quarta-feira, 20 de maio de 2015
COBRA APRESENTA EMENDA PARLAMENTAR PARA ROLÂNDIA E OUTROS
Parceria garante emendas a municípios
Uma parceria minha com o deputado federal Edmar Arruda (PSC) garantiu recursos para a área da saúde para os municípios de Cambé, Rolândia e Tamarana.
Leia mais no meu Blog: http://bit.ly/1HfsqbK
Uma parceria minha com o deputado federal Edmar Arruda (PSC) garantiu recursos para a área da saúde para os municípios de Cambé, Rolândia e Tamarana.
Leia mais no meu Blog: http://bit.ly/1HfsqbK
ROLÂNDIA: PALESTRA SOBRE TURISMO RURAL e ECOLOGIA
FOTOS By VERONICA HAYDU e JOÃO ARDIGO
Reunião do Conselho de Turismo de Rolândia com palestras sobre Rota do Café ministrada por Adrian Saegesser (Pousada Marabu) e sobre Beija-flores e suas Flores apresentada pelo José Francisco Haydu.
FARINA FALA AO PREFEITO E AOS FAKES DE PLANTÃO
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjblpW5kHaIwlGFyiEQwSGyOymKe5PLBftjKABdYDYvQS3LA9hOGtP1-WarrhShSGaskbgmLMvwqyq-VkT8cVa40KpLbJAXX5-NeRje6-FZwWaXvZqeLP6Gjh4hSbvGqeAqmi1mTYaki5Y/s200/FARINA+5+POR+7.jpg)
OBS.: Uma pergunta ao chefe dos fakes: Você foi meu companheiro na campanha de Fábio Nogaroto. O que você viu de bom no pessoal do prefeito cassado que o fez mudar de lado? Será que foi apenas os lindos olhos verdes?
OBS. 2: Obrigado por dar tanta importância assim a mim e ao meu blog. Como sempre soube que ninguém chuta cachorro morto, somente tenho que agradecer.
BIG FRANGO DE ROLÂNDIA VOLTA A EXPORTAR PARA A CHINA
FOLHA DE LONDRINA
Acordo entre Brasil e país asiático pôs fim ao embargo de mais oito frigoríficos de carne bovina
A equipe do MTE continua a
vistoria esta semana na planta da JBS em Rolândia para analisar se houve
melhoria nas condições de trabalho
A grande surpresa do acordo para o Paraná, entretanto, foi a reabilitação imediata da planta da Big Frango, unidade da JBS em Rolândia, que a partir de agora volta a exportar para o mercado chinês. A comercialização dessa planta de aves estava suspensa desde 2012 em função das divergências sobre o corte do produto. Agora, são oito plantas no Estado autorizadas a exportar para os chineses. No País, as plantas autorizadas ontem, junto com as 17 que podem ser habilitadas no futuro, têm potencial para gerar US$ 520 milhões em negócios por ano, de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Vale lembrar que durante toda a semana passada a unidade da JBS em Rolândia foi alvo de uma força-tarefa envolvendo representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), INSS, Receita Federal e Advocacia Geral da União (AGU), que fiscalizaram as condições de trabalho no local. Após a averiguação, a empresa recebeu 75 autos de infração, que podem gerar multas que ultrapassam R$ 50 milhões.
Na planta foi encontrado um cenário degradante de trabalho: maquinários em situação perigosa, frio e ruídos intensos, falta de equipamentos de proteção individual (EPIs) e jornadas de trabalho que chegavam a 18 horas diárias. Muitos colaboradores se queixavam das condições físicas em que permaneciam, sendo que em um ano os atendimentos de enfermagem atingiram o número de 70.279.
A equipe do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) continua a vistoria esta semana na planta de Rolândia para analisar se houve melhoria nas condições de trabalho. De acordo com o auditor da entidade, Rodrigo Caldas, na segunda-feira a JBS protocolou um pedido da suspensão de interdição de algumas máquinas que estavam paradas pois traziam perigos à segurança dos colaboradores. "Na maioria delas, eles instalaram sistemas de segurança e, aquelas que foram eliminadas, já foram substituídas por novas. Agora eles estão cumprindo a Norma Regulamentadora (NR-12), que trás o princípio da "falha segura". Das 51 máquinas, 36 estão regularizadas até o momento", explica Caldas.
