JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

sábado, 13 de outubro de 2012

MINHA INFÂNCIA NO SÍTIO - JOSÉ CARLOS FARINA


MINHA INFÂNCIA NO ROÇA NO NORTE DO PARANÁ

Passei a minha infância (anos 60) no Município de Rolândia, norte do Paraná. Como eu tinha os meus avôs, tios e primos morando na zona rural (sítio ) passava todas as férias com eles. Acordávamos bem cedinho... por volta das 6:00 horas.  Os passarinhos nos acordavam sempre neste horário com a alvorada. Eram bem-te-vis, pássaros pretos, anús, tizil, sanhaços, sabiás, tico-tico e pombinhas... Corríamos para o curral para pegar leite quente com espuma e açúcar direto no copo. Depois vínhamos para a cozinha comer pão com toucinho ou pão com torresmo. Logo cedo inventávamos um monte de brincadeiras. Uma delas era caçar passarinhos com estilingue. Pegávamos um embornal... o  colocávamos atravessado no ombro e íamos para o rio pegar seixos (pequenas pedras arrendondadas). Após, entrávamos no pomar ou no cafezal na esperança de abater uma pomba juriti para o almoço. Mas Deus sempre protegeu estas aves. Nunca consegui matar uma sequer. Bom... então armávamos arapucas para pegá-las. Muitas vezes conseguimos pegá-las. Levávamos as pobrezinhas para o meu tio abater. Após tirar as vísceras e as penas não sobrava quase nada de carne. No verão, na parte da tarde, íamos quase todo dia nadar no riacho. Era um ribeirão pequeno de águas cristalinas e puras. Podíamos até beber  água diretamente do rio. Como o rio era muito pequeno, tínhamos que represá-lo. Colocávamos pedras, madeiras e barro. Tínhamos muita paciência e tempo. Caprichávamos tanto que muitas vezes conseguíamos até 0.80 centímetros de profundidade. Nossa!... para nós era melhor que piscina. Água limpa e geladinha. Foi assim que aprendi a nadar. Primeiramente estilo "cachorrinho" e depois "braçada". Tenho até hoje na minha mente a delícia daquelas águas "profundas" e geladas.... Muitas vezes levávamos peneira para pescarmos. íamos peneirando a água próximo ao barranco, trazendo para cima, barro, pedras e (quando dava sorte) lambaris e camarões de água doce. Mas, o que mais pegávamos eram carangueiros e girinos (filhotes de sapo). Saíamos sempre também  a passear à cavalo. Meu avô tinha duas éguas, a Serena e a Gaucha. As duas eram negras e tinham manchas brancas na testa. Eram lindas. Eu sempre montava a Gaucha que era mais mansa e o meu primo a Serena que era arisca. As vezes íamos longe. Até o Caramuru. Não havia perigo... Não tinha bandido... Não tinha ladrão... Era um prazer incrível poder respirar aquela brisa com o cheiro da florada dos eucaliptos e flores silvestres. Era tudo tão bonito... aqueles cafezais... os trabalhadores capinando a roça...os cumprimentos... tarde!... dia!... (quase ninguém falava bom dia!.. Boa tarde!...) As vezes apostávamos corrida. (eu perdia sempre e ainda gritava: - me espera preto (apelido do Toninho).  Ao chegarmos em casa andávamos com as pernas abertas por causa das feridas que se formavam nas nádegas. Era uma cavalgada hoje e um período de descanso de pelo menos uns cinco dias para que as feridas cicatrizassem. Eu, meu primos e irmãos adorávamos também acompanhar meu tio e meu avô em viagens de charrete até a venda do Caramuru. Enquanto o meu tio tomava uma "branquinha" eu e meu primo comíamos sanduíche de mortadela e paçoquinha. Meu tio Manoel tinha quatro cachorros americanos de caça e sempre o acompanhávamos em suas caçadas. Era muito divertido. Quando os cães "levantavam" alguma paca ou cotia começavam a correr e uivar sem parar. Ai nós tínhamos que correr junto para ver o resultado. As vezes corríamos uma manhã inteira e era só frescura dos cachorros. (não tinha bicho nenhum). Eu gostava muito quando chegava visita à noite. Eu e meu primo ficávamos sentados ao lado do fogão caipira à lenha comendo pipoca e o meu tio, avô  e visita ficavam contando causos de assombração, tomando café feito na hora e fumando "paieros" com fumo tietê.. O duro era dormir depois. A gente sempre acreditava naquelas mentiras que eles contavam. Eles sempre falavam assim: - "Não sei se é verdade, mas lá em Barretos, meu avô contava que aparecia uma luzinha depois da meia noite e acompanhava os cavaleiros e suas comitivas". A gente sempre ajudava a avó na capina e limpeza do quintal e do pomar e em troca ela fazia pra nós cural de milho, bolos e outras guloseimas. Fazíamos casas do Tarzan em cima das árvores. Amarrávamos uma corda para subir e descer da árvore. Íamos a uma floresta que havia lá perto atrás de marfim para fazermos arco e flecha. Os arcos eram tão bons que conseguíamos arremessar flechas a mais de 50 metros de distância. Subíamos em eucaliptos finos, e, estando lá em cima, forçávamos o tronco a inclinar até  alcançarmos o chão. À noite em nosso quarto ficávamos contando "estórias" e piadas que ouvíamos dos adultos. Na falta de piadas novas repetíamos as de sempre. E o pior, sempre ríamos do mesmo jeito  (isso é que é solidariedade). Teve uma época que  fazíamos carrinhos com rodas de pau e apostávamos corrida descendo em alta velocidade o carreador do sítio. Muitas vezes o "breque" falhava e acabávamos parando com o "chifre" no barranco. As corridas sempre acabavam em choro. Um dia resolvermos construir um barco para navegar na represa do meu avô. Usamos um tacho (não deu certo)... usamos a mantimenteira da minha avó (também não deu certo)... Aí o meu tio Mané teve uma feliz ideia. Foi lá no mato e cortou uma árvore de imbaúva que é oca por dentro... juntou dois troncos em forma de "V" e pregou tabuinhas... Aí deu certo... Passamos uma tarde deliciosa remando e pescando lambaris na represa. Tenho muitas outras estórias para contar, mas vai ficar para outro oportunidade. Até lá pessoal!...JOSÉ CARLOS FARINA - ADVOGADO - ROLÂNDIA - PR.
AGENDA DA FOTO: SOU O PRIMEIRO.. COM A CORNETA.. DEPOIS  MEUS IRMÃOS PEDRO e PAULO. O ADULTO É MEU SAUDOSO PAI JOSÉ FARINA FILHO.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

