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quarta-feira, 8 de abril de 2020

FARINA EM DEFESA DO COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE ROLÂNDIA

Já fui comerciante e sei como é difícil manter-se "vivo"  neste setor. Não  é fácil  conseguir clientela. A margem de lucro é mínima. As despesas  são pesadas. 90% dos comerciantes pagam aluguéis. Além dos aluguéis têm que pagar funcionários, contador, impostos, água, luz.
Trabalhando é difícil sobreviver, imaginem com as lojas fechadas?
Os prefeitos têm que entrar  em entendimento com o Ministério Público e encontrarem uma saída. Acho que ninguém quer a falências dos empresários. Ou querem??
Acredito que, enquanto não houver uma certeza sobre os danos do "corona vírus", os comerciantes poderiam abrir as suas lojas e atenderem um cliente de cada vez. Seria fornecido máscara e álcool gel para todos. Na parte de fora, os demais ficariam em fila, obedecendo a distância de 2,00 metros um do outro.
Vejam a incoerência: Para a maioria impõe-se a proibição total, já para os supermercados e bancos, não há limite de clientes, que inclusive podem ficar próximos uns dos outros (ninguém fiscaliza).
É mais fácil controlar o distanciamento dos clientes em uma loja de roupas ou  sapataria do que em um supermercado ou banco.
Penso que os clientes também já se conscientizaram que não  podem ficar próximos uns dos outros.
Peço ao prefeito que faça uma reunião convidando a Acir, juízes e promotores. Que todos  transigem em um minimo para que todos os setores possam sobreviver.
Não esquecendo que é dos impostos arrecadados com as vendas do comércio, agricultura e indústria que os Estados pagam os salários de todos os servidores públicos. Ou não?

OBS.: Se os supermercados podem vender verduras e legumes, porque os feirantes não?? Acredito que em um ambiente fechado o risco de contrair o vírus é muito maior. Ou não??

JOSÉ CARLOS FARINA

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