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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

BETO RICHA EM LONDRINA

  • Duplicação da PR-445 entre Londrina e Mauá da Serra vai acontecer, mas com pedágio, afirma governador

  • ALEXANDRE SANCHES - BONDENEWS





A antiga reivindicação da população do norte do Paraná de duplicação dos cerca de 80 km da PR-445 entre Londrina e Mauá da Serra (84 km de Londrina) foi assegurada pelo governador Beto Richa (PSDB), nesta quarta-feira (20), desde que com a cobrança de pedágio. Ele voltou a defender a proposta de Parceria Público-Privada (PPP) para a duplicação, só que a cobrança do pedágio se daria apenas após a obra completada.
Richa comentou em entrevista coletiva em Londrina, que a duplicação está certa. "Temos já o projeto da PPP e estamos discutindo com a sociedade de Londrina. E já nos reunimos na Acil [Associação Comercial e Industrial de Londrina], com entidades que aceitam esta obra, inclusive, com pagamentode pedágio, desde que seja acessível e tolerável. E que não cobre antes da duplicação deste trecho", afirmou, citando como 2014 para o início das obras neste trecho.
Apesar de garantir que há o apoio de entidades organizadas de Londrina, a declaração de Beto Richa vai contra o Movimento Popular Contra a Corrupção Por Amor a Londrina, que está lutando pelo fim do pedágio no Paraná, e contra a própria Câmara Municipal de Londrina, que recentemente instituiu uma Comissão para acompanhar a CPI do Pedágio, na Assembleia Legislativa do Paraná. Esta comissão inciou, no último sábado (16), a coleta de assinaturas em um abaixo-assinado em Londrina e região contra a instalação de mais uma praça de pedágio na PR-445, como está sendo projetada pelo governo do Estado.
Sobre a possibilidade de debater com a sociedade londrinense a possibilidade de duplicação sem pedágio na PR-445, Richa afirmou que está à disposição. "No enando, vale ressaltar que o Paraná e nenhum governo do Brasil tem recursos para uma bora tão volumosa como esta", setenciou.
Ao ser questionado sobre o reajuste das tarifas de pedágio no Estado, prevista para acontecer anualmente em dezembro, Richa foi enfático ao afirmar que são questões contratuais, independente do pedido das concessionárias de rodovias.
"Os contratos preveem reajustes nas tarifas. E estou trabalhando para reduzir este reajuste", ressaltou, ao citar que as concessionárias estão investindo em todas as regiões do Estado, deixando de citar que as obras iniciaram após mais de uma década de cobrança do pedágio no Estado e da demora no início das obras de duplicação de rodovias.

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