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quarta-feira, 1 de maio de 2013

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‘Maníaco da Cruz’ deixa escritos na pensão do Paraguai


Textos dão a entender que ele estava mais perto de cometer outro crime...

  • ParaguaiDenise OleinikRádio Amambay/Paraguai
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Em uma entrevista concedida para rádio Amabay do Paraguai no momento em que foi preso pela polícia daquele país, Dionathan Celestrino, 21 anos, conhecido como “Maníaco da Cruz” deixou algumas páginas escritas na pensão em que estava hospedado.
O site de notícias da rádio Amambay mostra alguns dos objetos deixados por Dionathan, como por exemplo, textos que dão a entender que ele estava mais perto de cometer outro crime e que desejava o fim dos cristãos. Nas folhas de papel, ele havia escrito algumas novas supostas mensagens e ordens que deveria cumprir. 
Na  entrevista, o jovem chegou a afirmar que imitou em parte o "Maníaco do Parque", um assassino em série que matou nove mulheres no Parque Estadual de São Paulo.
Dona da pensão
A proprietária da pensão no Paraguai onde Dionathan ficou, disse em entrevista que jamais poderia imaginar que o jovem seria perigoso, segundo ela, ele era um bom rapaz, que andava sempre calado e quase não saia do seu quarto e que também estava tentando aprender a língua.
Ainda segundo ela, o pagamento por sua estadia foi feita de forma antecipada e ele recebia a visita de duas mulheres, supostamente sua mãe e sua tia. Em algumas ocasiões, ele teria ligado para a mãe e a tia de um celular que emprestava de uma vizinha. De acordo com a mulher,Dionathan teria cerca de dois milhões de Guarani em sua posse, quando ele foi preso.
Sem definição
Já em Ponta Porã, a reunião que definiria o destino de Dionathan Celestrino, 21 anos, conhecido como “Maníaco da Cruz” não trouxe resultados e o jovem passará este feriado sozinho, em uma das celas do 2º Distrito Policial da cidade. Das 23 clínicas em São Paulo e Minas Gerais que foram consultadas para a transferência, nenhuma aceitou a internação de Dionathan.
Crimes
Dionathan residia em 2008 com a família no município de Rio Brilhante, distante 160 quilômetros de Campo Grande. Ele assassinou três pessoas por estrangulamento e ainda utilizava uma faca na qual ele escreveu INRI (Jesus Nazareno Rei dos Judeus).
Durante o ritual, o ‘Maníaco da Cruz’ ainda deixava as vítimas em forma de uma cruz e por isto foi dado a ele este apelido. Além disso, ele realizava uma espécie de julgamento, para escolher quais as pessoas eram impuras e a partir daí cometia os crimes.

HERBERT BARTZ DE ROLÂNDIA RECEBE título de Doutor Honoris Causa da UEL

FOLHA DE LONDRINA

Quatro décadas de plantio direto

Herbert Bartz, produtor que introduziu o sistema no País, recebeu ontem título de Doutor Honoris Causa da UEL
Anderson Coelho
"O trabalho foi importante não só para minha pessoa, mas para a agricultura do País", declarou Herbert Bartz
Utilizado em cerca de 90% da área cultivada com grãos no Paraná, o Sistema de Plantio Direto (SPD) deu uma nova perspectiva para o produtor rural quanto ao uso e manejo do solo, associado a uma boa produção e redução dos impactos ambientais. O desafio de colocar esta técnica em prática e desenvolvê-la no Estado partiu do pioneiro Herbert Bartz, que há 40 anos colhia a primeira safra de soja cultivada na palha na Fazenda Rhenania, localizada em Rolândia. Na noite de ontem, em cerimônia realizada pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) no Parque de Exposições Governador Ney Braga, o pioneiro recebeu o título de Doutor Honoris Causa da UEL. A Federação Brasileira do Plantio Direto e Irrigação aproveitou a reunião de diversos especialistas da área para comemorar também as quatro décadas da primeira colheita utilizando a técnica. A estimativa é que atualmente 25 milhões de hectares do País utilizem o SPD. 

Professor do departamento de Agronomia e Zootecnia da UEL e consultor técnico da Federação de Plantio Direto, Ricardo Ralisch explica que a evolução do plantio direto passou por inúmeras fases e pesquisas, mas o título é importante para valorizar o protagonismo de Bartz na década de 1970, que representa todos os produtores que apostaram no sistema. "Bartz teve este espírito inovador, sempre buscando soluções alternativas para a lavoura. Ele foi pioneiro na América do Sul e acabou refletindo em diversos países. Esta ação dele foi fundamental na fase inicial do processo, sendo que ele continua nos desafiando até hoje com novas sugestões para o sistema", salienta Ralisch. O especialista comenta ainda que Bartz sempre democratizou todas as informações que possuía, o que fez com que o processo de desenvolvimento da técnica fosse ainda mais acelerado e atingisse os patamares atuais. 

Em relação à comemoração dos 40 anos da primeira colheita de soja na qual foi utilizado o SPD, o pesquisador destaca a importância de divulgar os benefícios do plantio direto, tanto para os produtores quanto para toda a sociedade. "Quando bem aplicado, o produtor consegue reduzir o custo de produção e ter uma produtividade estabilizada. Para a sociedade, conseguimos constatar benefícios ambientais muito maiores com a técnica, com menos erosão, maior infiltração da água no solo e ainda a possibilidade de sequestro de carbono na atmosfera, já que a atividade da planta fica muito mais intensa." 

No cenário atual do agronegócio, os estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul são os que mais utilizam o SPD. Logo na sequência, em menor proporção, estão São Paulo e Minas Gerais. De acordo com Ralisch, o grande desafio é atingir as regiões do Norte e Nordeste. "Para a agricultura, a utilização do plantio direto consolida uma produção importante em termos de volume, com boa qualidade, reduzindo impactos ambientais e sem necessidade de desmatamento. A ideia é que a técnica não fique restrita apenas à produção de cerais, mas também culturas perenes como frutas, hortaliças, café, e outros desafios como a cana-de-açúcar e a mandioca."

Victor Lopes
Reportagem Local