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quarta-feira, 9 de julho de 2014
Festa alemã em Rolândia ( Folha de Londrina )
09/07/2014 - FOLHA DE LONDRINA
Cidade norte paranaense conta com uma das maiores colônias do algoz brasileiro no Paraná
Torcedores da Alemanha comemoraram a vitória dançando
Pequeno torcedor brasileiro não escondeu decepção com a dolorosa derrota
No dia em que o futebol brasileiro passou a maior vergonha de sua história, Rolândia esteve em festa. A cidade meio brasileira, meio alemã viu parte de sua população festejar a ida do time da terra natal à final da Copa do Mundo. Domingo, tem festa novamente na cidade para a decisão do campeão do Mundial do Brasil.
O encontro na sede do Grupo Folclórico Alemão Rotkappen reuniu brasileiros, filhos de alemães e também alemães. Muitos divididos entre as duas seleções. A microempresária Heidron Kronenberg Friede era uma delas. Com a camisa do Brasil, ela tentava torcer pela seleção, mas tinha dois rivais dentro de casa: o marido Hans Friede, nascido em Hannover, e a mãe, Relinde Kronenberg, que nasceu no Brasil, mas morou por 40 anos na Alemanha. "Eu estou dividida. Quero que o Brasil vença para não aguentar os dois, mas fico meio assim pela forma como foi conduzida a Copa, voltada para o pão e circo. Mas na hora do calor a gente esquece isso", disse, antes da partida.
Não deu nem tempo dela torcer para o Brasil. Os gols alemães foram saindo e a festa seria do marido e da mãe. Dona Relinde comemorou a vitória alemã, mas não ficou tão contente assim. "Eu estava torcendo para a Alemanha, mas não gostei do resultado, não. Eu acho que uns 2 a 1 ou 1 a 0 estaria bom. O Brasil lutou, deu o sangue e mereceu um resultado melhor", lamentou.
Já o presidente do Conselho Municipal de Cultura de Rolândia, Alexandre Alves, integrante do grupo Rotkappen, era um dos mais animados. Torceu pelo Brasil no início, mas terminou a partida com a camisa da Alemanha. "Estou contente pelo família. Queria muito o Brasil na final, mas a Alemanha está lá e na final vamos nos reunir de novo e festar mais uma vez", afirmou Alves, cujos sogros são alemães. Empolgado, tomou chope de metro e se divertiu com a apresentação de dança típica alemã. Domingo tem mais.
Thiago Mossini
Reportagem Local
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