Outras atividades que foram regularizadas dizem respeito ao carregamento total de produtos por colaborador, que girava entre 20 e 30 toneladas por dia e agora está abaixo de 10 toneladas. Situações de ergonomia mais críticas também foram sanadas. "Vale ressaltar que muitas irregularidades persistem. A empresa sanou aquelas mais críticas, que geraram os autos de infração, mas ainda há questões complexas, como a diminuição dos ruídos e repetividade na linha de produção", complementa o auditor.
A FOLHA entrou em contato com a JBS para saber o que mudou após a força-tarefa e o impacto produtivo na planta de Rolândia após o anúncio da retomada das vendas para o mercado chinês, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.
Victor Lopes
Reportagem Local
Reportagem Local
Relojão do Edifício América de Londrina
FOLHA DE LONDRINA
Falta de peças ameaça Relojão
Relojão do Edifício América é considerado um dos símbolos de Londrina. relojoeiro Tetsuo Ueda é o responsável pela manutenção do equipamento há quatro décadas
Londrina - O relojão do
Edifício América, localizado na esquina do Calçadão com a Avenida Rio de
Janeiro, um dos símbolos de Londrina, deixou os londrinenses na mão. O
equipamento ficou parado por seis semanas nos últimos tempos por conta
de um problema técnico. O cabo de alimentação da bateria do motor que
move os ponteiros apresentou defeito. Relojoeiro responsável pela
manutenção do equipamento há quatro décadas, Tetsuo Ueda, de 78 anos,
fez o conserto, mas revela que o trabalho está cada vez mais complicado.
O problema é que esse cabo de alimentação, que era fabricado por uma
empresa de Londrina, saiu de linha. Foi necessário esperar que outra
empresa fornecesse o material para que finalmente os ponteiros voltassem
a se movimentar.
O Relojão é um dos maiores do País, com 6,50m de comprimento por 6,50m de largura, totalizando uma área de 42,25 metros quadrados. Fica sobre uma estrutura de suporte que mede 3,50m. O equipamento tem mostrador e marcos de concreto, com ponteiros de zinco galvanizado. O maior deles tem 3 metros e o menor, 2,80m. A parte interna do relógio é oca e abriga um mecanismo de engrenagens que tem entre 40 e 60 cm. É justamente ali que ficam as buchas dos ponteiros, que se tornaram outra preocupação para manter o relógio funcionando.
Segundo Carlos Yukio Ueda, filho de Tetsuo, esse desgaste faz com que os ponteiros apresentem uma certa folga. Isso proporciona que o ponteiro se movimente perigosamente nos dias de vento mais forte. Em 1990 um problema semelhante fez com que o ponteiro se quebrasse em um vendaval. Na época foi necessário construir um novo ponteiro e o transporte foi feito pela parte externa do edifício, já que não havia possibilidade de levá-lo ao topo do prédio de 16 andares pela escada ou pelo elevador.
Carlos é o sucessor natural de Tetsuo na manutenção do equipamento. Há dez anos passou a acompanhar o pai na atividade para aprender a cuidar da manutenção e há cinco passou a fazer os consertos mecânicos sozinho. Ele revelou ainda que o maior desafio foi aprender a regular o relógio mestre a quartzo de alta precisão, que fica na farmácia, no térreo. "É muito difícil deixar ele regulado", revelou.
O proprietário do Relojão, Samir Ali Zebian, diz que, por ser um relógio único, é difícil encontrar peças de reposição. "Vou conversar com o Tetsuo sobre essa manutenção. Vou pedir relação das peças necessárias para fazer o conserto", declarou. A manutenção custa R$ 550 por mês e é bancada pela farmácia que ocupa o térreo do imóvel. O responsável pelo estabelecimento não quis conceder entrevista.
Para Carlos Ueda, uma das maiores dificuldades para fazer a troca das buchas é a necessidade de instalação de andaimes para retirar os ponteiros. "A Prefeitura poderia ajudar a custear isso, pois é muito difícil. Nós não temos equipamentos para isso", revelou.
