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segunda-feira, 29 de junho de 2015

presos na região de Londrina por corrupção na Receita



Do G1 PR

Auditor, de Jacarezinho, e contador, de Rolândia, serão levados a Londrina.

Com a prisão deles, vai a 63 o número de prisões na 2ª fase da Publicano. 

Um auditor fiscal, de Jacarezinho, e um contador e advogado, de Rolândia, foram presos nesta segunda-feira (29), ainda na segunda fase da Operação Publicano, que investiga crimes de corrupção na Receita Estadual do Paraná em Londrina, no norte do estado. 

As duas prisões foram decretadas na sexta-feira (26), pela 3ª Vara Criminal de Londrina. Os suspeitos Ataliba José de Souza Filho e José Dias Paiva serão transferidos para uma penitenciária londrinense entre esta segunda e a terça-feira (30), segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). 

De acordo com o coordenador do Gaeco em Londrina, Jorge Costa, os dois nomes surgiram a partir de depoimentos prestados por empresários na segunda fase da Publicano, nos quais eles apresentaram "fatos novos". 

Com as duas novas prisões, sobe para 63 o número de prisões decretadas na segunda fase da Operação Publicano. Na primeiras fase, a Justiça aceitou denúncia contra 62 pessoas acusadas no caso.

JORNAL DE LONDRINA

Auditor de Jacarezinho e advogado de Rolândia são presos na Operação Publicano
29 de junho de 2015 by Fábio Silveira 0

Um auditor fiscal da 6ª Delegacia da Receita Estadual, de Jacarezinho, e um contador e advogado de Rolândia foram presos hoje pela manhã nas suas cidades, ainda pela segunda fase da Operação Publicano. Eles devem ser removidos para Londrina nas próximas horas. As duas prisões preventivas foram decretadas na sexta-feira da semana passada, pela 3ª Vara Criminal. O auditor e Ataliba José de Souza Filho e o contador e advogado é José Dias Paiva. Souza Filho deve ser removido para Londrina amanhã, enquanto Paiva deve ser transferido hoje mesmo – remoções que foram pedidas pelo Gaeco.

De acordo com o coordenador do Gaeco de Londrina, Jorge Costa, os dois nomes surgiram a partir de depoimentos prestados por empresários, nessa segunda fase da Publicano. “São fatos novos que surgiram”, afirmou Costa, sem especificar quais seriam esses fatos atribuídos a aos dois novos investigados. Ainda não está definido se eles serão denunciados hoje ou se entram num novo inquérito policial que será aberto na sequência das investigações. Eles não serão ouvidos nesse momento, já que o inquérito da Publicano já foi concluído. Se indiciados em novo inquérito, os dois investigados poderão ser ouvidos. Se denunciados na ação que erá concluída hoje, prestarão depoimento em juízo. A reportagem está tentando identificar os advogados dos dois novos investigados.

Com essas duas sobe para 63 o número de prisões decretadas na segunda fase da Publicano.

Prazo

O Ministério Público tem até hoje para apresentar a ação penal da segunda fase das investigações. A ação deve ser proposta até o final da tarde. Nenhum promotor vai falar sobre o assunto ainda nesta segunda-feira.

A Operação Publicano, que teve a primeira fase deflagrada em março, investiga a denúncia de que auditores fiscais, contadores e empresários teriam formado uma “organização criminosa” para facilitar a sonegação fiscal mediante o pagamento de propina. Para o Gaeco, o empresário Luiz Abi Antoun, parente do governador Beto Richa (PSDB) seria o operador político do suposto esquema.

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