VÍDEO BOSQUE DO JARDIM ROLAND ESTÁ ABANDONADO

VÍDEO OKTOBERFEST ROLÂNDIA

ROLÂNDIA - 46,54% DA POPULAÇÃO VOTARAM CONTRA O JONI

Agora que a poeira baixou comecei a refletir melhor.... quase  metade da população ( 46,54% ) votou sim contra o chumbo e o esquema das "marmitex". Na próxima eleição este povo só votará no candidato de Joni se ele superar todas estas denúncias. Nem tudo está perdido. É questão de tempo e tudo volta a normalidade. Fora o chumbo, Fertfoliar  motosserra, super cabidão de cupinchas, publicidade  e marmitex. Espero que a maioria dos  novos vereadores sejam pessoas de bem.... Alguém sabe se o GAECO já recebeu a cópia do processo das marmitex? JOSÉ CARLOS FARINA

ROLÂNDIA - CARROCEIRO ENTREGA GELADEIRA COM MACONHA NA DELEGACIA

Fabiana Mendes de Arruda, de 27 anos, foi presa na tarde desta quinta-feira (11)  por tráfico de drogas em Rolândia. Ela queria entregar uma geladeira de presente para um dos detentos da carceragem. Os policiais desconfiaram da entrega, que foi feita por um carroceiro (Nilo). Segundo informações da Polícia Civil, a geladeira foi desmontada na frente do entregador. Dentro da porta do eletrodoméstico havia 332 gramas de maconha e 37 gramas de cocaína. O carroceiro levou os policiais até a casa de Fabiana, que foi presa em flagrante.. O carroceiro foi liberado pelo delegado ficando patente a sua inocência, mas Fabiana vai responder processo por tráfico de entorpecentes. Cada uma... Só faltava esta....

NOVOS VÍDEOS DE ROLÂNDIA E REGIÃO By JOSÉ CARLOS FARINA

Anderson Silva lutará Sábado



Anderson Silva lutará para saldar dívida com o Brasil
Redação Bonde
Após a lesão de José Aldo e Quinton 'Rampage' Jackson, que estavam escalados para o UFC Rio III, para enfrentarem Frankie Edgar e Glover Teixeira, respectivamente, Dana White, presidente do Ultimate, convocou Anderson Silva e Rodrigo 'Minotauro' Nogueira para salvarem o evento, que acontece neste final de semana, no Rio de Janeiro. 

Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (11), Anderson Silva revelou o motivo que o fez aceitar o desafio de enfrentar o americano Stephan Bonnar na luta principal. "Estava devendo isso para o povo brasileiro. Todos estiveram envolvidos na luta contra o Chael Sonnen de forma intensa e foi bem bacana. O Brasil mostrou que tem que ser respeitado. Mesmo lutando fora, recebi um apoio enorme e devia isso para o Brasil", comentou. 

