JORNAL DE LONDRINA
(Fábio Calsavara)
Em um posto de Arapongas, o preço da gasolina nesta manhã era de3 R$ 4,499 o litro
(Crédito: Reprodução / RPC)
Dizem os economistas que a lei da oferta e da procura é uma das mais antigas do mundo. Quanto mais escasso um produto, maior tende a ser o preço cobrado por ele. Nesta terça-feira (24), os motoristas de Arapongas tiveram a infeliz oportunidade de provar o sabor amargo desta máxima da economia. Em meio ao desabastecimento de combustíveis provocado pela paralisação de caminhoneiros, um posto da cidade cobrava R$ 4,499 pelo litro da gasolina. E, mesmo com o valor beirando o absurdo, uma longa fila se formava no pátio do estabelecimento – um dos únicos com o produto em estoque.
A reportagem do JL procurou o diretor regional do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Paraná (Sindicombustíveis), Cláudio Mônaco, para que ele comentasse a atitude dos empresários, que aumentaram os preços nas bombas mesmo sem ter recebido novos carregamentos com os preços reajustados, mas ele não atendeu às diversas ligações feitas durante a manhã.
O Procon de Londrina emitiu uma nota pública em que esclarece aos consumidores que o ato de "elevar sem justa causa o preço de produtos e serviços" é considerado prática abusiva. Caso situações semelhantes sejam verificadas em Londrina, a orientação de Rodrigo Brum Silva, coordenador do órgão, é que os consumidores protocolem formalmente uma denúncia no Procon.