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sábado, 7 de setembro de 2013

PRISÕES E FERIDOS NO RIO HOJE

No Rio, manifestantes invadem desfile; parada termina com prisões e feridos


 
DO RIO - FOLHAPRESS
País em protestoAtualizado às 12h14.
O desfile militar de 7 de Setembro no Rio foi marcado por confrontos entre policiais e manifestantes, que chegaram a invadir a avenida Presidente Vargas, onde ocorria a parada. Ao menos cinco pessoas ficaram feridas e oito foram detidas.

A polícia reagiu e houve confronto, mas o desfile não chegou a ser interrompido. Policiais do Batalhão de Choque jogaram bombas de gás lacrimogêneo. As famílias que acompanhavam o desfile das arquibancadas se assustaram e tiveram de correr para se proteger do tumulto. Idosos passaram mal devido ao efeito do gás, e as arquibancadas foram sendo esvaziadas rapidamente.
Segundo a Polícia Militar, os oito presos durante os protestos foram levados para a 5ª Delegacia de Polícia (Centro), 17º DP (São Cristóvão, zona norte) e 12ª DP (Copacabana, zona sul).
Os feridos foram encaminhados para o hospital Souza Aguiar, no centro da cidade.
Daniel Marenco/Folhapress
Uma manifestante foi ferida durante confusão com policiais militares no Rio de Janeiro
Uma manifestante foi ferida durante confusão com policiais militares no Rio de Janeiro
Os manifestantes começaram a se concentrar no início da manhã na avenida Passos. Impedidos pela polícia de acessar a avenida Presidente Vargas, eles tomaram direção contrária a do desfile. Mas logo depois retornaram, conseguindo furar o bloqueio policial em outro ponto.
Na confusão, o fotógrafo Marcos de Paula, do jornal "O Estado de S. Paulo", foi ferido por uma bomba de gás lacrimogêneo, que provocou queimaduras num dos braços.
Com a confusão, as arquibancadas do desfile se esvaziaram. Muitas pessoas deixaram de acompanhar o cortejo. Pessoas que assistiam ao desfile passam a grade para fugir dos manifestantes. Agentes do Exército liberaram a passagem pela calçada, até então bloqueada. Neste momento, bombas de gás eram lançadas. Quem assistia ao desfile aplaudia a chegada do Batalhão de Choque para conter os manifestantes.
No ato Grito dos Excluídos, cerca de 400 pessoas se concentravam na rua Uruguaiana. Centenas de manifestantes continuam concentrados no centro do Rio.

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