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terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

80 CASOS DE DENGUE EM ROLÂNDIA ( ALERTA VERMELHO )

FONTE: JORNAL DE ROLÂNDIA

DENUNCIE O SEU VIZINHO SUJO

FONE: 3906-1122

Rolândia tem 77 casos de dengue computados e 746 notificações até esta terça-feira (11), segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde. 

Os números de casos são desde agosto de 2019, mas nas últimas semanas a situação começou a se agravar: em janeiro, os casos “pularam” de 33 para 57 e agora para 77. Apesar disso, esses números ainda não caracterizam uma situação de epidemia.


   Segundo o Diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde de Rolândia, Rafael Dias, para ser considerada uma epidemia uma cidade precisa necessariamente ter um número de 300 casos para cada 100 mil habitantes. “Realmente, temos uma situação de aumento de casos positivos e notificações, mas para ser caracterizado um estado de epidemia precisaríamos ter um número de 190 casos positivos dentro da população de 65 mil habitantes de nosso município”, afirmou o diretor.

   Rafael explica que a infestação já está por todo o município e as equipes do setor de saúde vêm trabalhando constantemente no atendimento à população. “Estamos presentes também no Pronto Atendimento e nas Unidades Básicas de Saúde, reforçando as orientações nos casos de dengue, em especial, lembrando da hidratação que é essencial”, explicou Rafael.

   O mais recente Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) foi de 5,1% e os principais criadouros encontrados foram em vasos e pratinho de plantas (41%); lixo, sucatas e entulhos (23%) e depósitos de água da chuva, tais como baldes, tambores e cisternas (19%). Um levantamento em São Martinho, distrito de Rolândia, mostrou um índice de quase 5%.

   Vale ressaltar que desde o mês de setembro, o Governo Federal não fornece o inseticida que mata o mosquito Aedes aegypti em sua fase adulta, o que vêm contribuindo para a proliferação do mosquito. A promessa é de que este recurso chegue em março. A aquisição e distribuição do veneno é de responsabilidade do Governo Federal – o município não pode fazer a compra deste produto, que falta em todas as cidades do Brasil.

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