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terça-feira, 16 de julho de 2013

ATÉ O PADRE QUER O ABATE DAS POMBAS EM LONDRINA


POR REDACAO EM 8 DE ABRIL DE 2013
Finalmente, uma autoridade (no caso, religiosa), de peso, fala sem tergiversar sobre a praga de pombos que em grande parte é responsável pelo aspecto de decadência do centro da cidade, além de provocar nojo e doenças nas pessoas. O pároco da Catedral, Monsenhor Bernardo Gafá, não vacilou ao escrever na seção de cartas da Folha de Londrina, no último sábado, o que pensa sobre o assunto e como deveria ser resolvido. Sua sugestão de que as pombas sejam abatidas pode arrepiar o credo ecológico de S. Francisco de Assis (o santo católico amigo dos passarinhos), mas seu mérito está em não contemporizar com a infestação, como as autoridades fazem há muitos anos.
Em 100 dias, a atual administração municipal não teve tempo suficiente de mostrar a que veio – mas foi pródiga em insinuar intenções. Aqui e ali fez pipocar sinais de que “vai” tratar com seriedade o trânsito e o planejamento urbano, “vai” modernizar o sistema de coleta e tratamento do lixo, “vai” promover a limpeza urbana, inclusive das praças; “vai” fazer o manejo da praga de pombos, entre outras coisas. Nesse sentido, a mensagem de do monselhor Bernardo Gafá fornece uma contribuição importante. Leia:
Pombinhas em Londrina
Era uma vez um bosque verde, que a Companhia de Terras deixou como patrimônio a Londrina. Era um lugar agradável de passeio, de descanso. Agora virou um depósito de fezes com cheiro horrível e perigo iminente à saúde de todos nós. Quem mora ao lado do Bosque, como eu, não aguenta o fedor. Visitem a Praça Sete de Setembro para ver o chão forrado de sujeira no lugar de flores! Em tempo de chuva não dá para andar por lá. Os que visitam Londrina dizem que a cidade é suja, abandonada, um chiqueiro. Podem discutir sem fim: não há outra solução senão matar as pombas. Se mata rebanhos inteiros por causa da vaca louca ou da aftosa, e tem receio de resolver esse desequilíbrio ecológico que é a superpopulação de pombas em lugares inapropriados? Não se vê pomba nas árvores à beira do Igapó. Já perceberam isso? Não é estranho? As cidades grandes da Europa, como Veneza, Milão, Roma, etc., antigamente infestadas de pombas que faziam a alegria dos turistas, as eliminaram. Precisa de solução definitiva e sóbria: sacrificar esses intrusos perigosos, antes que mais gente morra, para o bem de Londrina e seu povo.

MONSENHOR BERNARD GAFA (pároco da Catedral) – Londrina

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