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quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

PREFEITURA DE ROLÂNDIA QUER A SEDE DA COROL

FONTE: JORNAL DE ROLÂNDIA

A prefeitura de Rolândia participou de um leilão na sexta-feira (13) e formalizou uma proposta pela sede da Corol, uma área de mais de 61 mil metros quadrados que fica na avenida Airton Rodrigues Alves. O valor oferecido, em segunda praça, foi de R$ 9,5 milhões – em primeira praça, o valor era de mais de 19 milhões pelo imóvel. Agora, a prefeitura aguarda pela decisão do juiz, homologando a compra.

A compra da sede da Corol era um sonho antigo dessa administração, que poderá levar toda a estrutura da prefeitura e quase todas as secretárias e órgãos para o local. Apenas as secretárias de Cultura e de Esportes permaneceriam onde estão, por razões óbvias.

No leilão, o lance foi dado pelo vice-prefeito Roberto Negrão, que havia conversado com o prefeito Francisconi e com os secretários de Finanças, Compras e Administração sobre os valores que poderiam ser investidos. No final, o valor fica em R$ 9.563.933,09 que pode ser pago em uma entrada de R$ 1 milhão (divididos em quatro parcelas com a primeira um mês depois da homologação do Judiciário) e mais 60 parcelas de R$ 142.732,29.

Para se ter uma ideia, a administração acredita que irá economizar cerca de 90 mil em aluguéis com a mudança de quase toda a estrutura do Executivo para a sede da Corol. A Central de Merendas, os almoxarifados da Saúde, tudo será levado para o local, tão logo a compra seja concretizada. Outra vantagem apontada pela administração é a questão da economia, da fiscalização e do controle. Tudo será facilitado.

Onde fica o quê
A ideia é que o prédio principal, especificamente a sede da Corol, seja a parte central da prefeitura. O local tem dois pavimentos e a parte de atendimento ao público será no térreo, até por uma questão de acessibilidade. Nesse andar ficarão a Tributação, atendimento, Alvarás, Fiscalização, Planejamento, Administração, Licitações, Recursos Humanos. As estruturas que não têm atendimento ao público ficarão no andar de cima. O empenho, compras e tesouraria poderão ficar juntos, por exemplo.

Se for homologada a proposta e concretizada a compra da sede, a prefeitura deve mudar sua estrutura ainda no primeiro semestre de 2020. “O quanto antes melhor, já que economizamos em aluguéis”, adiantou Roberto Negrão. “Acreditamos que esse seja o legado de nossa administração para o futuro”, concluiu Francisconi.

O processo de compra também precisa da autorização da Câmara de Vereadores e o Executivo enviou o projeto de lei 052/2019 que será votado em duas sessões extraordinárias – nesta quinta e nesta sexta-feira.

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