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quinta-feira, 30 de abril de 2015

GUERRA EM CURITIBA: COMANDANTE DA POLÍCIA EXPLICA O QUE HOUVE

kogut dentro
Comandante da PM assumiu responsabilidade pela ação no Centro Cívico (Foto: Danaê Bubalo)

fonte: www.bandab.com.br

O Comandante Geral da Polícia Militar (PMPR) César Kogut isentou o secretário de Segurança Pública Fernando Francischini pelas ações dos policiais militares durante a manifestação dos professores da rede pública de ensino na tarde desta quarta-feira (29) no bairro Centro Cívico, em Curitiba. A declaração foi dada na noite de ontem, durante uma entrevista coletiva no 1º Distrito Policial, no Centro de Curitiba.
De acordo com o Comandante, não houve interferência superior e os policiais agiram de momento. “O secretário observou de longe e não participou em momento algum das ordem dada a nível de campo. Os comandantes, junto com a tropa que estava no local, agiram de momento e não tivemos interferência dizendo faça isso ou aquilo”, defende.
Para Kogut, os policiais militares agiram corretamente ao enfrentar os professores para evitar que eles entraram na Assembleia Legislativa do Paraná. “Vocês vão ver em todos os momentos pedras e paus sendo arremessados e policiais feridos. Essa desproporção será avaliada e não será pela Polícia Militar, teremos fiscais e até mesmo o Ministério Público. Não estou defendendo, mas eu acredito que a tropa agiu  de maneira correta”, conta o Comandante.
Feridos
Depois do confronto entre Polícia Militar (PM) e servidores da educação, 36 pessoas ficaram feridas, 13 foram encaminhadas à delegacia e 20 policiais também precisaram de atendimentos médicos. “Esse excesso, realmente, será apurado durante o transcorrer desse processo administrativo. Todo esse conjunto probatório será analisado e esperamos contar com imagens, relatos e fotos da imprensa para que o Ministério Público não tenha dúvida com relação a toda essa apuração”, disse o Comandante.
Na coletiva, ainda não havia informações oficiais sobre os manifestantes encaminhado ao 1º Distrito Policial. Segundo os policiais, nenhum deles seria professores. A APP-Sindicato, que representa a categoria, não confirmou a informação.

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