funcionários e mesmo assim as marmitas foram computadas. Então nós achamos que existem irregularidades em vários setores", declarou à Rádio CBN Londrina.
A administração pública de Rolândia foi procurada pela reportagem odiario.com, mas a assesoria de comunicação informou que nem o prefeito Johnny Lehman (PTB) e nem o secretário de Finanças, Mark Moraes, vão se pronunciar porque ainda não foram notificados oficialmente. Os dois devem ser convocados nos próximos dias a depor na CPI.
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