JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
ROLÂNDIA - PREFEITURA REALIZA SERVIÇOS NA REGIÃO DO SANTIAGO
Nesta quinta-feira (22), o Bazar da Família realizar distribuição de roupas, calçados e utensílios domésticos. O evento acontece na Escola Monteiro Lobato, das 15 às 18 horas. No mesmo local uma palestra da Defensoria Pública vai esclarecer os moradores sobre divórcio e lei Maria da Penha, das 16 às 17 horas.
DENGUE – Nesta sexta-feira (23) e sábado (24), acontece o mutirão de limpeza contra a Dengue na região do Santiago. A Secretaria de Saúde faz um apelo à população da região para limpar os quintais.
Na sexta, os agentes de endemias entregarão os sacos de lixos e orientarão a população para ajudar no mutirão. No sábado, as equipes da Sanetran vão retirar tudo que possa se tornar um criadouro do mosquito. As residências livres da Dengue recebem um adesivo de aprovação.
ROLÂNDIA - MANIEFESTO EM FAVOR DAS ÁRVORES SÁBADO
Que tal VOCÊ de Araucária, Ipê Roxo, Caviúna, Erva-Mate, Canafístula, Jaracatiá, Aroeira, Pau Jacaré, Cedro, Jacarandá, Peroba-Rosa, Pau Marfim, Araribá, Boleira, Pau Brasil... para fazer parte da
FLORESTA NA RUA!
VAMOS FESTEJAR AS ÁRVORES!
e perguntar:
“Dá pra entender os humanos!”
“O que vai ser da terra sem as árvores?”
FAÇA CHUVA FAÇA SOL, O DESFILE “FLORESTA NA RUA” SERÁ DIA 24 DE SETEMBRO ÀS 10:00 H. EM ROLÂNDIA, NO CENTRO DA CIDADE .
(22 de setembro de 2011)
DANIEL STEIDLE
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
CRÔNICA DO FARINA DE ROLÂNDIA
MINHA INFÂNCIA NA ROÇA EM ROLÂNDIA
Passei a minha infância (anos 60) no Município de Rolândia, norte do Paraná. Como eu tinha os meus avôs, tios e primos morando na zona rural (sítio ) passava todas as férias com eles. Acordávamos bem cedinho... por volta das 6:00 horas. Os passarinhos nos acordavam sempre neste horário com a alvorada. Eram bem-te-vis, pássaros pretos, anús, tizil, sanhaços, sabiás, tico-tico e pombinhas... Corríamos para o curral para pegar leite quente com espuma e açúcar direto no copo. Depois vínhamos para a cozinha comer pão com toucinho ou pão com torresmo. Logo cedo inventávamos um monte de brincadeiras. Uma delas era caçar passarinhos com estilingue. Pegávamos um embornal... o colocávamos atravessado no ombro e íamos para o rio pegar seixos (pequenas pedras arrendondadas). Após, entrávamos no pomar ou no cafezal na esperança de abater uma pomba juriti para o almoço. Mas Deus sempre protegeu estas aves. Nunca consegui matar uma sequer. Bom... então armávamos arapucas para pegá-las. Muitas vezes conseguimos pegá-las. Levávamos as pobrezinhas para o meu tio abater. Após tirar as vísceras e as penas não sobrava quase nada de carne. No verão, na parte da tarde, íamos quase todo dia nadar no riacho. Era um ribeirão pequeno de águas cristalinas e puras. Podíamos até beber água diretamente do rio. Como o rio era muito pequeno, tínhamos que represá-lo. Colocávamos pedras, madeiras e barro. Tínhamos muita paciência e tempo. Caprichávamos tanto que muitas vezes conseguíamos até 0.80 centímetros de profundidade. Nossa!... para nós era melhor que piscina. Água limpa e geladinha. Foi assim que aprendi a nadar. Primeiramente estilo "cachorrinho" e depois "braçada". Tenho até hoje na minha mente a delícia daquelas águas "profundas" e geladas.... Muitas vezes levávamos peneira para pescarmos. íamos peneirando a água próximo ao barranco, trazendo para cima, barro, pedras e (quando dava sorte) lambaris e camarões de água doce. Mas, o que mais pegávamos eram carangueiros e girinos (filhotes de sapo). Saíamos sempre também a passear à cavalo. Meu avô tinha duas éguas, a Serena e a Gaucha. As duas eram negras e tinham manchas brancas na testa. Eram lindas. Eu sempre montava a Gaucha que era mais mansa e o meu primo a Serena que era arisca. As vezes íamos longe. Até o Caramurú. Não havia perigo... Não tinha bandido... Não tinha ladrão... Era um prazer incrível poder respirar aquela brisa com o cheiro da florada dos eucaliptos e flores silvestres. Era tudo tão bonito... aqueles cafezais... os trabalhadores capinando a roça...os cumprimentos... tarde!... dia!... (quase ninguém falava bom dia!.. Boa tarde!...) As vezes apostávamos corrida. (eu perdia sempre e ainda gritava: - me espera preto (apelido do Toninho). Ao chegarmos em casa andávamos com as pernas abertas por causa das feridas que se formavam nas