JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

quarta-feira, 19 de março de 2014

ROLÂNDIA - A TORRE DOS SINOS FOI INAUGURADA DEBAIXO DE CHUVA FINA

19/03/14 - 20 HORAS - FOTO By  JOSÉ CARLOS FARINA

ROLÂNDIA - FERIADO ATRAI CENTENAS DE PESCADORES NO LAGO SÃO FERNANDO

19/03/14 - 18 HORAS - FOTOS By  JOSÉ CARLOS FARINA

























































Lutador nocauteia adversário com um segundo de luta

Redação Bonde

Mike Garrett está sendo apontado como o mais novo recordista do MMA. O lutador, no WCMMA, disputado no sábado, aplicou um chute espetacular que levou Sam Heron à nocaute em apenas um segundo. O cronômetro do vídeo aponta que o fim da luta aconteceu aos 1,13seg. 

DANIEL STEIDLE NA FOLHA DE LONDRINA - GUARDIÃO DA FLORESTA EM ROLÂNDIA

DANIEL STEIDLE
NA CAPA DA FOLHA DE LONDRINA
AS FLORESTAS DE ROLÂNDIA COLOCADAS COMO TESOUROS A CÉU ABERTO... SERÁ QUE AGORA OS GUARDIÕES DESTES TESOUROS FINALMENTE  VÃO GANHAR O MERECIDO RECONHECIMENTO E A POSSIBILIDADE  DE TAMBÉM PODEREM SOBREVIVER COM ESTES TESOUROS? TEM MAIS 4 MIL HECTARES DE “TESOUROS A CÉU ABERTO” EM ROLÂNDIA AGUARDANDO SER UMA FONTE DE RENDA PARA OS SEUS GUARDIÕES / AGRICULTORES.

IMAGINEM QUANTOS LUCROS PARA TODO MUNDO!

ROLÂNDIA - ADRIAN e URSULA SAEGESSER - POUSADA MARABU - AMBIENTALISTAS - FOLHA

ILSE DIETRICH - SÍTIO CAIOBI - ROLÂNDIA - PR. - AMBIENTALISTA

FOLHA DE LONDRINA








Muitas famílias que na primeira metade do século passado escaparam do nazismo na Alemanha emigraram para o Norte do Paraná e, ao longo de décadas, construíram uma história de respeito e devoção ao meio ambiente. Em Rolândia, várias propriedades rurais guardam um legado impressionante: verdadeiros jardins botânicos informais que, assim como os oficiais, abrigam uma flora exuberante e diversificada. 


São áreas que, além da riqueza ambiental, contam a vida de pessoas e revelam a maneira com que elas lidam com a natureza. Na visão do educador ambiental Daniel Steidle, trata-se de "tesouros" que precisam ser preservados não só pelo banco genético ali existente, mas também para que possam vir a funcionar como "escolas a céu aberto" e como espaços de estudos para botânicos e biólogos. 

"As coleções de plantas têm função estratégica para a sobrevivência do homem. Esses jardins, muitos com espécies ainda não catalogadas, são cuidados por senhoras com mais de 80 anos de idade. O segredo da longevidade e do bom humor parece ter relação direta com eles", afirma Steidle. 

É uma tese que encontra respaldo no Sítio Caiobí, onde mora Ilse Dietrich, que chegou à Rolândia com os pais e dois irmãos em 1934. Dos 20 alqueires originais, quatro ainda são de mata virgem, que circundam a casa erguida com vigamentos de toras brutas e em cujo porão ainda há a oficina da qual saíram todos os móveis da família. Próximo de um babaçu trazido do Mato Grosso e de pitangueiras de 15 metros de altura fica um sombrete que protege boa parte das três mil orquídeas existentes no local. Perobas, mandacarus e figueiras dividem espaço com arbustos e frutíferas que os pais trouxeram de vários lugares do Brasil. 

"Lidar com jardins é herança dos meus antepassados. Meu pai gostava muito, e eu peguei a mania dele." 

Nos primeiros dez anos na nova morada, até o plantio do café, a rotina da família Dietrich no Sítio Caiobí era trabalhar pela subsistência. Plantava-se basicamente feijão e milho, e criava-se frangos, porcos e algum gado. 

"Fui criada assim. Gosto de mexer com plantas. Não me vejo na cidade, em apartamento. Gosto mesmo do ambiente natural, simples. Não tenho medo dos bichinhos que o pessoal da cidade não gosta. Não mato eles, nem mosquito." 



Hoje, Ilse Dietrich se dedica mais às orquídeas que, quando floridas, ela arrasta pra dentro de casa. "Elas ocupam meu tempo. Passo a tarde junto delas, adubando, pulverizando, replantando", relata. "Não tenho mais forças para fazer o que eu fazia no passado. Mas tenho alegria", diz Ilse, que revela um antigo costume: lá, visitantes que trazem uma muda levam outra de volta. 

















