JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

quarta-feira, 25 de maio de 2011

ROLÂNDIA - ATÉ QUE ENFIM A RUA ARMANDO DO LAGO SERÁ ASFALTADA

REIVINDICAÇÃO ANTIGA

(Foto by José Carlos Farina)
A Rua Armando do Lago Albuquerque localizada nas proximidades da Faculdade Paranaense (Faccar) será enfim asfaltada, segundo a prefeitura. A avenida, de pista dupla, facilitará o acesso dos moradores do conjunto Novo Horizonte, bem como ampliará as vias com destino à faculdade, ao Batalhão de Polícia Militar, ao conjunto Horácio Cabral, ao futuro Parque Yumê e aos sentidos Distrito/Centro.
A obra, orçada em R$ 804.569,61, contará com mais de oito mil metros quadrados de pavimentação, incluindo-se 1.402 metros quadrados de calçada e 18 rampas de acesso aos deficientes; bem como 63 árvores e 3.289 metros quadrados de gramado. (fonte Assessoria de imprensa da prefeitura)



ROLÂNDIA - VEREADOR ROBERTO PORTO QUER REDUÇÃO NOS SALÁRIOS DOS VEREADORES

SAIU NA COMUNIDADE "EU AMO ROLÂNDIA" DO ORKUT:

JEfFERSON POSTOU:
"Roberto Porto propõe a redução do salário dos vereadores, hoje um vereador em Rolandia recebe em torno de 5.000,00 por mês, a proposta do Vereador Roberto é que a Câmara Municipal passe a remunerar cada  vereador no máximo em 3.000,00."
Esta proposição tem o meu apoio.

ABRAÇOS

Agradecemos o apoio e as visitas diárias ao blog das seguintes pessoas:
Campiolo da Roland-Couros
Agnaldo do Grupo Califórnia
Gilberto da Pag-Menos Confecções
Madeireira Cambará
Gilberto Papagaio do NAC
Jogadores do NAC
Torcida do NAC
Paulo Augusto Farina da Engenharia Farina
Fabrício Paiva da Prefeitura
Milton Luiz dos Santos da Associação Ecológica de Rolândia
Daniel Rosenthal (agricultor)
Jonathan Traumann (médico)
Dr. Horácio Negrão (advogado)
Dr. Paulo Costa (advogado)
Beth Aidar (professora - São Carlos-SP.)
Tetê Blaucht - Rio Grande do Sul
Bruna Farina e Lê - Inglaterra
* Tem mais alguns que ainda não descobri quem são....(risos)
Não vá para a cama sem ler a últimas do Blog

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UM ABRAÇO DO FARINA

terça-feira, 24 de maio de 2011

VÍDEOS SOBRE CAVALGADAS, CAVALOS E CAVALEIROS - By FARINA

ESSE SIM É UM BOM JUIZ DE DIREITO - LEIA - VALE A PENA

EXEMPLO PARA TODOS OS JUIZES DO BRASIL

            Meus Caros:
            Vale ler os fundamentos da decisão.
            Faz bem ao coração e ao espírito do advogado e cidadão reafirmar suas origens: quem sou, de onde vim?


Decisão do Desembargador José Luiz Palma Bisson, do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferida num Recurso de Agravo de Instrumento ajuizado contra despacho de um Magistrado da cidade de Marília (SP), que negou os benefícios da Justiça Gratuita a um menor, filho de um marceneiro que morreu depois de ser atropelado por uma motocicleta. O menor ajuizou uma ação de indenização contra o causador do acidente pedindo pensão de um salário mínimo mais danos morais decorrentes do falecimento do pai.
Por não ter condições financeiras para pagar custas do processo o menor pediu a gratuidade prevista na Lei 1060/50. O Juiz, no entanto, negou-lhe o direito dizendo não ter apresentado prova de pobreza e, também, por estar representado no processo por "advogado particular". A decisão proferida pelo
Tribunal de Justiça de São Paulo a partir do voto do Desembargador Palma Bisson é daquelas que merecem ser comentadas, guardadas e relidas diariamente por todos os que militam no Judiciário.

