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domingo, 25 de novembro de 2012

Trem pé-vermelho pode sair do papel

Obra, estimada em R$ 672 milhões, pode ser incluída no PAC da Mobilidade Urbana
Londrina - O Trem Pé-Vermelho pode sair do papel depois de seis anos. A Secretaria Nacional de Transportes e Mobilidade Urbana, vinculada ao Ministério das Cidades, pré-aprovou o projeto dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade para médias cidades, que contempla municípios entre 250 mil e 700 mil habitantes.

O Trem Pé-Vermelho é um projeto do Laboratório de Transportes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O ramal ferroviária ligaria os municípios de Ibiporã, na Região Metropolitana de Londrina, a Paiçandu, na Região Metropolitana de Maringá. A linha teria 130 quilômetros de extensão, cortaria 13 municípios, com demanda diária para 30,7 mil passageiros, transportando mais de 13,2 milhões de pessoas por ano.

''O trem desonera o sistema de transporte, deixa as rodovias mais vazias, e seria um grande avanço para a região porque é notório que cidadãos das regiões metropolitanas se deslocam diariamente para os grandes centros, Londrina ou Maringá, seja para estudar ou trabalhar. A linha atenderia uma população de 1,7 milhão de pessoas'', explicou o secretário estadual de Infraestrutura, José Richa Filho.

O projeto do trem será apresentado na próxima terça-feira na Secretaria Nacional de Transportes e Mobilidade Urbana. ''É uma sinalização de investimento, considera que o governo (federal) olhou com bons olhos para o projeto, que está estimado em R$ 672 milhões e pode ser desenvolvido até por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP)'', ressaltou.

O Trem Pé-Vermelho pode ser usar a tecnologia de veículos leves sobre trilho (VLT), uma espécie de metrô sobre superfície, usado normalmente para o transporte de longos percursos de passageiros. Os sistemas de light rail são elétricos, seja por fiação aérea (catenária), carril (pelo trilho) ou até mesmo por diesel.
Danilo Marconi
Reportagem Local
Folha Web

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