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terça-feira, 10 de janeiro de 2017

TREM PÉ VERMELHO NÃO SAI DO PAPEL NO NORTE DO PARANÁ

‎Ministério das Cidades tira projeto do Trem Pé Vermelho do PAC

Marco Feltrin | Londrina | Publicado em 10 de janeiro de 2017 

Uma portaria do Ministério das Cidades publicada no Diário Oficial da União retira do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) as verbas para elaboração de projetos do Trem Pé Vermelho, que faria o transporte de passageiros entre Londrina e Maringá. A obra tinha estimativa de custos de R$ 700 milhões, sendo R$ 10 milhões apenas para projeto executivo.

A iniciativa havia sido aprovada pelo comitê gestor do PAC em fevereiro de 2014. Na portaria, o secretário executivo do Ministério das Cidades, Luciano Patrício, foi levada em consideração “a necessidade de otimização da alocação dos recursos destinados ao programa” e empreendimentos que ainda não haviam assinado termo de compromisso com a União até o fim de 2016.

O estudo de viabilidade do Trem Pé Vemelho foi conduzido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e sugeria um trecho de 152 quilômetros de trilho ligando as cidades de Ibiporã, na região de Londrina, a Paiçandu, região de Maringá. Seriam atendidas 1,8 milhão de pessoas em 13 cidades: Paiçandu, Maringá, Sarandi, Marialva, Mandaguari, Jandaia do Sul, Cambira, Apucarana, Arapongas, Rolândia, Cambé, Londrina e Ibiporã.

A expectativa era de transportar 30 mil passageiros por dia.

Em maio do ano passado, o governo do Paraná havia autorizado três consórcios de empresas a realizar o estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental da ferrovia por meio de parceria público-privada. Sem os recursos do PAC, no entanto, o projeto deve ficar apenas no papel. FOTO By FARINA


COMENTÁRIO:


Conforme eu havia comentado em outros artigos, a chance desta ferrovia sair do papel era nenhuma. Tudo não passou de uma "jogada". Vamos ter que continuar a usar esta ferrovia que ainda corta o norte do paraná e que foi construída pelos ingleses na década de 30. País de 1º mundo é outra coisa. JOSÉ CARLOS FARINA


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