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terça-feira, 22 de novembro de 2011
LONDRINA - CARTA ABERTA AOS MORADORES
- CARTA ABERTA AOS MORADORES DE LONDRINA
- Estatuto da Cidade, Plano Diretor, Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV). Nos últimos dias, Londrina foi sacudida a compreender a abertura da Rua Piauí, no meio do Bosque Marechal Cândido Rondon, até a rua Rio de Janeiro. Moradores antigos de Londrina e a vizinhança, arquitetos, engenheiros, universitários, ambientalistas, técnicos e leigos. Ficou no ar o incômodo com a revitalização iniciada por um Bosque dividido por uma rua sem explicações técnicas suficientes e transparentes. Sem o bom planejamento e aplicação das leis e regras do urbanismo, vigentes nas melhores cidades do Brasil e mundo afora, não vislumbramos como Londrina poderia mensurar impactos positivos e negativos da abertura de menos de 100 metros de ruas com abate sumário de 17 árvores sadias. Longe do mérito da abertura da rua – se pertinente, terá que ser demonstrado – os erros e as falhas legais conferiram direito à população e aos técnicos da cidade de questionar o projeto. Na falta dos estudos necessários, Londrina de pronto preferiu a contramão das cidades do mundo que nos dão exemplos de soluções com mais calçadões para convívio e para pedestres e mais áreas verdes coletivas formando ilhas de frescor urbano. Restrições a carros diminuem a poluição e aumentam a qualidade de vida geral das pessoas e dos moradores das cidades. Sem estudos e um planejamento mais abrangente, não há como convencer do contrário. A revitalização completa do Bosque sempre será bem vinda. Não enxergamos outro futuro para o local a não ser o melhor: câmeras de segurança, limpeza permanente, espaços de lazer e esportes, mais árvores, mais bancos, mais limpeza, mais flores, mais crianças, mais moradores, mais vida enfim, e vida com qualidade, propiciada por uma revitalização que busque interagir de maneira inteligente esta qualidade, com a necessidade de crescimento da cidade. Não há, neste movimento em favor do planejamento, cores partidárias, intenções eleitoreiras ou desejos contrários ao desenvolvimento de Londrina. Somos moradores da cidade que sempre defenderão os interesses mais públicos, junto com os governos para construir e ao mesmo tempo com independência para nos posicionarmos.-Que a partir de tais episódios, Londrina tome banho de planejamento urbano e ambiental. -Que os políticos adotem definitivamente o Estatuto das Cidades, para nortear as ações urbanas.- Que o direito dos cidadãos à cidade e à paisagem urbana sejam traduzidos por intervenções fruto da construção com seus moradores – e não apenas a partir da imposição estética do poder público eleito para aquele momento.- Que o foco se volte para a reestruturação do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul), único capaz de deter o improviso técnico de um planejamento ainda dominado pela mera avaliação política. No caso concreto do Bosque, não foram ouvidas instâncias essenciais ao debate, como o Conselho Municipal das Cidades, Conselho Municipal do Meio Ambiente e qualquer outras entidades legitimas – e a gama pode ser ampla. Torna-se fundamental que tais fóruns conheçam e debatam o projeto, executem e analisem o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), previsto em lei federal e municipal – e que terá de ser realizado segundo a lei. Se a abertura da rua gera tráfego, ruído permanente e poluição adicional ao local, o EIV detalhará tais impactos e apontará possíveis soluções e/ou contrapartidas. Somente a partir desses estudos, a sociedade londrinense terá a certeza de que foi tomada a melhor decisão técnica, o que gerará sem dúvida um fortalecimento e apoio generalizado à proposta.A mobilização em favor do planejamento urbano de Londrina – suscitada pela experiência de uma revitalização sem debate com a sociedade e sem o norte das principais leis urbanísticas – deseja, como já dito, que nossa cidade tome um banho de planejamento urbano e ambiental.
