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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

domingo, 13 de novembro de 2011

PROTESTO COM CRUZES NO BOSQUE DE LONDRINA


GRUPO DISSE QUE VAI RESISTIR A ESTE QUE JÁ É CONSIDERADO O MAIOR CRIME AMBIENTAL DE  LONDRINA DE TODOS OS TEMPOS.
MUITOS PERGUNTAM OS NOMES DOS ENGENHEIROS QUE COMETERAM ESTA "BURRADA". (NÃO TEMOS OUTRA PALAVRA MELHOR  PARA EXPRESSAR ESTE CRIME E TRAIÇÃO À MEMÓRIA DOS PIONEIROS)
http://www.youtube.com/watch?v=sZykM_-45k8

MATÉRIA DO JORNAL DE LONDRINA A SEGUIR...


Gilberto Abelha / Jornal de Londrina
Gilberto Abelha / Jornal de Londrina / Cruzes brancas para cada árvore cortada: protestoCruzes brancas para cada árvore cortada: protesto
LONDRINA

Grupo coloca cruzes no Bosque Municipal contra corte de árvores

Aproximadamente 60 pessoas protestaram pelo corte de 20 árvores no local. Prefeitura pretende reabrir o tráfego de veículos pelo bosque
13/11/2011 | 17:36Daniel Costa

Aproximadamente 60 pessoas protestaram, na tarde deste domingo (13), no Bosque Municipal, na área central deLondrina. O grupo, intitulado Ocupa Londrina, é contrário ao corte de 20 árvores do local para o projeto de reabertura do bosque para o tráfego de veículos pela Rua Piauí. Cruzes brancas foram colocadas no antigo lugar das árvores.
Enquanto integrantes do grupo discursavam, o aposentado Gildo Molina, 70 anos, observava com tristeza os galhos espalhados. Morador da região há 14 anos, ele contou que usa o bosque para a realização de caminhadas e joga baralho com os amigos. “Ver isso dá um dor no coração. São árvores nativas, algumas em extinção. O que está acontecendo aqui é um crime ambiental”, disse.
O mestrando em arquitetura e urbanismo Deyvid Reis, 32 anos, argumentou que com o corte das árvores a prefeitura vai contra a tendência da sustentabilidade ambiental. “Estão acabando com o verde para dar lugar para os automóveis.”
Moradora da região há seis anos, a estudante Lidiane Lourençato, 25 anos, disse estar decepcionada com o corte das árvores. Ela utiliza o local para realizar caminhadas e passear. “É gostoso sair de manhã e andar pelo bosque. Com todos os problemas enfrentados no local, como as pombas e a insegurança, é preciso melhorar e não piorar.”
O protesto foi organizado pelo grupo Ocupa Londrina, que surgiu nas redes sociais, e quer evitar que o bosque seja aberto para o trânsito de veículos. Para o jornalista Guto Rocha, que postou no Facebook fotos do momento do corte das árvores dando origem ao movimento, disse que é solução apresentada pela prefeitura é sem nexo. “Eles querem abrir a rua para ligar nada a lugar nenhum, pois há 200 metros a via acaba. É preciso revitalizar o bosque, não acaba com ele”.
Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ippul), a Secretaria de Obras e a Secretaria de Meio Ambiente (Sema)não informaram a data prevista para a reabertura da rua.

sábado, 12 de novembro de 2011

VÍDEO DA BANDA DA POLÍCIA MILITAR EM ROLÂNDIA

A SITUAÇÃO DE LUPI SE AGRAVA MUITO

VEJA.ABRIL


Ministro viajou em avião pago por dono de ONGs acusadas de fraudar Ministério do Trabalho; pior: o dito-cujo estava junto. Pior ainda: disse a deputados, em depoimento oficial, que isso não aconteceu

