AÇÃO PARECIDA COM OPERAÇÃO TERRORISTA
Quadrilhas de roubo a banco desafiam a lei em Ortigueira
Três meses depois de duas agências serem explodidas na cidade, criminosos usam máquinas da prefeitura para invadir unidade
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No final de julho, criminosos fortemente armados instalaram explosivos em três agências bancárias da cidade. As unidades do Sicredi e do Bradesco foram destruídas pelas explosões e os bandidos fugiram com o dinheiro dos caixas eletrônicos. No Itaú, o plano foi frustrado pelas bombas que falharam. Na madrugada de ontem, a agência que ficou intacta da outra vez foi o alvo de criminosos. No lugar dos explosivos, a quadrilha usou duas escavadeiras da Prefeitura, que estavam estacionadas a cerca de 100 metros da agência, para derrubar o prédio.
Segundo a Polícia Militar, cerca de 15 criminosos fortemente armados quebraram as paredes do fundo da agência e levaram quatro cofres com as pás do maquinário. Três deles foram abandonados na rua em frente à agência. Os assaltantes ainda roubaram dois carros e fugiram em sentido a Mauá da Serra. Até a noite de ontem ninguém havia sido preso. A Polícia Civil investiga se a mesma quadrilha agiu nos dois ataques.
Os investimentos em Segurança Pública não acompanharam o do setor privado na cidade, que conta com apenas um destacamento da PM. Só dois policiais se revezam por turno.
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Ortigueira (Acio), Wilson Bonin, foi uma das vítimas da última ação dos bandidos. Ele teve a vitrine da sapataria destruída por disparos dos criminosos em fuga. "A cidade está à mercê desses bandidos. Todo mundo fica assustado esperando pelo próximo crime", conta. Segundo ele, além da sensação de insegurança, os ataques à banco prejudicam a economia local. "Um dos bancos explodidos em julho foi reaberto na semana passada. Quem precisava de algum serviço específico tinha que ir até Telêmaco Borba", lembra Bonin, que defende o reforço do policiamento. "Tem muita gente de fora na cidade, não é igual antigamente que conhecíamos todo mundo. Isso é bom, mas tem que ter mais policiais para conter a criminalidade."
De acordo com o Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região, 214 ataques a bancos já foram registrados este ano no Estado, sendo 148 explosões de caixas eletrônicos, 28 arrombamentos e 38 assaltos ou tentativas.
Celso Felizardo
Reportagem Local
COMENTÁRIO: Com tanto barulho porque ninguém atirou nestes marginais que mais paredcem terroristas??
COMENTÁRIO: Com tanto barulho porque ninguém atirou nestes marginais que mais paredcem terroristas??