- Ocupa Londrina
- Ong Meio Ambiente Equilibrado (MAE)
- Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina (CEAL)
- Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB)
- Conselho Municipal das Cidades (CMC)
- Moradores de Londrina
MINHA INFÂNCIA ANOS 60 - ( Ismael Gaião )
No tempo da minha infância
(Ismael Gaião)
No tempo da minha infância
Nossa vida era normal
Nunca me foi proibido
Comer muito açúcar ou sal
Hoje tudo é diferente
Sempre alguém ensina a gente
Que comer tudo faz mal
Bebi leite ao natural
Da minha vaca Quitéria
E nunca fiquei de cama
Com uma doença séria
As crianças de hoje em dia
Não bebem como eu bebia
Pra não pegar bactéria
A barriga da miséria
Tirei com tranquilidade
Do pão com manteiga e queijo
Hoje só resta a saudade
A vida ficou sem graça
Não se pode comer massa
Por causa da obesidade
Eu comi ovo à vontade
Sem ter contra indicação
Pois o tal colesterol
Pra mim nunca foi vilão
Hoje a vida é uma loucura
Dizem que qualquer gordura
Nos mata do coração
Com a modernização
Quase tudo é proibido
Pois sempre tem uma Lei
Que nos deixa reprimido
Fazendo tudo que eu fiz
Hoje me sinto feliz
Só por ter sobrevivido
Eu nunca fui impedido
De poder me divertir
E nas casas dos amigos
Eu entrava sem pedir
Não se temia a galera
E naquele tempo era
Proibido proibir
Vi o meu pai dirigir
Numa total confiança
Sem apoio, sem air-bag
Sem cinto de segurança
E eu no banco de trás
Solto, igualzinho aos demais
Fazia a maior festança
No meu tempo de criança
Por ter sido reprovado
Ninguém ia ao psicólogo
Nem se ficava frustrado
Quando isso acontecia
A gente só repetia
Até que fosse aprovado
Não tinha superdotado
Nem a tal dislexia
E a hiperatividade
É coisa que não se via
Falta de concentração
Se curava com carão
E disso ninguém morria
Nesse tempo se bebia
Água vinda da torneira
De uma fonte natural
Ou até de uma mangueira
E essa água engarrafada
Que diz-se esterilizada
Nunca entrou na nossa feira
Para a gente era besteira
Ter perna ou braço engessado
Ter alguns dentes partidos
Ou um joelho arranhado
Papai guardava veneno
Em um armário pequeno
Sem chave e sem cadeado
Nunca fui envenenado
Com as tintas dos brinquedos
Remédios e detergentes
Se guardavam, sem segredos
E descalço, na areia
Eu joguei bola de meia
Rasgando as pontas dos dedos
Aboli todos os medos
Apostando umas carreiras
Em carros de rolimã
Sem usar cotoveleiras
Pra correr de bicicleta
Nunca usei, feito um atleta,
Capacete e joelheiras
Entre outras brincadeiras
Brinquei de Carrinho de Mão
Estátua, Jogo da Velha
Bola de Gude e Pião
De mocinhos e Cawboys
E até de super-heróis
Que vi na televisão
Eu cantei Cai, Cai Balão,
Palma é palma, Pé é pé
Gata Pintada, Esta Rua
Pai Francisco e De Marré
Também cantei Tororó
Brinquei de Escravos de Jó
E o Sapo não lava o pé
Com anzol e jereré
Muitas vezes fui pescar
E só saía do rio
Pra ir pra casa jantar
Peixe nenhum eu pagava
Mas os banhos que eu tomava
Dão prazer em recordar
Tomava banho de mar
Na estação do verão
Quando papai nos levava
Em cima de um caminhão
Não voltava bronzeado
Mas com o corpo queimado
Parecendo um camarão
Sem ter tanta evolução
O Playstation não havia
E nenhum jogo de vídeo
Naquele tempo existia
Não tinha vídeo cassete
Muito menos internet
Como se tem hoje em dia
O meu cachorro comia
O resto do nosso almoço
Não existia ração
Nem brinquedo feito osso
E para as pulgas matar
Nunca vi ninguém botar
Um colar no seu pescoço
E ele achava um colosso
Tomar banho de mangueira
Ou numa água bem fria
Debaixo duma torneira
E a gente fazia farra
Usando sabão em barra
Pra tirar sua sujeira
Fui feliz a vida inteira
Sem usar um celular
De manhã ia pra aula
Mas voltava pra almoçar
Mamãe não se preocupava
Pois sabia que eu chegava
Sem precisar avisar
Comecei a trabalhar
Com oito anos de idade
Pois o meu pai me mostrava
Que pra ter dignidade
O trabalho era importante
Pra não me ver adiante
Ir pra marginalidade
Mas hoje a sociedade
Essa visão não alcança
E proíbe qualquer pai
Dar trabalho a uma criança
Prefere ver nossos filhos
Vivendo fora dos trilhos
Num mundo sem esperança
A vida era bem mais mansa,
Com um pouco de insensatez.
