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quinta-feira, 27 de junho de 2013

ROLÂNDIA - NOVAS CRÍTICAS Á ADMINISTRAÇÃO JOHNNY LEHMANN

Rolândia está passando por um período conturbado, e um tanto obscuro, mas creio que "depois da tempestade vem a calmaria", Mas, nem por isso devemos deixar de lado situações que infelizmente se fazem presente em nossa cidade. Devemos questionar sim, e sempre buscar por soluções e caminhos. Então vamos la! Com relação a fábrica de bateria (aqui exposto como loteamento do KM 07 para instauração de um parque industrial) e as chamadas áreas institucionais, foram escrita algumas coisas. Vamos ao que interessa: li em um perfil do Facebook, um texto onde dizia que o que está sendo discutido na cidade, fora levantado por pessoas que não possuem conhecimento de causa. Se de repente, advogados, ambientalistas, juristas, professores, agricultures e afins não possuem conhecimento de causa, então não sei o que é. Mas enfim, como ele colocou duas questões em pauta, vamos até elas.
Primeiro tópico é relacionado as áreas institucionais, e a construção de uma UPA no parquinho vem de carona. Realmente não sou conhecedor da causa, mas me questiono: seria seguro a construção de uma UPA ao lado de um local onde teriamos crianças? E o contato com possiveis materiais "contaminados"? Logicamente se são perguntas, respostas devem acabar vindo. Com certeza o local é adequado, central e de fácil acesso. Porem, há de se ressaltar que existem AREAS INSTITUCIONAIS, cuja definição a partir da Lei Federal nº 6.766/79, todo loteamento urbano, para ser aprovado perante a Prefeitura, precisa reservar parte do imóvel, em percentual definido em lei municipal, para construção de praças, escolas, postos de saúde e outro equipamentos comunitários necessários ao atendimento dos futuros moradores daquele empreendimento.

Se existem essas áreas, porque se voltar para um parquinho? E tambem temos a questão de que, a nossa saúde está sucateada, então devemos construir mais uma Unidade de Saude para deixar na mingua? Não sei vocês, mas eu sou mais na questão de buscar melhorar o que já existe, e assim que sanado se voltar na construção de outras Unidades de Saúde. Gostaria de saber o que os "entendidos do assunto" pensam sobre isso. Eu que não sou entendido, vejo que é desnecessário você querer "abraçar o mundo". Mais adequado, como citado anteriormente, arrumar o que ta defasado.
Outra questão levantada, é a industrialização a partir do KM 07. Até onde sei, nossos parques industriais estão ociosos, então não faz-se necessario abrir mais um parque industrial. Mas esse não é o problema, a questão é que, tem-se documentos onde a empresa GNB (aqui citado como Baterias Reifor) comprou um terreno de cinco alqueires. A não ser que o dono desas empresa queira fazer um rancho naquela região, vou desconfiar dessa atitude. E eu fico receoso, uma vez que um representante dessa empresa veio até a câmara na tentativa de convencer os vereadores a aprovarem a vinda dessa industria. Sei, pois estava presente na ocasião e percebi o "desespero" por parte desse representante. Eu não entendo nada dessas questões, mas sei bem por cima de que existe uma "permissão" ou "adequação" (não encontro a palavra certa) onde os parques industriais são divididos por porte industrial (algo assim..haha). E naquela região, caso aprovado, a fábrica de bateria teria o aval para se instalar naquela região.
Ninguem é contra o "progresso e desenvolvimento", uma vez que isso venha com bem estar, desenvolvimento de programas sociais e outros tantos insumos que venham a beneficiar a população. Caso contrario, não existe "progresso" que seja válido as custas da piora na vida do povo.
Finalizo lembrando o filósofo inglês John Locke, quando disse que sem a vontade dos governados não existe poder legítimo. Então fica a dica, de conversar com o povo e saber o que move o povo a ser contra ou a favor de algo. Isso sem contar, de que o governante tem que expor de forma clara suas intenções. 
Sei que é utopia, mas sonhar não custa nada!

Saudações a todos

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