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sexta-feira, 23 de abril de 2021

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DECIDE PARTICIPAÇÃO DO DEPUTADO COBRA REPÓRTER em ROLÂNDIA

Pesquisando novamente no Projudi tomei conhecimento que o Tribunal de Justiça devolveu nesta data o inquérito policial para a comarca de origem (Rolândia) afirmando que para o crime noticiado pelo deputado Cobra Repórter (difamação) a competência é da comarca onde o suposto crime ocorreu. Este inquérito foi promovido por Cobra, Ratolino, André e Reginaldo (requerentes). Crimes de alçada privada, que se inicia mediante Queixa-Crime dos ofendidos. Se houver Exceção da verdade, o TJPR deve novamente ser consultado.

Como advogado entendo que o inquérito deva prosseguir agora para apurar os possíveis crimes de alçada pública denunciados pelo vereador Guilherme Spanguemberg que às fls. 121/128 juntou pedido por escrito para tal finalidade, juntando documentos, os vídeos divulgados pelas redes sociais e mais outros que lhe foram entregues após por João Hercules.

O vereador Guilherme é  parte legítima para pedir esta investigação pois foi vítima desta possível fraude mencionada, mediante corrupção ativa, passiva e compra de voto.

Está em jogo agora apurar-se tudo para que o povo e as autoridades em geral saibam se o cargo do atual presidente da Câmara é legítimo ou não. O que não pode é restar dúvidas. Ou pode?

Se não for possível investigar este outros fatos, espera-se o desmembramento do Inquérito, para que nada fique sem explicação. Estes são crimes de alçada pública.

Foi noticiado que estando João Hercules sofrendo ameaças, que lhe seja dado proteção policial.

Apresentou ainda o vereador Guilherme transcrição de áudios que falam de práticas criminosas apontando nomes e até valores negociados. 

Nos autos consta ainda pagamentos de R$ 3 mil e R$ 6 mil (por duas vezes) , além dos R$40 mil mencionados no inicio das investigações.

Por fim protestou em provar o alegado com os áudios e inquirição de João Hercules e Valdomiro.

O delegado mandou que investigadores tentassem localizar João Hercules e Valdomiro para que eles explicassem o último vídeo. onde dizem que foi "brincadeira", mas os mesmos não foram localizados, até o momento.

obs.: Se observa nos vários áudios muitos detalhes, muitas conversas, muitos pedidos, até assuntos íntimos, que nos  deixam com uma preocupação muito grande a ponto de pensarmos que é muito difícil alguém, por  brincadeira, gravar áudios que comprometem o interlocutor na prática de crimes. Da forma em que aconteceram os diálogos, não se percebe em nenhum momento que os interlocutores estavam brincando. Nenhuma pessoa normal aceita conversas nestes termos. Se fosse brincadeira o interlocutor dispara logo: "que  conversa é essa? para com isso!... Não sei de nada.. não tenho nada a ver com isso...não vou lhe pagar nada, pois não tenho nada a ver com isso".. estou certo ou errado?. Pra saber se é uma brincadeira,  tem que prosseguir investigando... ouvir os denunciantes, na presença de promotor.. juiz... delegado, acompanhado de advogados das partes... tipo ampla defesa e atendimento ao processo legal. E garantir proteção para quem está denunciando.

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