Eu me lembro com detalhes
De tudo que a gente fez,
Por isso tenho saudade
E hoje sinto vontade
De ser criança outra vez...
(Ismael Gaião)
No tempo da minha infância
Nossa vida era normal
Nunca me foi proibido
Comer muito açúcar ou sal
Hoje tudo é diferente
Sempre alguém ensina a gente
Que comer tudo faz mal
Bebi leite ao natural
Da minha vaca Quitéria
E nunca fiquei de cama
Com uma doença séria
As crianças de hoje em dia
Não bebem como eu bebia
Pra não pegar bactéria
A barriga da miséria
Tirei com tranquilidade
Do pão com manteiga e queijo
Hoje só resta a saudade
A vida ficou sem graça
Não se pode comer massa
Por causa da obesidade
Eu comi ovo à vontade
Sem ter contra indicação
Pois o tal colesterol
Pra mim nunca foi vilão
Hoje a vida é uma loucura
Dizem que qualquer gordura
Nos mata do coração
Com a modernização
Quase tudo é proibido
Pois sempre tem uma Lei
Que nos deixa reprimido
Fazendo tudo que eu fiz
Hoje me sinto feliz
Só por ter sobrevivido
Eu nunca fui impedido
De poder me divertir
E nas casas dos amigos
Eu entrava sem pedir
Não se temia a galera
E naquele tempo era
Proibido proibir
Vi o meu pai dirigir
Numa total confiança
Sem apoio, sem air-bag
Sem cinto de segurança
E eu no banco de trás
Solto, igualzinho aos demais
Fazia a maior festança
No meu tempo de criança
Por ter sido reprovado
Ninguém ia ao psicólogo
Nem se ficava frustrado
Quando isso acontecia
A gente só repetia
Até que fosse aprovado
Não tinha superdotado
Nem a tal dislexia
E a hiperatividade
É coisa que não se via
Falta de concentração
Se curava com carão
E disso ninguém morria
Nesse tempo se bebia
Água vinda da torneira
De uma fonte natural
Ou até de uma mangueira
E essa água engarrafada
Que diz-se esterilizada
Nunca entrou na nossa feira
Para a gente era besteira
Ter perna ou braço engessado
Ter alguns dentes partidos
Ou um joelho arranhado
Papai guardava veneno
Em um armário pequeno
Sem chave e sem cadeado
Nunca fui envenenado
Com as tintas dos brinquedos
Remédios e detergentes
Se guardavam, sem segredos
E descalço, na areia
Eu joguei bola de meia
Rasgando as pontas dos dedos
Aboli todos os medos
Apostando umas carreiras
Em carros de rolimã
Sem usar cotoveleiras
Pra correr de bicicleta
Nunca usei, feito um atleta,
Capacete e joelheiras
Entre outras brincadeiras
Brinquei de Carrinho de Mão
Estátua, Jogo da Velha
Bola de Gude e Pião
De mocinhos e Cawboys
E até de super-heróis
Que vi na televisão
Eu cantei Cai, Cai Balão,
Palma é palma, Pé é pé
Gata Pintada, Esta Rua
Pai Francisco e De Marré
Também cantei Tororó
Brinquei de Escravos de Jó
E o Sapo não lava o pé
Com anzol e jereré
Muitas vezes fui pescar
E só saía do rio
Pra ir pra casa jantar
Peixe nenhum eu pagava
Mas os banhos que eu tomava
Dão prazer em recordar
Tomava banho de mar
Na estação do verão
Quando papai nos levava
Em cima de um caminhão
Não voltava bronzeado
Mas com o corpo queimado
Parecendo um camarão
Sem ter tanta evolução
O Playstation não havia
E nenhum jogo de vídeo
Naquele tempo existia
Não tinha vídeo cassete
Muito menos internet
Como se tem hoje em dia
O meu cachorro comia
O resto do nosso almoço
Não existia ração
Nem brinquedo feito osso
E para as pulgas matar
Nunca vi ninguém botar
Um colar no seu pescoço
E ele achava um colosso
Tomar banho de mangueira
Ou numa água bem fria
Debaixo duma torneira
E a gente fazia farra
Usando sabão em barra
Pra tirar sua sujeira
Fui feliz a vida inteira
Sem usar um celular
De manhã ia pra aula
Mas voltava pra almoçar
Mamãe não se preocupava
Pois sabia que eu chegava
Sem precisar avisar
Comecei a trabalhar
Com oito anos de idade
Pois o meu pai me mostrava
Que pra ter dignidade
O trabalho era importante
Pra não me ver adiante
Ir pra marginalidade
Mas hoje a sociedade
Essa visão não alcança
E proíbe qualquer pai
Dar trabalho a uma criança
Prefere ver nossos filhos
Vivendo fora dos trilhos
Num mundo sem esperança
A vida era bem mais mansa,
Com um pouco de insensatez.
