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sábado, 23 de maio de 2015

NOTA DE FALECIMENTO

VENHO  COM MUITA TRISTEZA E DOR NO CORAÇÃO, COMUNICAR O FALECIMENTO DO MEU QUERIDO E AMADO PAI .,  O DR LICIO LELIO FRANCISCONI.   OCORRIDO AGORA À TARDE, EM SUA CASA, QUANDO DORMIA.
VELÓRIO SERÁ NA CAPELA 2  DO CEMITÉRIO PARQUE DAS OLIVEIRAS. SEPULTAMENTO, AMANHÃ, ÀS 10 HORAS. 
 ANTECIPADAMENTE, AGRADEÇO A TODOS QUE SE FIZEREM PRESENTES .
(a) LUIZ FRANCISCONI

PEDÁGIIO MAIS CARO DO BRASIL É DO PARANÁ

BETO RICHA... RESPONDA POR FAVOR...

E ai gente? O que comentar disso

PUBLICAÇÃO DO FACEBOOK
 

VÍDEO PASTOR MALAFAIA DÁ UMA INVERTIDA CRUEL EM LULA

DISSE QUE JESUS PODE CURAR VÍCIO DA CACHAÇA E PECADO DA MENTIRA....
ORRA!.. FOI CHEQUE MATE....
SE ABRIR A BOCA É OUTRA INVERTIDA...
VIREI FÃ DO MALAFAIA...
(CLIQUE E ASSISTA)

BETO RICHA FOI CONDENADO A DEVOLVER DINHEIRO

FOLHA DE LONDRINA

Justiça condena Beto a devolver R$ 2 mi ao Estado

Juiz da 4ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba considerou irregular a contratação pelo governador de empresa de táxi aéreo sem licitação

O juiz da 4ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, Guilherme de Paula Rezende, condenou o governador Beto Richa (PSDB) a devolver R$ 2 milhões ao Estado por considerar irregular a contratação da empresa de táxi aéreo Helisul, no início de seu primeiro mandato, para seu translado em missões oficiais. O valor deve ser ressarcido solidariamente pelo chefe da Casa Militar Alberto Castilho Casitas, e pela própria empresa, que prestou serviços, em 2010, para a campanha tucana.

O contrato de locação de um jato e um helicóptero foi firmado em 2011, para prestação de serviços entre 10 de março e 10 de junho, e feito de forma emergencial, sem a realização de licitação. Entretanto, o autor da ação, Roberto Rocha, argumentou que o próprio Estado tinha frota de aeronaves e ressaltou que o proprietário da Helisul, Eloy Biezus, é amigo pessoal do governador e a empresa, além de prestar serviços à campanha a governador, também serviu ao município de Curitiba na época em que Beto era prefeito.

Na defesa, Casitas alegou que as aeronaves do Estado não serviriam para o seguro translado do governador e a contratação ocorreu após várias cotações, das quais a Helisul apresentou o menor valor. O governo do Paraná repetiu os mesmos argumentos.

Beto, em sua defesa, alegou que o processo de dispensa de licitação ocorreu sob os trâmites legais e que a empresa apresentou o menor valor. Já a Helisul afirmou que o governador e o proprietário da empresa se conhecem, mas que não houve interferência no contrato, e que os serviços foram prestados abaixo do valor de mercado.

Entretanto, ao julgar a causa, o magistrado considerou que o Estado tinha, na época, um avião monomotor turboélice modelo Caravan apto para as viagens do governador, um com base em consultas de Certificados de Aeronavegabilidade (CA) emitidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Além disso, ressalta o juiz, outras duas aeronaves leiloadas pela administração por serem consideradas inservíveis também tinham CA em dia – um desses aviões pertence, atualmente, a Eloy Biezus, dono da Helisul.

O registro das três segue em dia até hoje, ressaltou o magistrado ao considerar nulo o contrato e determinar a devolução dos valores corrigidos. Para o juiz, o ato feriu os princípios da moralidade e legalidade.

A Procuradoria-Geral do Estado afirmou ontem que o governo não vai recorrer da decisão, já que, apesar de estar no polo passivo, é beneficiado pela sentença. Entretanto, a assessoria de imprensa do Palácio Iguaçu ressaltou, por meio de nota, o respaldo jurídico que garante a legalidade do contrato, que foi considerado legal pelo Tribunal de Contas (TC) do Paraná. "Foi amparado, ainda, na avaliação técnica de membros da Casa Militar, que atestaram a necessidade da contratação."

O órgão também informou que o governador vai recorrer da decisão. A FOLHA não conseguiu contato com o advogado de Beto, Cristiano Hotz.

A advogada de Casitas, Danielle Christianne da Rocha, disse que não poderia se manifestar porque ainda não foi notificada, mas que deve recorrer. O advogado da Helisul, Sérgio Botto de Lacerda – que também é procurador do Estado -, afirmou que a empresa foi contratada para atender aos interesses do Estado, que não tinha jato à época, e que o serviço foi devidamente prestado, o que afasta o ressarcimento.

Lacerda também afirmou que a proximidade entre Beto e Biezus não interferiu na contratação e que a empresa prestou serviços, durante a campanha eleitoral de 2010, para candidatos de outros partidos. O advogado informou ainda que, na fase de execução, deixa de defender a empresa por impedimentos legais.
Luís Fernando Wiltemburg
Reportagem Local