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sábado, 28 de junho de 2014

DIFICULDADES DA OBRA DO TREM PÉ VERMELHO ENTRE LONDRINA e MARINGÁ

Rafael Fantin - Redação Bonde - FOTO By  JOSÉ CARLOS FARINA





O Ministério dos Transportes divulgou o estudo de viabilidade do Trem Pé Vermelho, que pretende ligar a região de Londrina e Maringá em um trecho de 122 quilômetros com a integração de 11 municípios, além de Ibiporã e Paiçandu. O estudo foi realizado pelo Laboratório de Transporte e Logística (LabTrans) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e apontou que a região possui viabilidade técnica eeconômica para a implantação do projeto. 



Uma das opções apresentadas pelo estudo pode resolver um antigo problema das cidades nas regiões de Londrina e Maringá: o transporte de cargas em linhas férreas que cruzam a área urbana dos municípios. De acordo com o coordenador da equipe da LabTrans, Rodolfo Carlos Nicolazzi Philippi, uma linha alternativa pode ser construída na mesma faixa de domínio para o transporte de cargas, considerado intenso na região, o que afastaria os vagões carregados das áreas mais utilizadas por pedestres, carros e motocicletas. 


Assim, os veículos leves sobre trilhos, mais conhecidos como VLT, passariam a transitar pelas antigas linhas férreas, facilitando a instalação de estações mais próximas das áreas urbanas para atendimentos dos passageiros. "Essa é uma solução técnica do estudo, que passará pela consulta pública aberta no último dia 12 pelo Ministério dos Transportes", esclareceu Philippi em entrevista ao portal Bonde. 



"O maior problema é a linha de carga que cruza os principais centros urbanos da região. Em vista disso, os municípios envolvidos estão se mobilizando no sentido de procurar uma solução. Como já mencionado, a cidade de Londrina 'resolveu' o problema parcialmente, uma vez que a linha de carga ainda corta a cidade. Maringá resolveu-o com o apoio do Governo Federal e Apucarana encontra-se em processo de minimização das interferências com a área urbana", afirma o estudo. 



Segundo o levantamento, os problemas mais graves foram registrados em Cambé, Rolândia, Apucarana e Arapongas, que "possuem dezenas de ruas e avenidas cruzadas por grandes e lentos trens de carga." 


Preços e tempo de viagem 


O coordenador da equipe técnica da LabTrans esclareceu que tarifas foram estipulados para realização do estudo, mas afirmou que os valores serão definidos apenas após o início da operação pelo administrador do serviço. No entanto, ele ressaltou que as tarifas devem concorrer com os valores do transporte rodoviário. Os preços variam conforme o trajeto, tempo de viagem e número de paradas até o destino final. "Se a tarifa fica muito abaixo do que é realizado pelos ônibus, o transporte ferroviário não se torna atrativo para o operador. Por outro lado, se o valor da passagem é muito alto afasta os usuários", explicou Philippi. 
COMENTÁRIO:
Este é um dos meus sonhos... eu que sou apaixonado por trens.... sou talvez o maior cinegrafista amador de trens do Paraná... mas penso que se um dia o governo resolver mesmo implantar o trem de passageiros na região deverá ser feito em duas linhas distintas. Uma de Londrina a Apucarana e outra de Apucarana a Maringá. Os interesses destas populações são bem distintos. E se for para um trem rápido teríamos que construir uma nova ferrovia passando "por fora" das cidades.... Se for usar o atual traçado será necessário a construção de dezenas e dezenas de trincheiras. É que não se admite uma ferrovia rápida tendo que diminuir a velocidade neste monte de passagem em nível que existem em Cambé, Rolândia, Arapongas, Apucarana, Jandaia, mandaguarí, etc. Agora se for para apenas um trem turistico... tudo bem... JOSÉ CARLOS FARINA

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