Eu me lembro com detalhes
De tudo que a gente fez,
Por isso tenho saudade
E hoje sinto vontade
De ser criança outra vez...
LUAN SANTANA BEIJA REPÓRTER DA REDE TV
LONDDRIX
O cantor Luan Santana foi fotografado aos beijos com a repórter Denise Severo, do programa Amaury Jr, da Rede TV. O flagrante foi feito durante o show da dupla sertaneja Zezé Di Camargo & Luciano, no último fim de semana, e publicado pelo jornal Extra, nesta segunda-feira (21).
O cantor Luan Santana foi fotografado aos beijos com a repórter Denise Severo, do programa Amaury Jr, da Rede TV. O flagrante foi feito durante o show da dupla sertaneja Zezé Di Camargo & Luciano, no último fim de semana, e publicado pelo jornal Extra, nesta segunda-feira (21).
Logo, estava circulando na internet. Segundo a coluna Retratos da Vida, do Extra, os dois curtiram o show juntinhos no Credicard Hall, em São Paulo, "e não se importaram nem um pouco com a presença dos paparazzi".
ROLÂNDIA - POLÍCIA PRENDE DOIS ASSALTANTES
Guilherme Batista - Redação Bonde |
PEDRO DA MATA - GUARDIÃO DO MARCO ZERO DE LONDRINA
MATÉRIA DO JORNAL DE LONDRINA
Pedro da Mata, guardião do Marco Zero de Londrina
PEDRO DIAS BARBOSA
Pedro é a pedra
No meio de Londrina tem uma mata nativa que viu a cidade nascer. Há 40 anos, o local é zelado por um homem de palavras divinas, um ambientalista sem canudo, um cuidador em tempo integral
JOSÉ PEDRIALI ESCREVE SOBRE O BOSQUE DE LONDRINA E O PREFEITO
................................POLÍTICA E ... (jpedriali@hotmail.com)
Ao reformar o Calçadão - a obra era necessária, reconheça-se - o (por enquanto) prefeito desconsiderou a opinião de arquitetos e paisagistas. O patrimônio histórico e cultural, representado pelos mosaicos do petit-pavês e outros equipamentos, foi destruído. Irremediavelmente destruído. No Bosque, além de truculento, o (por enquanto) prefeito foi ladino: tentou surpreender os eventuais opositores, iniciando as obras num final de semana, sem que houvesse licenciamento ambiental, sem que o corte de árvores tivesse sido publicado em Diário Oficial, como estabelece o ordenamento do IAP. Obras, aliás, que não dispõem de projeto e disponibilidade orçamentária e não têm claras sua destinação: afinal, a Prefeitura pretende abrir o Bosque ao tráfego de veículos ou para parada de microônibus? Ou ambos? Os secretários se contradizem. Patêntese: aquele desenho que o Ippul divulgou às pressas para aplacar os ânimos dos opositores da obra pode ser feito por qualquer colegial com um mínimo de conhecimento de Corel Draw... Fecha parêntese. Consequência: a Prefeitura foi multada pelo IAP pelo corte de árvores e a obra está embargada pelo Ministério Público. O MP aceita um termo de ajustamento de conduta, para autorizar obras de revitalização, desde que o Bosque se mantenha fechado ao tráfego de veículos. O Bosque, apesar de todos os seus problemas, é uma ilha de sossego em meio ao burburinho urbano. Reabri-lo para o tráfego de veículos, depois de 20 anos de uso exclusivo dos pedestres, é uma ameaça à sua sustentabilidade. Ou não?
