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terça-feira, 30 de julho de 2013

Rolândia está entre os 100 melhores de IDH do Paraná.

folha de londrina
Curitiba e Maringá têm IDH ‘muito alto’
Londrina ficou na sexta posição no Estado; quatro municípios do Paraná têm baixo desenvolvimento
Londrina – Dos 399 municípios paranaenses avaliados pelo Índice do Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) 2010 do Brasil, divulgado ontem pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), apenas Curitiba e Maringá atingiram a faixa considerada "muito alta" pelo estudo. Enquanto a capital paranaense alcançou índice de 0,8230; Maringá aparece logo em seguida com 0,8080. 

As taxas levam em conta educação, renda e longevidade dos habitantes. São 44 municípios nesta condição no País. São Caetano do Sul (0,8620) continua à frente. 

A faixa de desenvolvimento "alto", - entre 0,700 e 0,799 - abrange 236 municípios do Paraná. Londrina ficou na sexta posição no ranking estadual com 0,7780, atrás de Quatro Pontes (0,7910), Cascavel (0,7820) e Pato Branco (0,7820). A variação positiva (0,0620) alcançada por Londrina nos últimos 10 anos, entre 2000 e 2010, foi menos da metade da registrada entre 1991 e 2000, de 0,1280. 

Na Região Metropolitana de Londrina (RML), Arapongas, Sabáudia, Rolândia, Porecatu, Cambé, Assaí e Ibiporã estão entre os 100 melhores IDH do Paraná. A maioria dos 17 municípios pertence à faixa de desenvolvimento "alto", com exceção de Jataizinho (0,6870) e Tamarana (0,6210), que fazem parte dos 157 municípios do Estado com desenvolvimento "médio". Na contramão das cidades com melhor qualidade de vida, Guaraqueçaba, Laranjal, Cerro Azul e Doutor Ulysses fecham a lista na condição de "baixo" desenvolvimento, índice entre 0,500 e 0,599. 

Para o economista, doutor em Ciências Sociais e professor do Departamento de Administração da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Luís Miguel Luzio dos Santos, o País registrou um grande avanço, porém continua longe do desejável. "A educação teve o maior avanço entre os subíndices avaliados, mas a defasagem histórica nos deixa com índices ridículos em termos mundiais", analisou. A educação que estava em 0,27 em 1991, hoje está em 0,63. 

As desigualdades entre regiões do País, do Estado, e até entre municípios de uma mesorregião são avaliados por Santos como negligenciamento de políticas públicas e falta de oportunidades. "É que definimos como descriminação positiva. Quem tem vantagem continua sempre a recebê-las em um quadro quase que irreversível. Não se pode investir igual. As regiões mais vulneráveis devem ter atenção especial." 

Brasil
A divulgação do IDH-M 2010 revelou um expressivo avanço do Brasil nos últimos 20 anos, mas também um quadro em que a educação se mantém como o principal desafio do País. Entre 1991 e 2010, o índice cresceu 47,5% no País, de 0,493 para 0,727. Inspirado no IDH global, publicado anualmente pelo PNUD, esse índice é composto por três variáveis e o desempenho de uma determinada localidade é melhor quanto mais próximo o indicador for do número um. 

A classificação do IDHM do Brasil mudou de "Muito Baixo" (0,493 em 1991) para "Alto" (0,727). É considerado "Muito Baixo" o IDHM inferior a 0,499, enquanto que a pesquisa chama de "Alto", o indicador que varia de 0,700 a 0,799. O subíndice educação, uma das variáveis que compõem o IDHM, é o que mais puxa para baixo o desempenho do País. Em 2010, a educação teve uma pontuação de 0,637, enquanto que os subíndices renda (0,739) e longevidade (0,816) alcançaram níveis maiores.(Com Agência Estado). 

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