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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

ROLÂNDIA - NOVA REUNIÃO CONTRA O CHUMBO

COMO O PREFEITO  QUER DEIXAR A SURPRESA PARA DEPOIS DAS ELEIÇÕES....
ESTAMOS E CONTINUAMOS MOBILIZADOS...
CHUMBO NÃO!....

JOHNNY LEHMANN... SE VOCÊ AMA DE VERDADE ROLÂNDIA SAIA DA TOCA E DIGA DIANTE DAS CÂMERAS QUE NÃO VAI DAR ALVARÁ PARA O CHUMBO EM ROLÂNDIA.

QUERO VER SE VC AMA MESMO ROLÂNDIA...

JOSÉ CARLOS FARINA


22 de agosto, quarta-feira, às 7 da noite, no Sindicato Rural de Rolândia.

Para um momento especial, de um dia especial!
De você se convencer e convencer outros (boca a boca, telefone, e-mail, face book, meios de comunicação...) que vale a pena lutar por um mundo melhor!

Abraço! Daniel
  
SAÚDE, MEIO AMBIENTE... PODEM NÃO MAIS INTERESSAR TANTO, MAS SERÁ QUE ESTAMOS CAMINHANDO PARA UM COLAPSO ECONÔMICO EM ROLÂNDIA E REGIÃO ?

Venha procurar informação no Sindicato Rural de Rolândia.
Quarta-feira, dia 22 de agosto, às 19:00h (7 da noite), a professora doutora em química, Maria Josefa Santos Yabe (UEL), se prontificou a colocar novos aspectos sobre a questão chumbo e esclarecer dúvidas.

PÚBLICO ALVO: AGRICULTORES, POPULAÇÃO EM GERAL E , PRINCIPALMENTE, CANDIDATOS POLÍTICOS (PREFEITO E VEREADORES).

Colapso econômico em Rolândia cada vez mais próximo???

Rolândia continua, mais do que nunca, na mira do chumbo, porque Londrina precisa se livrar do problema de uma indústria de baterias que o Distrito de São Luiz, “por questões políticas” não quis. Outros lugares também não quiseram ficar com o duvidoso negócio. Rolândia, no entanto, parece não conseguir resistir ao grande negócio como mostram anos de transações sigilosas e a recente nota pública da prefeitura “que ainda não foi informada oficialmente sobre a possível instalação de indústria dessa natureza na cidade”.
O alvoroço é maior do que se pode imaginar. O Paraná foi visado pelo chumbo por ser o “último estado em rigorismo ambiental”. A migração do chumbo procura o Norte do Paraná. Um dos principais negócios vem da Argentina e deverá ser o segundo maior do Brasil. Por enquanto “só” seriam feitas montagem e reciclagem de baterias em Rolândia. A tendência, porém é que a parte mais perigosa, a fundição do chumbo (atualmente em cidades como Tamarana e Guaíra), por questões econômicas, se venha somar à estas atividades.
Tecnologias de 1° mundo até podem existir, mas fiscalizações são precárias como apresenta o caso de Londrina. Sempre há um domingo à tarde quando acontecem coisas sem serem denunciadas ou verificadas. Mesmo fiscalizações, às vezes, são questionáveis por fazerem amostras sem sentido. Em vez de análises de solo são apresentadas amostras inúteis de água. Depoimentos de ex-funcionários, com medo de se identificar, como no caso da indústria de baterias de Londrina, relatam da prática de compra e eliminação da produção contaminada de alimentos produzidos em chácaras da região.
Há aqueles que defendem um mal necessário para acabar com outros males, no caso abolir as fundições de chumbo “de fundo de quintal”. Outros ainda insistem que baterias são necessárias, de carros a centros cirúrgicos; que precisamos ser práticos e realistas. Mas não foi esse o discurso para produzir venenos hoje proibidos como o BHC? Do combustível, o chumbo já foi tirado. Não seria hora da sociedade condicionar a milionária indústria automobilística a mudar as baterias? (mundo afora isto está acontecendo).
Enquanto não houver esta mudança tecnológica é irresponsável empresas procurarem lugares com legislação e fiscalização duvidosas. Que os Argentinos façam suas baterias no seu país!
Cada vez mais parceiros comercias, de um mundo globalizado, aperfeiçoam o controle sobre o que pretendem consumir. O mínimo de contaminação leva ao embargo comercial. Laranja, grãos, carne de porco... O mundo não aceita irregularidades! O chumbo, altamente tóxico, pode ser levado a muitos quilômetros de distância pelo vento, em todas as direções e nunca mais sai do ambiente... Isso levará a um colapso econômico geral!
A questão é política. Uma política partidária, muitas vezes financiada por interesses financeiros de fora, pode ser revertida com a participação política da população. Que o exemplo do “não ao chumbo” manifestado pela população do Distrito de São Luis sirva à Rolândia. Que nossos políticos sejam pressionados em tempo de eleições a se posicionar e a arcar com as conseqüências.
No caso do chumbo, a população, não só do entorno próximo de um negócio de chumbo, tem o direito a uma análise prévia do sangue. Se, o que é bem provável, amostras futuras de sangue mostrarem contaminação, processos poderão ser feitos e indenizações pedidas. Mas quem vai nos ressarcir a Terra perdida? A que ponto teremos que chegar para satisfazer interesses econômicos alheios?   
Daniel, 13-08-12

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