Se houvesse um relatório de impacto ambiental, saberíamos.E qual será a fluência do trânsito caso ele seja aberto? Também não sabemos... E não sabemos porque o projeto foi concebido e aplicado na base do "prendo e arrebento". Homero Barbosa se perdeu no labirinto de contradições que ele próprio comandou. E está se arrebentando por isso...
Ao reformar o Calçadão - a obra era necessária, reconheça-se - o (por enquanto) prefeito desconsiderou a opinião de arquitetos e paisagistas. O patrimônio histórico e cultural, representado pelos mosaicos do petit-pavês e outros equipamentos, foi destruído. Irremediavelmente destruído. No Bosque, além de truculento, o (por enquanto) prefeito foi ladino: tentou surpreender os eventuais opositores, iniciando as obras num final de semana, sem que houvesse licenciamento ambiental, sem que o corte de árvores tivesse sido publicado em Diário Oficial, como estabelece o ordenamento do IAP. Obras, aliás, que não dispõem de projeto e disponibilidade orçamentária e não têm claras sua destinação: afinal, a Prefeitura pretende abrir o Bosque ao tráfego de veículos ou para parada de microônibus? Ou ambos? Os secretários se contradizem. Patêntese: aquele desenho que o Ippul divulgou às pressas para aplacar os ânimos dos opositores da obra pode ser feito por qualquer colegial com um mínimo de conhecimento de Corel Draw... Fecha parêntese. Consequência: a Prefeitura foi multada pelo IAP pelo corte de árvores e a obra está embargada pelo Ministério Público. O MP aceita um termo de ajustamento de conduta, para autorizar obras de revitalização, desde que o Bosque se mantenha fechado ao tráfego de veículos. O Bosque, apesar de todos os seus problemas, é uma ilha de sossego em meio ao burburinho urbano. Reabri-lo para o tráfego de veículos, depois de 20 anos de uso exclusivo dos pedestres, é uma ameaça à sua sustentabilidade. Ou não?
Se houvesse um relatório de impacto ambiental, saberíamos.E qual será a fluência do trânsito caso ele seja aberto? Também não sabemos... E não sabemos porque o projeto foi concebido e aplicado na base do "prendo e arrebento". Homero Barbosa se perdeu no labirinto de contradições que ele próprio comandou. E está se arrebentando por isso...
BLOG DO FARINA NO " PAÇOCA COM AÇUCAR " de CLÁUDIO OSTI
EIS A MATÉRIA:
É o blog do Farina que posta muitos videos aqui da região. Entre eles as manifestações ocorridas no Bosque de Londrina contra a derrubada de árvores. Veja aqui
O link do blog do Farina também está ao lado.
BOSQUE DE LONDRINA - MAIS APOIO - MÃE NATUREZA
- Ronaldo Nalin Grandi
- A mãe natureza amparando seu filho semi abatido pela motoserra,
- dando seu ombro, seu peito, seu corpo como apoio não deixando cair de vez...
- A mãe confortando o filho em seu momento derradeiro
- não protestando, apenas dando o último alento, o último abraço...
- Ronaldo Nalin Grandi
- A mãe natureza amparando seu filho semi abatido pela motoserra,
- dando seu ombro, seu peito, seu corpo como apoio não deixando cair de vez...
- A mãe confortando o filho em seu momento derradeiro
- não protestando, apenas dando o último alento, o último abraço...