nádegas. Era uma cavalgada hoje e um período de descanso de pelo menos uns cinco dias para que as feridas cicatrizassem. Eu, meu primos e irmãos adorávamos também acompanhar meu tio e meu avô em viagens de charrete até a venda do Caramurú. Enquanto o meu tio tomava uma "branquinha" eu e meu primo comíamos sanduiche de mortadela e paçoquinha. Meu tio Manoel tinha quatro cachorros americanos de caça e sempre o acompanhávamos em suas caçadas. Era muito divertido. Quando os cães "levantavam" alguma paca ou cotia começavam a correr e uivar sem parar. Ai nós tínhamos que correr junto para ver o resultado. As vezes corríamos uma manhã inteira e era só frescura dos cachorros. (não tinha bicho nenhum). Eu gostava muito quando chegava visita à noite. Eu e meu primo ficávamos sentados ao lado do fogão caipira à lenha comendo pipoca e o meu tio, avô e visita ficavam contando causos de assombração. O duro era dormir depois. A gente sempre acreditava naquelas mentiras que eles contavam. Eles sempre falavam assim: - "Não sei se é verdade, mas lá em Barretos, meu avô contava que aparecia uma luzinha depois da meia noite e acompanhava os cavaleiros e suas comitivas". A gente sempre ajudava a avó na capina e limpeza do quintal e do pomar e em troca ela fazia pra nós cural de milho, bolos e outras guloseimas. Fazíamos casas do Tarzan em cima das árvores. Amarrávamos uma corda para subir e descer da árvore. Íamos a uma floresta que havia lá perto atrás de marfim para fazermos arco e flexa. Os arcos eram tão bons que conseguíamos arremessar flexas a mais de 50 metros de distância. Subíamos em eucaliptos finos, e, estando lá em cima, forçávamos o tronco a inclinar até alcançarmos o chão. À noite em nosso quarto ficávamos contando "estórias" e piadas que ouvíamos dos adultos. Na falta de piadas novas repetíamos as de sempre. E o pior, sempre ríamos do mesmo jeito (isso é que é solidariedade). Teve uma época que fazíamos carrinhos com rodas de pau e apostávamos corrida descendo em alta velocidade o carreador do sítio. Muitas vezes o "breque" falhava e acabávamos parando com o "chifre" no barranco. As corridas sempre acabavam em chôro. Um dia resolvermos construir um barco para navegar na represa do meu avô. Usamos um tacho (não deu certo)... usamos a mantimenteira da minha avó (também não deu certo)... Aí o meu tio Mané teve uma feliz ideia. Foi lá no mato e cortou uma árvore de imbaúva que é oca por dentro... juntou dois troncos em forma de "V" e pregou taboinhas... Aí deu certo... Passamos uma tarde deliciosa remando e pescando lambaris na represa. Tenho muitas outras estórias para contar, mas vai ficar para outro oportunidade. Até lá pessoal!...JOSÉ CARLOS FARINA - ADVOGADO - ROLÂNDIA - PR. ( http://cronicasgratuitas.blogspot.com/ )
PREFEITURA DE ROLÂNDIA PLANTA 150 ÁRVORES
PLANTIO DE 150 MUDAS MARCA DIA DA ÁRVORE EM ROLÂNDIA
O Sítio Ouro Verde em Rolândia foi o palco da comemoração do dia da árvore na manhã desta quarta (21). O Prefeito de Rolândia Johnny Lehmann, o Diretor da Dori Alimentos Osmar José Chaves e os professore e alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Rolândia (APAE) estiveram juntos no evento de conscientização e solidariedade.
No total, 150 mudas nativas foram plantadas em comemoração ao Dia da Árvore e também ao dia Nacional de Luta dos Portadores de Deficiência. O Programa de sustentabilidade da empresa que já plantou quase 20 mil árvores em 8 anos, vem desde 2003, transformando o problema da destinação de resíduos industriais em benefício ao meio ambiente.
A Prefeitura de Rolândia desde 2009 intensificou a parceria com a empresa na busca de soluções para o eco sistema. “Queremos todos os rolandenses voltados para a preservação do meio ambiente. Iniciativas como está da Dori Alimentos e da Prefeitura vão fazer de Rolândia um exemplo de preservação do meio ambiente”, afirmou o prefeito.
“Ao envolver os mais de 100 meninos e meninas da APAE, damos uma verdadeira aula de inclusão, conscientização e afetividade em prol do nosso eco sistema”, declarou o diretor Osmar Chaves.
Também estiveram presentes à comemoração, o Secretário de agricultura e Meio Ambiente Waldiceu Verri e da empresa Dori: o gerente Cássio Michetti, o técnico Juliano Canonio Pimenta e o assistente Pedro Ezequiel Filho, todos do Sistema de Gestão Ambiental da empresa.
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