JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

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O antigo IBC e os 1.000 Empregos Esperados!

(Olha o tamanho do barracão do antigo IBC!)

Em 2001 uma das unidades do antigo IBC (Instituto Brasileiro do Café) de Rolândia foi doado para o município, assim como aconteceu em várias cidades brasileiras.
Na época em "que conseguimos" a cessão do imóvel da União, Apucarana dava o exemplo quando aproveitou os enormes barracões para abrigar uma incubadora industrial, que abrigou dezenas de micro empresas em um único local. Aliás, ano passado eles conseuiram um segundo prédio do IBC para usar com o mesmo fim da conquista anterior.
Rolândia, na gestão do ex-prefeito Eurides Moura, foi na contra mão da história quando cedeu toda aquela infraestrutura para uma única empresa. Naquela época eu achei um verdadeiro erro, e não mudei minha opinião em relação a isso.
Lembro bem que a promessa era que em pouco tempo, cerca de 1.000 empregos seriam gerados no local. Até hoje (10 anos) isso não aconteceu. Conversando com amigos que trabalham na empresa, fiquei sabendo que o número de funcionários não chega a 400.

Se fosse uma Incubadora Industrial?

Imagino que se toda aquela estrutura estivesse servindo como uma "Incubadora Industrial" o número de empregos gerados seguramente seria maior que o número que a empresa emprega hoje. Ali, com toda certeza, poderia abrigar empresas do ramo têxtil. Quantos são os empresários que estão pagando aluguel de barracões? Hoje esse (micro) empresário paga, além de impostos, funcionários, matéria prima, luz, telefone, transporte, etc.
Seria uma "mãozinha" que o poder público municipal estaria dando, e sem ônus para o contribuinte.
Que no futuro não cometa-se um erro novamente.
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COMENTÁRIO:
Há muitos anos tbm fiz a mesma denúncia na Coluna do Farina da Tribuna. Ninguém deu importância e o homem foi reeleito. Mas vc está certo. Parabéns!... JOSÉ CARLOS FARINA

FELIZ SEM SEXO?

BONDE.COM.BR


Dizem que a castidade é uma virtude. Mas quando a abstinência sexual não é voluntária pode transformar-se num tormento e até afetar a saúde


O sexo, ao contrário de comer e de beber, não é uma das funções vitais do ser humano, embora a Organização Mundial de Saúde inclua o sexo como um dos indicativos da qualidade de vida, ao lado de itens como atividade física e alimentação equilibrada, desde que seja seguro e prazeroso. 


Mas afinal podemos ser felizes sem sexo? Ou corremos o risco de sofrer de algum transtorno físico ou psíquico? Segundo especialistas, tudo depende da importância que cada um atribui à atividade sexual.


Depressão


Um estudo publicado pelo "The Journal of Sexual Research", do qual participaram 82 homens e mulheres com mais de 30 anos que ou ainda eram virgens, ou estavam há mais de um ano sem sexo. O objetivo era saber se essas pessoas se consideravam felizes ou se sofriam de algum problema. As conclusões foram desoladoras: 100% dos pacientes apresentaram sintomas de depressão e níveis de autoestima muito baixos que se repercutiam em outras áreas, como o trabalho. Além disso, todos se sentiam infelizes. 


Os autores do estudo, coordenado por Elizabeth Burgess, professora auxiliar de Sociologia na University Research of Georgia, nos Estados Unidos, concluíram que o sexo era um fator influente nesse estado depressivo. Mas não é obrigatório que seja assim. Existem abstinentes que não apresentam sintomatologias depressivas, afirma o sexólogo Júlio Machado Vaz.


É verdade que somos pessoas sexuadas e renunciar a isso equivale a cortar com um aspecto chave da nossa natureza. Isto não quer dizer que a abstinência seja uma opção ilegítima. "Se essa é a vontade da pessoa, é ela que a legitima", afirma Rosário Gomes, sexóloga e psicóloga clínica. E acrescenta: "Os problemas surgem quando a abstinência é involuntária".


Disfunções sexuais


A abstinência sexual muito prolongada e involuntária pode ser originada por diversos transtornos psicológicos.


"Pode haver uma dificuldade no âmbito da interação social, ou da abordagem com o outro e, às vezes, há dificuldade em encontrar novas pessoas. Na sociedade individualista em que vivemos, isso é cada vez mais comum", diz a sexóloga Rosário Gomes.


Mas isso não é o mais grave. "Uma abstinência forçada e prolongada pode aumentar os níveis de insegurança e ansiedade quanto ao desempenho sexual, o que, por sua vez, facilita os problemas sexuais", afirma Júlio Machado Vaz.


Sem sexo por opção


Até o casamento ou para o resto da vida, algumas pessoas decidem abrir mão da vida sexual. Na contramão da superestimulação sexual presente nas mais diversas esferas, muitas pessoas optam, em pleno século 21, por um "namoro casto" antes do casamento, ou até pela eliminação completa da vida sexual. E isso acontece Seja por motivos religiosos, filosóficos ou até mesmo pelo simples fato de não sentirem o menor desejo: são os assexuais, comportamento que os especialistas já começam a chamar de quarta orientação sexual.


Segundo matéria publicada nesta semana pela revista Isto É, além dos héteros, homos e bissexuais, os assexuais formam uma outra vertente da sexualidade, que não é nova. Apenas as pessoas sem desejo de fazer sexo estariam finalmente assumindo um traço de sua personalidade – até como resposta à pressão por um desempenho sexual fantástico imposto pela sociedade atual.


Os assexuais (que podem ser tanto héteros quanto homossexuais) não deixam de lado os relacionamentos amorosos. Acreditam, porém, que carinho e romantismo são suficientes para levar uma relação adiante.


Terapeuta de casais há 35 anos, a sexóloga Ana Maria Zampieri, autora do livro "Erotismo, sexualidade, casamento e infidelidade", lembra que pessoas que amam o parceiro mas não o desejam sexualmente sempre estiveram presentes no consultório. "A diferença é que, no passado, isso só era revelado durante o casamento e ficava relacionado ao tempo de convivência", diz. Como hoje as pessoas casam mais tarde – ou nem casam –, a indiferença ao sexo fica evidente.


Mas antes de achar que você se enquadra neste perfil, vale lembrar que a falta de libido é uma disfunção sexual que precisa de tratamento terapêutico. "É importante uma avaliação psicológica para saber se quem se classifica como assexual não está mascarando problemas sérios", alerta o ginecologista Gerson Lopes, coordenador da Associação S.a.b.e.r. – Saúde, Amor, Bem-estar e Responsabilidade em entrevista à Isto É. De acordo com o médico, o desejo minguado pode ser patologia quando causado por traumas. Já quem se sente tranquilo e feliz ao trocar o sexo por qualquer outra atividade, não precisa se preocupar. (Fontes: Revistas Vida Brasil e Isto É)