LONDRINA - SETORES DA PREFEITURA RECONHECEM ERRO NO CASO DO BOSQUE
Ronaldo Nalin Grandi PUBLICOU NO FACEBOOK
By LUCIANA DE CASTRO
By LUCIANA DE CASTRO
“Erramos feio nisso”
- Pela primeira vez, após dezenas de irregularidades, integrantes da Prefeitura de Londrina reconheceram o erro de tentar abrir a Rua Piauí e cortar o bosque Marechal Candido Rondon ao meio sem qualquer tipo de estudo e explicações públicas detalhadas. Em reunião na sede do Ministério Público na tarde de 21-11, até mesmo funcionários do Ippul, Sema e Secretaria de Obras mostraram-se convictos de que o projeto que começou errado deve parar. A abertura da Rua Piauí teria a finalidade de descongestionar o trânsito do local, mas nenhum estudo do Ippul sobre o tráfego na área do Bosque foi divulgado até o momento. Veio do diretor da secretaria de Obras Aguinaldo Rosa o reconhecimento mais enfático: "Erramos feio nisso", declarou, atestando como incorreta a postura da Prefeitura de não apresentar estudos nem consultar a população sobre o projeto. Na reunião estavam representantes do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), o secretário de Obras Bruno Morikawa, a presidente do Ippul Regina Nabhan, o diretor da secretaria de Obras Aguinaldo Rosa e membros da Ong MAE e Ocupa Londrina, além da promotora Solange Vicentin. A Prefeitura iniciou o projeto com a derrubada de 17 árvores sadias sem licenciamento ambiental. A obra foi embargada e o Instituto Ambiental do Paraná multou a Prefeitura em R$ 10 mil. Segundo ação civil pública proposta pela Ong MAE e pelo Mocimento Ocupa Londrina, a proposta contraria o processo de tombamento histórico do local e a natureza de Complexo Esportivo, estabelecida em lei municipal. Conselho Municipal das Cidades (CMC) e Conselho Municipal do Meio Ambiente (Consemma), contra o que manda a lei, jamais foram ouvidos. Durante a reunião, a promotora Solange Vicentin, a advogada Natália Jodas (Ong MAE), o arquiteto Renato Alves e o jornalista Guto Rocha (Ocupa Londrina) também reforçaram que o objetivo da sociedade em se manifestar contra às mudanças no Bosque não envolve qualquer tipo de "jogada política", como membros da administração afirmaram em entrevistas. “Pelo contrário, apoiamos a revitalização do local porque é preciso resolver os problemas de segurança e limpeza ali existentes", afirmou Guto Rocha. Segundo o arquiteto Renato Alves, que já foi funcionário do Ippul, empreendimentos como esse necessitam de 2 a 3 anos de análises e estudos sobre os impactos ambientais, sociais e, no caso, históricos. "Uma obra como essa mexe com a memória de um local, é preciso ouvir quem mora na área, quem se utiliza do Bosque", ressaltou o urbanista. Expostos os problemas no projeto de abertura do Bosque e convencida de que a melhor saída não é mantê-la, a promotora do meio ambiente, Solange Vicentin, levará hoje uma proposta ao prefeito Barbosa Neto: a de que as obras de revitalização sejam feitas com a continuidade do bosque fechado. A decisão de ir ao prefeito foi tomada depois do silêncio permanente da presidente do Ippul, Regina Nabhan, que nada disse sobre a possibilidade de que a administração volte na decisão de abrir a Rua Piauí. A promotora vai propor que o prefeito reavalie os pedidos da sociedade e as irregularidades do projeto - e mantenha o bosque sem carros dentro. "Se ele quiser manter a reabertura, o projeto vai ter que passar por todos os processos pelos quais deixou de passar, entre eles a elaboração do Estudo de Impacto de Vizinhança", declarou a promotora. Caso as obras não sejam paralisadas para abrir a rua, o grupo vai continuar se mobilizando. A reunião com o prefeito acontece amanhã, 22/11, às 10h30 na Escola Municipal Mercedes Madureira, na Rua Darcirio Egger, 342, Jardim Sangri-Lá II - o local foi escolhido para acompanhar a agenda do Prefeito Barbosa Neto.