ROLÂNDIA - ANNELI JUNG - FAZENDA ÁGUA DO CANYON - AMBIENTALISTA

FOLHA DE LONDRINA


19/03/2014 

Jardins botânicos informais

Em Rolândia, áreas cultivadas por imigrantes alemães ao longo de décadas são consideradas verdadeiros tesouros genéticos de biodiversidade

Paixão 

Na Fazenda Água do Canyon, a poucos quilômetros do Sítio Caiobí, Annelise Köhrmann Jung, de 99 anos, recebe visitas, com simpatia e boa vontade, na varanda alicerçada com troncos de peroba rosa lavrados no machado. A sala da casa dela contém um pequeno jardim de inverno, com algumas folhagens plantadas à beira da janela principal – um exagero, para quem pode desfrutar, do sofá, de uma paisagem deslumbrante: milhares de metros quadrados de um grande jardim que, de um lado, oferece trilhas calçadas com pedras mauá que levam a um emaranhado de folhagens em meio a árvores imensas. Do outro, ribanceira abaixo, o jardim alcança as margens do rio que dá nome à propriedade, unindo-se a um grande fragmento de mata original.  

Ao lado da casa, equipada com uma estufa e um orquidário, há também magnólias vindas de Ourinhos (SP) e folhagens e palmeiras de Faxinal (PR). "Meu marido pegou mudas em todo canto. Ele viajava muito e trazia plantas, era a paixão dele", brinca ela, que se recorda dos tempos na Alemanha. "Lá não há essa diversidade toda, essa exuberância. No Brasil, é como entrar numa loja cheia de doces", compara. "Você quer ter seu paraíso até dentro de casa." 

Da varanda, apoiada em uma bengala, olhos claros e os cabelos muito brancos, Anneli exibe um sorriso largo e a dentição perfeita quando fala das suas plantas e da vida que leva na zona rural de Rolândia. "Tenho grande sorte em viver aqui, com minhas companheiras". 

Imagens Ricardo Chicarelli

ROLÂNDIA - SERÁ INAUGURADO HOJE A TORRE E OS SINOS DA IGREJA MATRIZ



Nesta  quarta-feira 19 será  feriado municipal. Às 18:30 horas acontecerá uma missa solene, presidida pelo Arcebispo Metropolitano Dom Orlando Brandes, com a participação do Cardeal Arcebispo Dom Geraldo Majela Agnelo, do Arcebispo Emérito Dom Albano B. Cavallin e outros sacerdotes. Participação dos corais “União” e “Santa Cecília”, da Catedral de Londrina. “Às 20 horas serão inaugurados a torre e os sinos com uma cantata da sacada externa com os dois Corais presidido pelo  Arcebispo e pelo Padre Zé com queima de fogos.  TEXTO e FOTO By  JOSÉ CARLOS FARINA

ROLÂNDIA NA FOLHA - CORTE DE 2.600 ÁRVORES

Uma reportagem na Folha de Londrina de hoje ( 19/03/14) está confirmando o que eu previ a poucos dias. Se o COMDEMA  e a Câmara aprovar o Plano de Arborização encomendado pela prefeitura vão cortar nada mais, nada menos do que 2.600 árvores. Nos últimos 5 anos da atual administração foi confessado o corte de mais de 650 árvores.... e quase nada foi replantado... fiz uma reportagem ( em vídeo ) mostrando falhas em  toda a cidade... Se este plano for aprovado tenho certeza que o problema se agravará. A prefeitura não tem funcionários para replantar estas árvores. Corremos o risco de termos um clima de deserto aqui em Rolândia. Se eu fosse do COMDEMA e se eu fosse vereador não aprovava este Plano que custou R$ 30 mil. TEXTO e FOTO de JOSÉ CARLOS FARINA
VEJAM O PLANO DE ARBORIZAÇÃO DE FARINA
VÍDEO

ROLÂNDIA NA FOLHA - CRÔNICA DE JOSÉ CARLOS FARINA - INFÂNCIA NO NORTE DO PARANÁ

19/03/2014 - FOLHA DE LONDRINA

Minha Infância no Norte do Paraná

"Tenho muito orgulho da infância e juventude que tive aqui em Rolândia, dividindo o meu tempo entre a cidade e o sítio. Temos aqui uma das melhores terras do mundo e um povo honesto e trabalhador"
Nasci em Rolândia, Norte do Paraná, mas sempre tive um pé na cidade e outro nos sítios de café dos meus avôs e tios. A partir dos meus 8 anos passava todas as minhas férias no sítio do meu avô materno Juan Martin. Lá morava o meu primo mais chegado, o Toninho, conhecido por Preto. 