É… O ministro Carlos Lupi ama demais da conta a presidente Dilma Rousseff! Pena que seu amor pela ética pública e pela, como posso chamar?, congruência entre versão e fatos não tenha igual intensidade. A VEJA desta semana traz uma reportagem de seis páginas, de autoria de Daniel Pereira, Hugo Marques, Gustavo Ribeiro e Paulo Celso Pereira, que demonstra, mais uma vez, por que a permanência deste senhor no Ministério do Trabalho é um acinte. Dilma terá de escolher entre a baba amorosa do ministro e a decência. A síntese da pilantragem de agora é a seguinte: em viagem oficial ao Maranhão, Lupi usou um avião alugado por um dos principais acusados de desviar dinheiro de convênios com o ministério. E o tal acusado estava entre os passageiros! Indagado na Câmara se conhecia o dito-cujo ou se já tinha voado com ele, o fanfarrão negou de pés juntos. Vale dizer: contou aos deputados, numa sessão oficial, aquela coisa que é o oposto da verdade. É caso para demissão sumária e para CPI. Insisto: não se tinha uma evidência dessa gravidade contra Orlando Silva, por exemplo.
Reproduzo trechos da reportagem. Leia a íntegra na versão impressa da revista.
Na manhã do dia 13 de dezembro de 2009, um avião de pequeno porte decolou de Imperatriz com destino a Timon, também no estado do Maranhão. Quando o King-Air branco com detalhes em azul, de prefixo PT-ONJ, já cruzava o céu na altitude e na velocidade determinadas no plano de voo, o então assessor do Ministério do Trabalho Weverton Rocha tomou um susto. Pela janela, ele viu um rastro de fumaça perto do tanque de combustível. Disciplinado, avisou imediatamente seu chefe, o ministro Carlos Lupi: “Olha, parece que está vazando querosene”. Osso duro de roer, como se definiu na semana passada, Lupi reagiu com a confiança e a verborragia que lhe são peculiares. “Nada de mau vai nos acontecer. Tenho 49 orixás que me acompanham”, disse, ecoando um de seus mantras prediletos. Em seguida, o ministro avisou o comandante do problema. O avião retornou a Imperatriz, foi consertado e retomou a viagem ao destino final. Estavam a bordo também o ex-governador do Maranhão Jackson Lago, já falecido, o então secretário de Políticas Públicas de Emprego do ministério, Ezequiel de Sousa Nascimento, e um convidado especial - o gaúcho Adair Meira. Naquele domingo, Lupi, Rocha, Lago e Nascimento, todos do PDT, participaram de um ato político em Timon. Nos dois dias anteriores, percorreram sete municípios maranhenses em uma intensa agenda oficial, divulgada no site do Ministério do Trabalho, reservada ao lançamento de um programa de qualificação profissional no estado. Nos trajetos entre cidades, usaram o mesmo King-Air e estiveram sempre acompanhados do convidado especial Adair Meira a bordo.
Meira não é do PDT, mas tem relações intestinais com o partido. Ele comanda uma rede de ONGs que têm contratos milionários com o Ministério do Trabalho. Era, portanto, um interessado direto no programa que estava sendo anunciado no Maranhão. Mais do que isso. Foi Meira quem “providenciou” o King-Air que transportou o ministro e os pedetistas do governo pelo Maranhão, numa daqueles clássicas confraternizações entre interesses públicos e privados, cuja despesa acaba sempre pendurada na conta do contribuinte. O ministro Carlos Lupi cumpriu uma agenda oficial, usando um avião privado, pago por um dono de ONG que tem negócios com o ministério. E, pior, um dono de ONG acusado de fraudar o próprio ministério. (…)
Aos deputados, Lupi afirmou desconhecer Adair Meira. “Eu não tenho relação nenhuma, absolutamente nenhuma, com o - como é o nome? - seu Adair”. afirmou, num providencial lapso de memória. Depois, emendou: “Posso ter e devo ter encontrado com ele em algum convênio público. Não sei onde ele mora.” Quanta descortesia. No fim de 2010, um ano após o tour maranhense, a Fundação Pró-Cerrado e a Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renaspi), duas ONGs de Meira, receberam do Ministério do Trabalho, numa solenidade em Brasília, o Selo Parceiros da Aprendizagem, concedido a entidades consideradas de excelência na formação profissional. Na mesma ocasião, a Renaspi foi escolhida pelo ministério como parceira num projeto para qualificar trabalhadores no Maranhão - isso apesar de ter credenciais nem de longe abonadoras. A Procuradoria da República já pediu a devolução de recursos públicos embolsados pelas entidades de Meira. A Controladoria-Geral da União (CGU ), por sua vez, apontou uma série de irregularidades nos contratos executados por ela. Na audiência com os deputados, Lupi garantiu que quase nunca viaja em aviões particulares. E assegurou que jamais se locomoveu à custa de Meira. “Nunca andei em aeronave pessoal nem dele nem de ninguém”, disse o ministro. Lupi esqueceu de combinar a versão com um de seus antigos assessores.
(…)