- Luciana de Castro
- Ong Meio Ambiente Equilibrado (MAE)
- Estudante de Jornalismo UEL
- www.ongmae.org.br
- Pela primeira vez, após dezenas de irregularidades, integrantes da Prefeitura de Londrina reconheceram o erro de tentar abrir a Rua Piauí e cortar o bosque Marechal Candido Rondon ao meio sem qualquer tipo de estudo e explicações públicas detalhadas. Em reunião na sede do Ministério Público na tarde de 21-11, até mesmo funcionários do Ippul, Sema e Secretaria de Obras mostraram-se convictos de que o projeto que começou errado deve parar. A abertura da Rua Piauí teria a finalidade de descongestionar o trânsito do local, mas nenhum estudo do Ippul sobre o tráfego na área do Bosque foi divulgado até o momento. Veio do diretor da secretaria de Obras Aguinaldo Rosa o reconhecimento mais enfático: "Erramos feio nisso", declarou, atestando como incorreta a postura da Prefeitura de não apresentar estudos nem consultar a população sobre o projeto. Na reunião estavam representantes do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), o secretário de Obras Bruno Morikawa, a presidente do Ippul Regina Nabhan, o diretor da secretaria de Obras Aguinaldo Rosa e membros da Ong MAE e Ocupa Londrina, além da promotora Solange Vicentin. A Prefeitura iniciou o projeto com a derrubada de 17 árvores sadias sem licenciamento ambiental. A obra foi embargada e o Instituto Ambiental do Paraná multou a Prefeitura em R$ 10 mil. Segundo ação civil pública proposta pela Ong MAE e pelo Mocimento Ocupa Londrina, a proposta contraria o processo de tombamento histórico do local e a natureza de Complexo Esportivo, estabelecida em lei municipal. Conselho Municipal das Cidades (CMC) e Conselho Municipal do Meio Ambiente (Consemma), contra o que manda a lei, jamais foram ouvidos. Durante a reunião, a promotora Solange Vicentin, a advogada Natália Jodas (Ong MAE), o arquiteto Renato Alves e o jornalista Guto Rocha (Ocupa Londrina) também reforçaram que o objetivo da sociedade em se manifestar contra às mudanças no Bosque não envolve qualquer tipo de "jogada política", como membros da administração afirmaram em entrevistas. “Pelo contrário, apoiamos a revitalização do local porque é preciso resolver os problemas de segurança e limpeza ali existentes", afirmou Guto Rocha. Segundo o arquiteto Renato Alves, que já foi funcionário do Ippul, empreendimentos como esse necessitam de 2 a 3 anos de análises e estudos sobre os impactos ambientais, sociais e, no caso, históricos. "Uma obra como essa mexe com a memória de um local, é preciso ouvir quem mora na área, quem se utiliza do Bosque", ressaltou o urbanista. Expostos os problemas no projeto de abertura do Bosque e convencida de que a melhor saída não é mantê-la, a promotora do meio ambiente, Solange Vicentin, levará hoje uma proposta ao prefeito Barbosa Neto: a de que as obras de revitalização sejam feitas com a continuidade do bosque fechado. A decisão de ir ao prefeito foi tomada depois do silêncio permanente da presidente do Ippul, Regina Nabhan, que nada disse sobre a possibilidade de que a administração volte na decisão de abrir a Rua Piauí. A promotora vai propor que o prefeito reavalie os pedidos da sociedade e as irregularidades do projeto - e mantenha o bosque sem carros dentro. "Se ele quiser manter a reabertura, o projeto vai ter que passar por todos os processos pelos quais deixou de passar, entre eles a elaboração do Estudo de Impacto de Vizinhança", declarou a promotora. Caso as obras não sejam paralisadas para abrir a rua, o grupo vai continuar se mobilizando. A reunião com o prefeito acontece amanhã, 22/11, às 10h30 na Escola Municipal Mercedes Madureira, na Rua Darcirio Egger, 342, Jardim Sangri-Lá II - o local foi escolhido para acompanhar a agenda do Prefeito Barbosa Neto.
- Luciana de Castro
- Ong Meio Ambiente Equilibrado (MAE)
- Estudante de Jornalismo UEL
- www.ongmae.org.br
ROLÂNDIA - JOHNNY FALA SOBRE VENDA DE TERRENOS
"É importante lembrar que o dinheiro da venda destes terrenos será destinado exclusivamente e tão somente para investimentos no crescimento de Rolândia, que já vive o seu melhor momento na história. Ao contrário do que dizem algumas pessoas, que querem confundir a opinião pública, a Prefeitura de Rolândia nunca esteve tão bem financeiramente." - JOHNNY LEHMANN
LONDRINA NÃO QUER QUE MEXAM NO BOSQUE
BONDENEWS
|
Escola Municipal Sebastião Feltrin, de Rolândia e a Consciência Negra
FOLHAWEB
O projeto ''Respeito não tem cor'' chamou a atenção dos alunos para a importância de tirar do anonimato a verdadeira história da África
Em uma passarela improvisada, meninos e meninas estavam orgulhosos ao desfilarem com trajes típicos
Máscaras africanas feitas de papel machê deram um toque artístico ao projeto
Inserção do negro no mercado de trabalho foi trabalhada com um desfile de profissionais como personal trainers, engenheiros, advogados e médicos
Ao som do gênero musical Kuduro, de origem angolana, alunos da terceira série sentiram o quanto faz bem dançar
Era uma vez uma linda garotinha negra que sonhava em ser branca. Na verdade, na sua imaginação ela já era branca, pois não se aceitava negra. O processo de ''embranquecimento'' a perseguia de diversas formas: na hora do banho se esfregava com força para ver se a pele clareava e só saía de casa com chapinha no cabelo ou com trancinhas bem apertadas. O cabelo crespo, ao natural, nem pensar.
