JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
ROLÂNDIA - MÃO ÚNICA GERA POLÊMICA
ABAIXO-ASSINADO NA PREFEITURA
O Sr. Milton Luiz dos Santos pediu-me agora pouco para redigir um abaixo-assinado solicitando ao prefeito uma providencia contra um erro infantil do departamento competente da prefeitura. Em todas as cidades civilizadas do mundo as "mãos" são alternadas. Uma "sobe" a outra "desce". Aqui em Rolândia algum inteligente colocou duas juntas subindo. A Santos Dumont e a Manoel Carreira Bernardino. Precisou um portugues/brasileiro dos bons ensinar a este profisional como funciona nas cidades civilizadas. Da forma que está se alguém errar o endereço precisa andar uns 700 metros a mais para voltar. Quando a mão é colocada corretamente a pessoa anda a mais apenas 300 metros. Qualquer coisa a pessoa encarregada do setor pode dar uma voltinha em Londrina que lá funciona tudo certinho. TEXTO e FOTO de JOSÉ CARLOS FARINA - ROLÂNDIA - PR.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Hotel Rolândia - relato de historiador
Relato de um historiador
Pode-se definir patrimônio como aquilo que recebemos como HERANÇA dos nossos antepassados, fazendo parte de nossa estrutura interna, criando nossos valores e moldando nossas identidades. Desta forma, toda sociedade tem seus símbolos, monumentos e MEMÓRIAS, integrantes de um passado que ainda é visível e presente. Um dos deveres do PODER PÚBLICO e direito do cidadão é estabelecer políticas de conservação e preservação desses bens patrimoniais.
Estabelecer políticas de conservação e preservação do patrimônio é um desafio em áreas de colonização recente, como é o caso do Norte do Paraná. As memórias desses lugares, por serem muito imediatas, têm donos e porta-vozes, que não hesitam em apagar ou alterar traços se uma conjuntura qualquer se anuncia no horizonte.
Em toda área que pertenceu à Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNP), a memória e o patrimônio estão constantemente ameaçados. Poderíamos elencar bens nesta região que foram destruídos, mas um dos símbolos da ocupação do Norte do Paraná ESTÁ AMEAÇADO e ainda há TEMPO para que a comunidade se organize, aja e exija proteção. Trata-se do HOTEL ROLÂNDIA.
Construído em 1934 por Victor LARIONOV, o mesmo funcionário da Companhia de Terras que planejou a Avenida Higienópolis em Londrina, o Hotel Rolândia foi a PRIMEIRA edificação da pequena localidade que viria a ser o município do mesmo nome. Era o lugar onde refugiados do fascismo europeu, iMIGRANTES de diversas nacionalidades, comerciantes e aventureiros se hospedavam quando vinham para a região tentar a sorte. Também serviu de BASTÃO para a própria CTNP em seu processo de expansão a noroeste.
OCTOGENÁRIA, a construção em estilo alemão não tem valor econômico significativo, diferentemente de seu terreno, então há que se supor que a venda do Hotel Rolândia é UM RISCO para aquela edificação, que poderia cumprir DIVERSAS FUNÇÕES na comunidade, pois tem condições de uso, uma vez que foi bem cuidado ao longo desses anos.
Significados não faltam para justificar a proteção para uma velha construção em madeira, e elas são de expressão não apenas local, mas regional e estadual. SÍMBOLO emblemático do POVO DO PARANÁ, o hotel hospedou tantas nacionalidades que a cidade de Rolândia tornou-se a expressão mais cabal de uma sociedade multiétnica estabelecida no Sul do País. MARCO VISÍVEL DA MEMÓRIA, o Hotel Rolândia é um dos ÚLTIMOS remanescentes da fase de ocupação da região, o que lhe atribui um valor histórico que poderia ser explorado com FINS educacionais, culturais e turísticos.
Com esses sentidos tão profundos e com simbolismos tão inquietantes, é de se perguntar por que os PODERES PÚBLICO , seja municipal ou estadual, jAMAIS se interessaram em criar LEIS que protegessem esse bem material? Por que na iminência de ser vendido e subtraído da comunidade que inclusive originou, NENHUMA autoridade, representante do povo, dono da memória ou senhor do capital se prontificou a DEFENDER o Hotel Rolândia?
É nessa vacuidade que aos poucos a comunidade está sendo mobilizada. Reconhecendo-se naquela edificação, rolandienses e moradores da região se articulam para IMPEDIR a destruição de um bem que receberam de HERANÇA, documento de uma época que ainda hoje se faz presente na memória e na paisagem, além de ser parte constituinte da IDENTIDADE do Norte do Paraná.
MARCO ANTONIO NEVES SOARES é professor do departamento de História e coordenador do Centro de Documentação e Pesquisa Histórica da Universidade Estadual de Londrina
Marco Antonio Neves Soares
Folha de Londrina – 01-09-2010
Estabelecer políticas de conservação e preservação do patrimônio é um desafio em áreas de colonização recente, como é o caso do Norte do Paraná. As memórias desses lugares, por serem muito imediatas, têm donos e porta-vozes, que não hesitam em apagar ou alterar traços se uma conjuntura qualquer se anuncia no horizonte.
Em toda área que pertenceu à Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNP), a memória e o patrimônio estão constantemente ameaçados. Poderíamos elencar bens nesta região que foram destruídos, mas um dos símbolos da ocupação do Norte do Paraná ESTÁ AMEAÇADO e ainda há TEMPO para que a comunidade se organize, aja e exija proteção. Trata-se do HOTEL ROLÂNDIA.