Como era costume, as crianças a partir dos 8 anos ajudavam os pais na lida do café e dos cereais. Eu, meu primo e irmãos ajudávamos os avós e tio até as 15 horas e depois éramos liberados para brincar. O nosso trabalho era capinar, limpar os troncos dos cafeeiros para facilitar o rastelamento, apanhar café, "virar" o café para secar no terreirão, amontoá-lo à tarde, ajudar a lavar os grãos para separar a terra e impurezas e ajudar a ensacar. 



Uma certa época, nos anos 60, minha mãe pegava café para separar as impurezas em casa. Os comerciantes de café cediam umas máquinas onde os grãos caiam em uma esteira de pano. Com um pedal íamos movimentando a esteira e tirando os torrões, pedrinhas e pequenos pedaços de madeira. Eu e meus irmãos ajudávamos todo dia a nossa mãe. Era uma maneira de ajuntarmos uns troquinhos para assistirmos a matinê do cinema aos domingos. Até hoje me lembro de cheiro do café beneficiado. 



Na década de 60 teve um ano em que o preço do café caiu tanto que as máquinas de beneficiamento cederam de graça aqueles grãos mais quebrados. Meu avô pegou logo uns dois ou três caminhões para usar como adubo. Lembro-me que vinha muita gente pegar aquele café para torrar e consumir. 



Mais tarde, já mocinho viajava sempre com meu pai (que era corretor de terras) para mostrar propriedades agrícolas aos seus clientes. Por todas as estradas que andávamos de jipe víamos apenas enormes cafeeiros. O Norte do Paraná era um imenso cafezal. O mais lindo e vistoso do mundo. Pés com até 2,50 metros, verdinhos e saudáveis. As nossas terras sempre foram as melhores do Brasil. 



Quase todos os proprietários davam empregos para os porcenteiros. Estes trabalhavam muito e tinham muita fartura. Criavam uma vaquinha, porcos e galinhas, tinham um cavalo com carroça. 



Aos sábados na roça, infalivelmente, aconteciam os bailes de sanfona em barracas cobertas com lona. Havia uma amizade sincera e muito companheirismo. Os jovens voltavam a pé para a casa sob a lua cheia, conversando e contando piadas. Falávamos sobre as namoradas para quem ainda não havíamos declarado o nosso amor. 



Aos domingos a diversão era banhos na cachoeira, pesca, caçar passarinhos com estilingue e futebol. A noite meu avô sempre recebia os amigos para ouvir as notícias no rádio. Eu e meu primo ficávamos ouvindo sentados ao lado do fogão caipira, tomando café e comendo pipoca feita com gordura de porco. Após ouvir as notícias meu avô, meu tio e os amigos começavam a contar causos de assombração. O duro era dormir com a lamparina apagada, com medo de que aquelas assombrações fossem aparecer! 



Tenho muito orgulho da infância e juventude que tive aqui em Rolândia, dividindo o meu tempo entre a cidade e o sítio. Amo minha região e minha família. Temos aqui uma das melhores terras do mundo e um povo honesto e trabalhador. Sinto saudade daqueles tempos e se pudesse viveria tudo outra vez. Um abraço a todos os norte-paranaenses. Deus abençoe a todos. 



José Carlos Farina é advogado em Rolândia 

ROLÂNDIA NA FOLHA DE LONDRINA - BIKE

FOLHA DE LONDRINA

Ciclismo de Rolândia conquista vitórias

A equipe de ciclismo da Secretaria de Esportes de Rolândia "Ciclismo Rolândia For Bikes" conquistou três vitórias na disputa da 3ª Etapa da Copa Regional Noroeste Paulista, realizada no último domingo, em Rubiácea. 

As vitórias da equipe rolandense foram obtidas por João Vitor Lopes na categoria infanto, José Ricardo Moraes na sênior B, e Lincoln do Vale, que fez dobradinha com Vitor Bayerl na júnior. 

Além desses, os demais resultados foram os seguintes: Luana Carolina, vice-campeã, e Jenifer Kolben, 4ª colocada na juvenil; Verônica Lobato na infanto e Karina da Silva na elite ficaram com o 4º lugar; Luca Peres foi 6º na infanto e Leonardo Gonçalves não completou a prova na categoria juvenil. A equipe tem apoio da Prefeitura Municipal de Rolândia. 

Clube Londrinense
O Clube Londrinense de Ciclismo (CLC) também esteve na disputa da prova em Rubiácea. Os melhores resultados foram obtidos por Sandro Marcelo da Rocha Júnior, na infantojuvenil, e Luana Conceição Farias, na elite feminino, que terminaram na quinta colocação. Os demais concluíram a prova.

Reportagem Local