E assim foi até chegar à faculdade de pedagogia, onde finalmente se aceitou como negra, percebendo a beleza que já existia dentro dela mesma. ''Essa história parece ficção, mas é a mais pura verdade'', admite a professora Janaína Moraes, que hoje também se dedica à contação de histórias para crianças, levando aos pequenos um universo encantado onde assuntos delicados podem ser trabalhados de forma sutil e que acabam tocando o coração.
''Como educadora vejo o quanto a minha história se repete. É muito triste ver as crianças não se aceitando, deixando de perceber as riquezas que carregam, e estou muito feliz em poder, pela primeira vez, trabalhar a temática do preconceito em várias escolas da região. Está sendo uma experiência maravilhosa como pessoa e como educadora. Acredito verdadeiramente que estamos caminhando para um mundo melhor. Sou uma otimista convicta'', ressalta, divertindo-se com sua peruca black power colorida, que fez questão de usar em sua apresentação na Escola Municipal Sebastião Feltrin, de Rolândia, na última sexta-feira.
Em foco uma história bem conhecida da criançada: ''A Menina Bonita do Laço de Fita''. Depois foi a vez de dar vida à história de tradição oral ''Os Três Carneiros'', de origem africana, que com bom humor aborda a importância de sempre ter um irmão mais velho por perto e à disposição para nos defender.
Coordenado pela professora Loreane Stefanon, o projeto ''Respeito não tem cor'' começou a ser trabalhado no começo do segundo semestre, tendo a sua culminância nas vésperas do dia 20 de novembro (último domingo), quando se comemorou o Dia da Consciência Negra. Após a contação, Loreane chamou a atenção dos alunos para a importância de tirar do anonimato a verdadeira história da África, que infelizmente poucos conhecem.
Em uma passarela improvisada com tapetes vermelhos, meninos e meninas estavam orgulhosos ao desfilarem com trajes típicos, acompanhados de instrumentos de percussão de origem africana: agogô, atabaque, pandeiro, tamborim e xequerê, que fazem parte do acervo musical da escola.
Entre as modelos, a pequena Nicole Beatriz Pereira de Araujo, 9 anos, esbanjava charme com seu vestidinho preto e seus cachos à solta. As professoras também ''entraram na dança'' e aproveitaram para usar adereços afros, como turbantes e lenços coloridos. Além disso, colares feitos de argila e máscaras africanas de papel machê, feitos sob a orientação da professora de arte Josilene Alves, deram um toque artístico ao projeto.
Um outro aspecto bem interessante do projeto foi a abordagem da dificuldade da inserção do negro no mercado de trabalho. Mas diferentemente do que costuma acontecer - já que a primeira imagem que vem à cabeça é a do negro atuando como jogador de futebol -, o que se viu foram futuros personal trainers, engenheiros, advogados e médicos desfilando sob os aplausos calorosos dos colegas espectadores.
Ao som do gênero musical Kuduro (de origem angolana, que refere-se a dançar com o quadril duro, o corpo ereto) - febre entre a criançada na voz do cantor Latino e do cantor Daddy Kall, que é brasileiro -, a professora de educação física Silvia Maria Pessoa Paganini reuniu alunos da terceira série para mostrar o quanto faz bem dançar, ainda mais com o cuidado que ela teve de apresentar a dança dentro do que ela chama ''ritmo de academia''. No final, uma breve poesia sobre racismo deixou uma mensagem que vale a pena refletir: ''... vamos, com amor gentil, acabar com o preconceito''.