"Eu e o mestre (Minotauro) estávamos fazendo um trabalho publicitário e recebemos a ligação do nosso empresário com o convite. Foi automático, um olhou para o outro e dissemos: se você lutar, eu luto. Ai decidimos aceitar", afirmou Anderson Silva que enfrentará o americano nos meio-pesados, categoria acima da qual mantém o cinturão desde 2006. 

A luta de Anderson Silva e Minotauro serão transmitidos ao vivo pela Rede Globo após a exibição do 'Altas Horas', por volta da 1h. O card preliminar começará às 19h45 e terá a transmissão em pay-per-view.

PAULO AUGUSTO FARINA FALA À ROLÂNDIA



Lutamos um bom combate! Jogamos com ética, transparência e respeito à Lei. Não compramos votos, partidos, lideranças ou apoio da imprensa marrom. Sempre fui avesso a tais práticas! Acredito que tais desvios (somado ao atraso cultural) prejudicam nosso amadurecimento democrático. Para amenizar estas disparidades, defendemos o teto máximo de campanha. Logicamente, tal medida não solucionará totalmente estes males. Práticas nocivas como o caixa dois, uso da máquina pública, favorecimento e compra de votos existem (em maior ou menor grau) em todos os sistemas políticos. Entretanto, o teto máximo de campanha é uma forma de amenizar as desigualdades e reduzir a poluição visual, sonora e das vias públicas. Mesmo diante das regras atuais, fizemos uma campanha visionária e precursora: Conseguimos conquistar o apoio, a confiança e o coração de 14,48% dos eleitores rolandenses - a quem somos imensamente gratos! De nossa parte, conservaremos uma atitude de estrita independência retomando nossa histórica militância ambiental e comunitária ao lado daqueles que - mesmo diante de todas as adversidades - acreditam que uma nova História pode e deve ser escrita! Que o Eterno, abençoe Rolândia e nos Fortaleça! Recordando Chico Buarque: Amanhã vai ser outro dia!

DANEIL STEIDLE TEME PELO FUTURO DE ROLÂNDIA




1 - Depois das eleições. Volta a rotina! Que ironia! Não aprendemos nada?!
Um dia antes das eleições municipais uma jornalista brasileira, que mora na Alemanha, publicou estar “fortemente preocupada com a política anti-ambiental de sua cidade natal”. O apelo foi em vão, assim como tantos outros gritos de alerta pela degradação ambiental. Parece que o anti-ambientalismo é profundo e geral. No 1º Mundo a degradação ambiental já foi quase completa e no 3º Mundo não têm como frear. Verificamos em nome de um “desenvolvimento” retrocessos graves na proteção do patrimônio ambiental e uma ânsia consumista nunca antes vista do “inútil e fútil”. Meio ambiente virou um simples chavão e o rótulo “sustentabilidade” serve para qualquer negócio. O anti-ambientalismo se mostra na agressão física, acústica, visual e na indiferença entre as pessoas, no individualismo, na crise existencial e no modelo global de comportamento e economia. Analistas prevêem que um colapso é inevitável. Já é tarde para brecar a situação. Mas para a reconstrução do mundo, no pós-colapso, podemos fornecer valiosos elementos, como foi no pós-dilúvio da história da “Arca de Noé”. Com esta visão positiva podemos de novo acreditar no impossível. Unir esforços e, contra toda lógica do momento, realizar e dividir nossas utopias. E, às vezes, nem precisamos inventar muito. A produção orgânica é uma crescente realidade que pode ser aperfeiçoada. Formas alternativas de associação e de troca são de novo experimentadas. O se aproximar dos ciclos da vida não é só mais uma excentricidade. Muitas experiências ganham sustentação científica e econômica. Conhecer, criar e divulgar modelos pode dar uma enorme satisfação pessoal, além de nos tornar mais “humano”.  Volta o divino na vida pelo reconhecimento do que resta do paraíso na Terra. 

2. Reflexão sobre o COMDEMA;

Há muito tempo tenta se, através do Conselho Municipal do Meio Ambiente (COMDEMA), agir contra o anti-ambientalismo em Rolândia. Num ambiente de desigualdade, porém a luta é injusta, perigosa e sem sucesso. Por melhor que situações para salvar ou proteger o meio ambiente são esclarecidas, no desequilíbrio de forças o lado anti-ambientalista ganha. “Democracia não é a ditadura da maioria” segundo o filósofo Edgar Morin. Portanto, um conselho não é democrático se deixa de oferecer possibilidades de ganho de causa a uma minoria. Participar de um órgão que se denomina “democrático” passa a ser irresponsável, pois as minorias simplesmente servem para legitimar os atos da maioriaPeço, portanto que os membros do Conselho considerem esta colocação para que possamos discutir qual é o melhor caminho de sermos realmente um conselho e não meramente massa de manobra do sistema. Daniel Steidle, Rolândia, 09-10-12.