Transcrevo a íntegra do voto:

“É o relatório. Que sorte a sua, menino, depois do azar de perder o pai e ter sido vitimado por um filho de coração duro - ou sem ele -, com o indeferimento da gratuidade que você perseguia. Um dedo de sorte apenas, é verdade, mas de sorte rara, que a loteria do distribuidor, perversa por natureza, não costuma proporcionar. Fez caber a mim, com efeito, filho de marceneiro como você, a missão de reavaliar a sua fortuna.
Aquela para mim maior, aliás, pelo meu pai - por Deus ainda vivente e trabalhador - legada, olha-me agora. É uma plaina manual feita por ele em paubrasil, e que, aparentemente enfeitando o meu gabinete de trabalho, a rigor diuturnamente avisa quem sou, de onde vim e com que cuidado extremo, cuidado de artesão marceneiro, devo tratar as pessoas que me vêm a julgamento disfarçados de autos processuais, tantos são os que nestes vêem apenas papel repetido. É uma plaina que faz lembrar, sobretudo, meus caros dias de menino, em que t
rabalhei com meu pai e tantos outros marceneiros como ele, derretendo cola coqueiro - que nem existe mais - num velho fogão a gravetos que nunca faltavam na oficina de marcenaria em que cresci; fogão cheiroso da queima da madeira e do pão com manteiga, ali tostado no paralelo da faina menina.
Desde esses dias, que você menino desafortunadamente não terá, eu hauri a certeza de que os marceneiros não são ricos não, de dinheiro ao menos. São os marceneiros nesta Terra até hoje, menino saiba, como aquele José, pai do menino Deus, que até o julgador singular deveria saber quem é.
O seu pai, menino, desses marceneiros era. Foi atropelado na volta a pé do trabalho, o que, nesses dias em que qualquer um é motorizado, já é sinal de pobreza bastante. E se tornava para descansar em casa posta no Conjunto Habitacional Monte Castelo, no castelo somente em nome habitava, sinal de pobreza exuberante.
Claro como a luz, igualmente, é o fato de que você, menino, no pedir pensão de apenas um salário mínimo, pede não mais que para comer. Logo, para quem quer e consegue ver nas aplainadas entrelinhas da sua vida, o que você nela tem de sobra, menino, é a fome não saciada dos pobres.
Por conseguinte um deles é, e não deixa de sê-lo, saiba mais uma vez, nem por estar contando com defensor particular. O ser filho de marceneiro me ensinou inclusive a não ver nesse detalhe um sinal de riqueza do cliente; antes e ao revés a nele divisar um gesto de pureza do causídico. Tantas, deveras, foram as causas pobres que patrocinei quando advogava, em troca quase sempre de nada, ou, em certa feita, como me lembro com a boca cheia d'água, de um prato de alvas balas de coco, verba honorária em riqueza jamais superada pelo lúdico e inesquecível prazer que me proporcionou.
Ademais, onde está escrito que pobre que se preza deve procurar somente os advogados dos pobres para defendê-lo? Quiçá no livro grosso dos preconceitos...
Enfim, menino, tudo isso é para dizer que você merece sim a gratuidade, em razão da pobreza que, no seu caso, grita a plenos pulmões para quem quer e consegue ouvir.
Fica este seu agravo de instrumento então provido; mantida fica, agora com ares de definitiva, a antecipação da tutela recursal.
É como marceneiro que voto.
JOSÉ LUIZ PALMA BISSON -- Relator Sorteado”
MEU COMENTÁRIO: DEUS TE ABENÇOE JUIZ/DESEMBARGADOR. NÃO É DIFICIL SER JUIZ DESDE QUE SE JULGUE TAMBÉM COM O CORAÇÃO. COM RELAÇÃO AO OUTRO JUIZ: MEUS PÊSAMES....