- Medica cubana do "Mais Médicos" foge e quer asilo político. Veja o relato de Ronaldo Caiado
- A médica cubana Ramona Matos Rodriguez, que veio a o País trabalhar no Mais Médicos, fugiu do regime ditatorial cubano. Ramona estava na cidade de Pacajá. Cansada de ser explorada pelos governos brasileiros e cubanos, fugiu no último sábado e nos procurou. Ramona pediu ajuda a nós para conseguir asilo político. Vocês se recordam quando fizemos o alerta sobre o escândalo que era o Mais Médicos. Eu alertei que os médicos cubanos receberiam uma parte muito pequena dos R$ 10 mil pagos pelo Brasil, que eles seriam explorados. Ramona nos entregou cópia do contrato assinado. E sabe qual a surpresa? O contrato é intermediado por uma empresa que funciona como "gato". A "Comercializadora de Servicios Médicos Cubanos S.A." é a responsável pelos contratos. Ela recebe 400 dólares (R$800) dos R$ 10 mil. Outros 600 dólares (R$ 1200) são depositados em uma conta cubana e supostamente seriam pagos quando o médico retornasse. E o restante dos R$ 10 mil mensais? Para o bolso dos ditadores Castro. Já falei com a Comissão de Direitos Humanos da OAB e vamos entrar com o pedido de asilo, amanhã, no Ministério da Justiça! Se Ramona voltar para Cuba, será presa. A Polícia Federal já está atrás dela. Grampearam o seu telefone. A Liderança do Democratas agora é a embaixada de apoio aos refugiado cubanos. Ela vai ficar aqui. Daqui só sai quando estiver segura.
- COMENTÁRIO: Parabens deputado. Sou cristão e sei que até os canarinhos gostam de liberdade.. Deus abençoe o senhor e esta irmã cubana..... JOSÉ CARLOS FARINA
Em entrevistas coletivas em Brasília e no Rio de Janeiro, a cúpula do gerenciamento do sistema elétrico nacional negou que a onda de calor e os baixos níveis dos reservatórios no Sudeste estejam por trás do apagão da tarde desta terça-feira, que deixou ao menos 3 milhões de pessoas sem luz em 11 Estados.
No Rio, o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp, disse que o problema foi causado por um curto-circuito numa linha de transmissão em Tocantins. Agregou que historicamente nesta época do ano a maior parte da energia elétrica vem do Nordeste, já que há menos chuvas no Sul e no Sudeste.
A "perturbação" ao sistema aconteceu entre 14h03 e 14h41, com a interrupção do fluxo de 5 mil MW entre Colinas (TO) e Serra de Mesa (GO), informou o ONS em nota à imprensa.
As causas do curto-circuito serão informadas nos próximos dias, após análises feitas em conjunto com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e supervisionadas pelo Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico.
'Apagão de médio porte'
Maurício Tolmasquim, presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), destacou que o sistema se comportou como deveria, fazendo o desligamento temporário em diferentes pontos do país, e evitando assim um apagão de uma região inteira, como no ano passado, quando o Nordeste ficou às escuras.
"Conseguiram evitar um efeito dominó, de apagar uma região inteira", afirmou, destacando que o sistema vem passando por uma série de "provas".
"Eu diria que nosso sistema está passando por provas. Tivemos o pior janeiro das últimas décadas, e no ano passado o Nordeste também teve um momento ruim. Estamos aí, estamos passando por elas", disse.
Para Márcio Zimmermann, secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), o sistema foi planejado para trabalhar em situações de sobrecarga maiores até do que a atual.
No entanto, o vice-ministro admitiu que o país viveu nesta terça-feira um "apagão de médio porte".
Na segunda-feira, o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, disse que a situação dos reservatórios de água, que no Sudeste estão no nível mais baixo desde 1953, não é preocupante e que não há "nenhum risco de desabastecimento".
Outra preocupação levantada por analistas é o uso de usinas termelétricas para compensar a baixa produção das hidrelétricas em períodos de seca, o que deve levar a um repasse de custos ao consumidor. O governo nega que haverá reajustes.