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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

quinta-feira, 12 de março de 2015

ENTREGA DAS 396 CASAS DO CONJUNTO TOMIE NAGATANI NÃO DEMORA



BB finaliza análise de documentos para entrega do ‘Tomie Nagatani’


Mais uma etapa do processo burocrático para a entrega das 396 unidades do Conjunto Tomie Nagatani, em Rolândia, está prestes a ser finalizada. O Banco do Brasil, através do setor competente, em São Paulo, está analisando a documentação das famílias beneficiadas. Segundo a Secretaria Municipal de Assistência Social, que está monitorando diariamente esse trabalho, o Banco do Brasil deve finalizar a análise dos documentos nos próximos dias e, a partir daí, a instituição – que é o agente financiador da obra – passa a trabalhar na geração dos contratos, o que deve ser feito, segundo estimativa do próprio banco, até o final deste mês de março.

“Vencidas essas etapas, restam a vistoria dos imóveis, que demora cerca de três dias, e a coleta das assinaturas nos contratos, que também não é demorada, para que as famílias, enfim, possam ocupar os imóveis”, afirma a secretária de Assistência Social do município, Fernanda Buranello. “O município já cumpriu com todas suas responsabilidades, na inscrição e seleção das famílias, na busca da documentação necessária e no sorteio das quadras e lotes”, acrescenta Fernanda.

“Agora estamos na expectativa de o Banco do Brasil finalizar as etapas restantes para que as 396 famílias beneficiadas possam finalmente ter a sua casa própria. É compreensível a ansiedade delas, e estamos, eu e o prefeito Johnny, entrando em contato diariamente com os diretores do banco para que a entrega das casas saia o quanto antes.”

Fernanda Buranello esclarece que a geração dos contratos é feita pelo Banco do Brasil e a vistoria dos imóveis é realizada pela construtora e pelas famílias. “Há boatos na cidade de que os contratos já se encontram na Secretaria de Assistência Social. Isso não é verdade”, afirma ela. “Já cumprimos todas as etapas que eram de nossa responsabilidade e, agora, estamos tão ansiosos quanto as próprias famílias em relação ao desfecho desse processo no Banco do Brasil”, diz. “Sabemos da importância da entrega das casas, e estamos atentos em relação a isso.”

SANEPAR aumentará em 10% a produção de água em Rolândia



 
O prefeito de Rolândia autorizou na tarde desta quinta-feira 12 de março a Sanepar a executar obras de transposição de tubos que vão levar água do reservatório da empresa, localizados nos fundos da Arcol (Associação dos Funcionários da Corol) até o reservatório no centro da cidade. São 3 mil metros de rede que vão passar por áreas públicas e também pelo viaduto da PR-986. Esta obra, segundo a Sanepar, vai ampliar em 10% a produção de água em Rolândia. O poço tem capacidade para 97 mil litros/hora.

A autorização foi concedida em audiência na qual o prefeito recebeu gerentes e funcionários da Regional Nordeste da Sanepar. Estiveram no gabinete o gerente geral, em exercício, Wilson Sachetin Marçal, a gerente regional, Mara Lúcia Cesário Pereira Kalinowski, a coordenadora Comercial, Vânia Marissol Silva Ignotti, o coordenador de Manutenção de Rede, Ulisses Lourenço, a técnica em legalização Odete Brun e os engenheiros de Desenvolvimento Operacional André Luiz Hossaka, Rômulo Ruiz Gasparini e Andrei Garcez Barros.

Além de reivindicar o apoio da prefeitura para a obra, o pessoal da Sanepar anunciou que passará a operacionalizar o poço – há anos desativado – localizado na região do Curtume Berger. O poço, com capacidade para 30 mil litros, vai abastecer a região dos jardins Nobre e Cidade Nova e parte do distrito industrial. “Fizemos análises físico-químicas que comprovaram a potabilidade da água daquele poço”, afirma o gerente geral Wilson Marçal. “É uma iniciativa necessária porque aquela é a região que mais está crescendo em Rolândia.”

Também foi comunicado ao prefeito o término das obras de substituição da rede de distribuição do Jardim Nobre. A Sanepar implantou 2 mil metros de tubulação, de 250 mm de diâmetro, visando regularizar o abastecimento de residências e indústrias localizadas na saída para Porecatu. Com a tubulação antiga, mais fina, eram comuns as queixas de moradores sobre o abastecimento – muitas vezes faltava água nas casas.

Projetos futuros

Na audiência com o prefeito, o pessoal da Sanepar falou ainda de projetos futuros da empresa para Rolândia, como a construção de uma Estação de Tratamento de Água (ETA) no Ribeirão Três Bocas para captação de 350 litros por segundo. Apenas o projeto da obra vai custar R$ 1,6 milhão. O orçamento inicial da obra, que vai bombear água para Rolândia e Arapongas, está em R$ 56 milhões. Outro projeto visa aumentar a captação no Ribeirão Jaú em 100 metros cúbicos por hora com a construção de uma elevatória para levar água direto para a região do Jardim Santiago.

A Sanepar planeja também a construção de um reservatório de um milhão de litros na Avenida Japão. “Esta obra está na fase de carta-consulta para obtermos financiamento junto à Caixa Econômica federal”, afirma o gerente geral, Wilson Marçal.

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