Leia a íntegra na revista. Como se nota, não precisa ser uma bala para tirar Lupi do Ministério do Trabalho. Basta a ética pública.

Por Reinaldo Azevedo

FARINA PUBLICA MATÉRIA NO SITE UNIÃO CONTRA A DESTRUIÇÃO DO BOSQUE DE LONDRINA

JOVENS DE LONDRINA PROTESTAM CONTRA A DESTRUIÇÃO DO BOSQUE

BONDENEWS

André Bueno/Bonde
Manifestantes conversam sobre os protestos que serão realizados no Bosque Municipal
André Bueno/Bonde
Faixa repudiando a derrubada das 17 árvores também foi fixada no local
André Bueno/Bonde
Cartaz chama atenção pelo descaso dos órgãos públicos com o local
André Bueno/Bonde
Grupo fará atividades durante 10 dias protestando pelo projeto de revitalização
Cerca de 50 manifestantes se reuniram na tarde deste sábado (12), no Bosque Municipal de Londrina, para iniciar uma série de atividades de protesto contra a derrubada de 17 árvores no local, ocorrida na manhã de sexta-feira (11). 



A manifestação repudiando o fato ocorreu após uma foto ser postada no Facebook pelo jornalista Guto Rocha. "Acredito que não mudará nada o fluxo de veículos, e, sim, haverá mais sobrecarga de carros nas ruas ao lado do espaço. Matar as árvores não resolverá os problemas aos arredores do Bosque", argumentou. 


Na ocasião, ficou definido que haverá protestos durante 10 dias no Bosque, sendo que durante as atividades serão realizados: o 'abraço no Bosque', o 'funeral das árvores', o 'replantio de mudas' e 'revitalização e limpeza do espaço'. Além disso, segundo uma das organizadores, Gisele Almeida, haverá também protestos parainformar o público que utiliza o Igapó II sobre as ações no Bosque Municipal. 


"O pessoal não ocupará o local por 24 horas e, sim, iremos utilizar o espaço com manifestações para mostrar o erro que cometeram. Queremos chamar a atenção de Londrina para o assassinato que aconteceu neste espaço", enfatizou Gisele. "Pretendemos também ir á Câmara Municipal pedir explicações do que aconteceu aqui para que outros espaços não sejam atingidos por projetos como este", complementou. 


A iniciativa uniu diversos estudantes que conversaram sobre a legitimidade da ação, já que conforme eles, a Secretaria do Meio Ambiente, Secretaria de Obras, CMTU e o próprio Prefeito Barbosa Neto não divulgaram as ações que iriam acontecer no Bosque Municipal. Além disso, questionaram o fato de que a revitalização poderia trazer mais segurança aos frequentadores, tendo em vista de que há a Guarda Municipal no local. 

O projeto de revitalização do espaço foi elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul) para que haja um fluxo maior de veículos na rua Piauí, entre as avenidas São Paulo e Rio de Janeiro. 

PROTESTO HOJE PELA PRESERVAÇÃO DO BOSQUE DE LONDRINA