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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

sábado, 3 de janeiro de 2015

LEI DO CÃO NAS CADEIAS DA REGIÃO NORTE DO PARANÁ

NÃO COMETA CRIMES - SEJA  CARETA  E  VIVA  MAIS

NÃO ROUBE - NÃO MATE - NÃO TRAFIQUE - NÃO USE DROGAS - NÃO MORRA.

FOLHA DE LONDRINA

22% dos presos em delegacias estão em Londrina e região


Mapa Carcerário da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos aponta 4.809 detentos a mais nos distritos policiais e 1.330 vagas disponíveis no sistema penal

Londrina - As grades das celas permanecem abertas nas carceragens das delegacias de Cambé e de Arapongas, na Região Metropolitana de Londrina. A cena não causa surpresa. Conforme o delegado de Cambé, Jorge Barbosa, as 52 vagas eram ocupadas por 148 detentos até o dia 22 de dezembro. "A gente tem um diálogo bom com os presos, na medida do possível. Apesar da superlotação, houve melhorias. Temos 14 agentes de cadeia pública. A escolta ainda é de responsabilidade dos investigadores, mas todos nós sabemos que a situação só será resolvida com a construção de presídios regionais no Norte Pioneiro", explicou.

De acordo com o Mapa Carcerário, disponibilizado no site da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná (Seju), Londrina e outras 32 cidades da região concentravam 2.083 presos nas delegacias até o dia 21 de dezembro. O número representa mais que o dobro do total de vagas (1.042) disponibilizado provisoriamente. Em todo o Paraná, havia 9.107 presos mantidos nos distritos policiais, que oferecem 4.282 vagas. Com a superlotação, presos acomodados em pátios de sol também não causam estranheza.

A Delegacia de Arapongas apresenta a situação mais crítica da Região Norte do Estado. O local tem capacidade para abrigar 36 detentos, mas havia 192 pessoas. Duas tentativas de fuga foram registradas em menos de 24 horas e nove detentos fugiram na véspera do Natal.

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