Construído em 1934 por Victor LARIONOV, o mesmo funcionário da Companhia de Terras que planejou a Avenida Higienópolis em Londrina, o Hotel Rolândia foi a PRIMEIRA edificação da pequena localidade que viria a ser o município do mesmo nome. Era o lugar onde refugiados do fascismo europeu, iMIGRANTES de diversas nacionalidades, comerciantes e aventureiros se hospedavam quando vinham para a região tentar a sorte. Também serviu de BASTÃO para a própria CTNP em seu processo de expansão a noroeste.
OCTOGENÁRIA, a construção em estilo alemão não tem valor econômico significativo, diferentemente de seu terreno, então há que se supor que a venda do Hotel Rolândia é UM RISCO para aquela edificação, que poderia cumprir DIVERSAS FUNÇÕES na comunidade, pois tem condições de uso, uma vez que foi bem cuidado ao longo desses anos.
Significados não faltam para justificar a proteção para uma velha construção em madeira, e elas são de expressão não apenas local, mas regional e estadual. SÍMBOLO emblemático do POVO DO PARANÁ, o hotel hospedou tantas nacionalidades que a cidade de Rolândia tornou-se a expressão mais cabal de uma sociedade multiétnica estabelecida no Sul do País. MARCO VISÍVEL DA MEMÓRIA, o Hotel Rolândia é um dos ÚLTIMOS remanescentes da fase de ocupação da região, o que lhe atribui um valor histórico que poderia ser explorado com FINS educacionais, culturais e turísticos.
Com esses sentidos tão profundos e com simbolismos tão inquietantes, é de se perguntar por que os PODERES PÚBLICO , seja municipal ou estadual, jAMAIS se interessaram em criar LEIS que protegessem esse bem material? Por que na iminência de ser vendido e subtraído da comunidade que inclusive originou, NENHUMA autoridade, representante do povo, dono da memória ou senhor do capital se prontificou a DEFENDER o Hotel Rolândia?
É nessa vacuidade que aos poucos a comunidade está sendo mobilizada. Reconhecendo-se naquela edificação, rolandienses e moradores da região se articulam para IMPEDIR a destruição de um bem que receberam de HERANÇA, documento de uma época que ainda hoje se faz presente na memória e na paisagem, além de ser parte constituinte da IDENTIDADE do Norte do Paraná.
MARCO ANTONIO NEVES SOARES é professor do departamento de História e coordenador do Centro de Documentação e Pesquisa Histórica da Universidade Estadual de Londrina
Marco Antonio Neves Soares
Folha de Londrina – 01-09-2010
ONDE ANDA O GAUCHINHO DO NAC?
GAUCHINHO: QUERO UMA ENTREVISTA
Estou fazendo uma série de homenagens aos ex-craques do Nacional (NAC) dos anos 50 e 60 e assim preciso saber onde anda o Gauchinho, que além de ter sido estrêla do time de Rolândia também foi ídolo do Londrina Esport Club. Alô Gauchinho (ou quem souber) passa um e-mail para mim: "josecarlosfarina@yahoo.com.br".
JOSÉ CARLOS FARINA - ADVOGADO (ROLÂNDIA)segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
PREFEITURA COMPRA O HOTEL ROLÂNDIA
HOTEL VAI VIRAR MUSEU
Graças a Deus conseguimos. Foi necessário a este colunista ingressar com uma ação popular para que a Prefeitura corresse atrás do prejuizo. Através de uma entrevista feita por mim no Youtube com uma moradora do hotel é que descobrimos que o hotel tinha sido vendido e que seria desmanchado a patir do dia 10 de janeiro. No mesmo vídeo consta que a prefeitura nao havia se interessado na compra. Os proprietários por três vezes ofereceram o hotel para a Prefeitura recebendo sempre a resposta que não havia interesse. Agora sim...estamos felizes a aliviados. José Carlos Farina - advogado (Rolândia)
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
POLÍTICA PELO ORKUT EM ROLÂNDIA - PR.
POLÍTICA PELO ORKUT
Em termos de política virtual o municipio de Rolândia, norte do Paraná é exemplo em todo o Brasil. Foram criadas duas comunidades no Orkut sobre a política rolandense já há 4 anos e as mesmas congregam centenas de políticos e aspirantes à política da cidade. A mais antiga é a "Rolândia Politika". A mais nova é a "Eu Amo Rolandia". Na primeira só pessoas devidamente identificadas podem postar. Na segunda é admitido fakes (anônimos). Nada escapa ao ataque dos internautas. São feitas várias denuncias e sugestões ao poder público. Tudo indica que estas comunidade serão a vedete das próximas eleições.
TEXTO E FOTO DE JOSÉ CARLOS FARINA - ADVOGADO (ROLÂNDIA-Pr.)terça-feira, 25 de janeiro de 2011
ROLÂNDIA - PROIBIÇÃO DE NADAR NÃO É CUMPRIDA
VIOLAÇÃO NO PRIMEIRO DIA
Flagramos este grupo de jovens nadando no Lago São Fernando de Rolândia, bem em frente a placa colocada pela prefeitura. Entrevistei a população do local e todos falaram que esta lei não emplaca pois não tem ninguém para fiscalizar.
TEXTO E FOTOS de JOSÉ CARLOS FARINA - ROLÂNDIA
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