Segundo a diretora de Patrimônio da Secretaria Municipal de Cultura, Vanda de Moraes, tudo depende de um encaminhamento oficial. "Nunca pediram ajuda para a gente, mas posso começar a me movimentar para conseguir parcerias para viabilizar isso, já que dificilmente teremos recursos", adiantou. Vanda garantiu que vai entrar em contato com o proprietário do Relojão e com o relojoeiro responsável pela manutenção do equipamento. Segundo ela, a lei 11.188 de 2011, que trata da preservação do patrimônio cultural de Londrina pode ser um mecanismo para que o Relojão seja tombado. "Já houve manifestação da Câmara Municipal solicitando o tombamento do Relojão. Na última reunião do conselho foi feito um levantamento dos itens do município que podem ser tombados e ele está na lista. Mas vale ressaltar que, com o tombamento, não significa que o município passe a ser o responsável pela manutenção do equipamento ou que passe a figurar entre os bens do município. Permanece como sempre foi. O proprietário é o responsável pela manutenção. O município apenas contribui para que a preservação seja feita da melhor forma, principalmente por meio de parcerias", explicou. Vítor Ogawa - Reportagem Local
O Relojão é um dos maiores do País, com 6,50m de comprimento por 6,50m de largura, totalizando uma área de 42,25 metros quadrados. Fica sobre uma estrutura de suporte que mede 3,50m. O equipamento tem mostrador e marcos de concreto, com ponteiros de zinco galvanizado. O maior deles tem 3 metros e o menor, 2,80m. A parte interna do relógio é oca e abriga um mecanismo de engrenagens que tem entre 40 e 60 cm. É justamente ali que ficam as buchas dos ponteiros, que se tornaram outra preocupação para manter o relógio funcionando.
Segundo Carlos Yukio Ueda, filho de Tetsuo, esse desgaste faz com que os ponteiros apresentem uma certa folga. Isso proporciona que o ponteiro se movimente perigosamente nos dias de vento mais forte. Em 1990 um problema semelhante fez com que o ponteiro se quebrasse em um vendaval. Na época foi necessário construir um novo ponteiro e o transporte foi feito pela parte externa do edifício, já que não havia possibilidade de levá-lo ao topo do prédio de 16 andares pela escada ou pelo elevador.
Carlos é o sucessor natural de Tetsuo na manutenção do equipamento. Há dez anos passou a acompanhar o pai na atividade para aprender a cuidar da manutenção e há cinco passou a fazer os consertos mecânicos sozinho. Ele revelou ainda que o maior desafio foi aprender a regular o relógio mestre a quartzo de alta precisão, que fica na farmácia, no térreo. "É muito difícil deixar ele regulado", revelou.
O proprietário do Relojão, Samir Ali Zebian, diz que, por ser um relógio único, é difícil encontrar peças de reposição. "Vou conversar com o Tetsuo sobre essa manutenção. Vou pedir relação das peças necessárias para fazer o conserto", declarou. A manutenção custa R$ 550 por mês e é bancada pela farmácia que ocupa o térreo do imóvel. O responsável pelo estabelecimento não quis conceder entrevista.
Para Carlos Ueda, uma das maiores dificuldades para fazer a troca das buchas é a necessidade de instalação de andaimes para retirar os ponteiros. "A Prefeitura poderia ajudar a custear isso, pois é muito difícil. Nós não temos equipamentos para isso", revelou.
Segundo a diretora de Patrimônio da Secretaria Municipal de Cultura, Vanda de Moraes, tudo depende de um encaminhamento oficial. "Nunca pediram ajuda para a gente, mas posso começar a me movimentar para conseguir parcerias para viabilizar isso, já que dificilmente teremos recursos", adiantou. Vanda garantiu que vai entrar em contato com o proprietário do Relojão e com o relojoeiro responsável pela manutenção do equipamento. Segundo ela, a lei 11.188 de 2011, que trata da preservação do patrimônio cultural de Londrina pode ser um mecanismo para que o Relojão seja tombado. "Já houve manifestação da Câmara Municipal solicitando o tombamento do Relojão. Na última reunião do conselho foi feito um levantamento dos itens do município que podem ser tombados e ele está na lista. Mas vale ressaltar que, com o tombamento, não significa que o município passe a ser o responsável pela manutenção do equipamento ou que passe a figurar entre os bens do município. Permanece como sempre foi. O proprietário é o responsável pela manutenção. O município apenas contribui para que a preservação seja feita da melhor forma, principalmente por meio de parcerias", explicou. Vítor Ogawa - Reportagem Local
Assinar:
Postagens (Atom)